Governo Bolsonaro tem que dar certo pelo bem do País, diz deputado Paulo Caleffi

“Coloco a reforma administrativa em primeiro lugar, e a tributária em segundo; reduzir burocracia e impostos”, afirma deputado Paulo Caleffi Paulo Vicente Caleffi (PSD) tomou posse no dia 4 de maio como deputado federal. Aos 72 anos, o empresário de setor de logística e transportes assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados no lugar do colega de partido Danrlei de Deus, que se licenciou do cargo para assumir a Secretaria de Esportes e Lazer do Rio Grande do Sul. Natural de Bento Gonçalves, Caleffi é o primeiro político oriundo da “Capital do Vinho” a assumir uma vaga no Congresso desde 1991, quando Darci Pozza e Paulo Mincarone deixaram seus mandatos de deputados federais. Em sua cidade natal, Caleffi ficou segundo lugar nas eleições para a prefeitura municipal em 2020, uma disputa que ainda está sendo travada na Justiça Eleitoral, devido a um processo para cassação da chapa vencedora. Ex-presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (Fetransul), Caleffi critica a criação da tabela do frete para o transporte rodoviário, medida tomada pelo governo de Michel Temer (MDB) após a greve dos caminhoneiros de 2018. Segundo o deputado, a tabela não soluciona os problemas da remuneração da categoria. “Não vai ser um canetaço que vai resolver as questões da lei de mercado”, destaca. Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, Caleffi fala sobre as ações governamentais nas áreas de transportes e suas expectativas para a aprovação de reformas na Câmara dos Deputados, entre outros temas. Jornal do Comércio – Apesar da grande importância econômica de Bento Gonçalves para o Rio Grande do Sul, fazia 30 anos que a cidade não tinha um deputado federal. Pode-se dizer que a cidade tem força econômica, mas não política? Paulo Vicente Caleffi – Não diria que a força política de Bento Gonçalves é fraca, mas seus políticos não conseguiram se destacar. Mesmo eu, não fui eleito deputado, fui eleito suplente de deputado. Conseguimos juntar 19 mil votos de Bento mais 12 mil votos da região para eu ficar na primeira suplência do PSD. É muito difícil, principalmente na nossa conjuntura eleitoral, para uma pessoa que não faz parte da política conseguir se eleger, 40 dias para fazer campanha é muito pouco tempo. Temos agora um deputado que nunca fui uma pessoa que ocupou um cargo político, vai direto de empresário para deputado federal. JC – O senhor tem uma atuação de muitos anos no setor de transporte e logística. Deve dar ênfase a esses temas no seu mandato? Caleffi – Meu conhecimento sempre foi na área de gestão. Trabalhei em uma empresa de transportes, presidi sindicato e federação de empresas rodoviárias e fui secretário-geral durante 18 anos da Câmara Interamericana de Transportes, que abrange todos os modais, aéreo, marítimo, pluvial e ferroviário. Tenho mais conhecimento nessa área, mas fui professor de economia regional urbana, de análise microeconômica; durante 14 anos lecionei em universidade. Tenho formação como advogado, economista e trabalhei no setor privado, em empresas do ramo agropecuário, construção, estaleiro naval… Meu último cargo foi em tecnologia avançada, em uma empresa de dirigíveis para transporte de carga. Então, pela minha experiência, vou ocupar uma cadeira onde não serão apenas os setores de transporte e logística unicamente privilegiados. JC – Como o senhor avalia o governo Jair Bolsonaro? Caleffi – Eu preciso que o Bolsonaro dê certo, que o governo dê certo, porque é meu país, é o barco que nós estamos. Nós elegemos ele, por que eu vou trabalhar para que não dê certo? Fosse quem fosse que tivesse lá, eu faria de tudo para ajudar, porque depois de eleito, é o governante, tem que dar certo. Daí dizem, “ah, mas ele errou”, mas quem não errou? Nós temos que pensar em fazer com que erre o mínimo possível, vamos medi-lo pelos acertos muito mais do que pelos erros. Então, se tiver que brigar para que o Bolsonaro dê certo, eu brigo, eu preciso que esse país saia do estágio que vinha, para um novo patamar, o que foi prometido na campanha. Eu quero que esse novo estágio para nossa sociedade aconteça. JC – Na última eleição nacional, em 2018, um dos grandes temas relacionados à área dos transportes eram as demandas dos caminhoneiros, que haviam feito uma grande greve naquele ano, afetando economicamente todo o País. Uma das soluções dadas na época foi o tabelamento do frete, para reduzir perdas do segmento. Como o senhor julga essa política? Ela tem resolvido as questões do setor? Caleffi – Ela não tem resolvido. O Brasil ficou paralisado naqueles dias, e muitas coisas foram feitas erradas naquela época para contornar os problemas do segmento. Uma foi a tabela de frete, que é uma solução inconstitucional, que até agora o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não tomou uma posição a respeito por questões políticas. Mas a Constituição garante a liberdade econômica. Tanto as tabelas de frete não foram boas que o próprio caminhoneiro passou a encontrar muito mais concorrência do que tinha, em função de que as empresas de carga própria compraram milhares de caminhões para fazer o serviço. Com isso, diminuiu a possibilidade do uso dos caminhões de autônomos. Eu sempre disse que a tabela do frete foi um tiro no pé. Ela não foi uma solução, foi implantada apenas para acalmar os motoristas, mas tenho certeza que, em geral, não foi boa. Ela não espelha uma realidade, é uma tabela técnica que não consegue ser aplicada no mercado, tira competitividade do autônomo assim como tira a competitividade do País. Não vai ser um canetaço que vai resolver as questões da lei de mercado. No passado foram feitos grandes financiamentos para que todo mundo tivesse caminhão, e criamos uma bolha, a hora que ela estourou ocorreu a greve, mas a crise era fruto de um excesso de ofertas. Aí, com a caneta tentaram resolver de uma forma que não mostra a realidade dos negócios. JC – Um dos pleitos dos caminhoneiros, em 2018, era a redução do preço do diesel, que na véspera da greve

Testagem gratuita em tripulantes inicia em 31 de maio

Desde o início de abril, quando o Peru e o Chile implementaram medidas mais restritivas para ingresso em seus territórios, seguidos pela Argentina dias mais tarde, a ABTI levou a sua preocupação ao Prefeito de Uruguaiana, Ronnie Melo, iniciando essa caminhada. A Unipampa – Universidade Federal do Pampa, esteve junto desde o início buscando uma maneira de ajudar o setor. Logo em seguida, a ANTT, Itamaraty, Ministério da Saúde e Secretaria do Governo Federal uniram-se ao grupo para encontrar uma solução viável que atendesse a demanda do transporte rodoviário internacional de cargas. Com o auxílio da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, foi possível transformar a ideia da testagem em um projeto sólido e já em processo final de implementação. Mais uma vez, o estado do RS servindo de referência para os demais. O projeto contou ainda com o apoio do Dep. Frederico Antunes e da Secretária Arita Bergmann, que não somente mobilizou outras Prefeituras e Secretarias Municipais de Saúde, como também fortaleceu esta missão conquistando o apoio da Polícia Rodoviária Federal e do Exército Brasileiro. O apoio da PRF é fundamental para o desenvolvimento do projeto, visto que a mesma irá orientar os tripulantes sobre a localização pontos de coletas e locais para estacionamento. A partir do dia 31 de maio, em todos os pontos de coletas previamente estabelecidos, o Projeto Vigilância de Fronteiras iniciará a coleta para testagem de Covid-19, com exames RT-PCR, nos tripulantes que transportam cargas pelas fronteiras com a Argentina e Chile. Confira os pontos de coleta: Município de Osório – Atendimento Covid-19Rua Santos Dumont, 480 – Centro. Horário: das 8h às 20h de segunda a sexta-feira. Telefone: 51 3601-3366. Município de Passo Fundo – Posto Cais PetrópolisAv. Brasil Leste, 31 – Bairro Petrópolis. Horário: 24h/dia de segunda a segunda-feira. Telefone: 54 3327-2829. Município de Vacaria – Centro de Testagem Covid – Escola João Alberto P BorgesRua Vidal de Negreiros, 419 – Bairro Glória. Horário: 7h30 às 12h30 e das 13h às 17h de segunda a sexta-feira. Telefone: 54 3231-6453. Município de São Marcos – US GripalRua Professor Francisco Stawinski, 420 – Bairro Francisco Doncatto. Horário: 7h30 – 11h30 e 13h30 – 19:30h de segunda a sexta-feira. Telefone: 54 9 9952-8649. Município de Bento Gonçalves – Atendimento Covid-19Rua Goiânia, 590 – Bairro Botafogo. Horário: 9h às 17h30 de segunda a sexta-feira. Telefone: 54 3771-4251 Município de Canoas – Praça do AviãoRua Teixeira de Freitas – Centro. O horário será definido na próxima semana Município de Uruguaiana – CERESTPorto Seco Rodoviário de Uruguaiana. O horário será definido na próxima semana. Poderão ainda ser incluídos nas rotas de testagem os municípios de Caxias do Sul e Cachoeirinha. Para realizar a testagem o tripulante deverá se identificar no posto de coleta apresentando o MIC/DTA e um documento com foto. As análises serão realizadas pelo LACEN/RS – Laboratório Central do Estado do RS, recebendo tratamento prioritário. Os resultados das amostras serão encaminhados para o LAFRON – Laboratório de Fronteira, em Uruguaiana. A ABTI agradece o apoio incansável da ANTT, Itamaraty, SEGOV, Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais, Prefeituras e da Unipampa que não mediram esforços para encontrar uma solução que atendesse a demanda encaminhada pela entidade. O que iniciou como uma simples ideia, após unir as pessoas certas, com perseverança e dedicação, transformou-se em um grande projeto que servirá de exemplo para outras localidades. Juntos seremos mais fortes, sempre! Fonte: ABTI

SINDICAR realiza campanha do Agasalho em Carazinho

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Carazinho e Região – SINDICAR, em parceria com entidades locais e Secretaria Municipal de Assistência Social, está realizando a campanha do agasalho em benefício as famílias carentes do município. O presidente do sindicato, Moisés Santos afirma que “toda doação será bem-vinda e certamente ajudará muitas famílias. Estamos pedindo prioridade aos cobertores, pois é a principal necessidade daqueles que precisam. Nós como entidade representativa do setor de transporte juntamente com as empresas associadas, estamos engajados com a campanha. É sempre um grande prazer poder ajudar nossa cidade”, finaliza Moisés. Também apoiam a campanha a ACIC, CDL, Sindilojas, OAB e Sindicato Rural.

CNT amplia linhas de ação ambiental no transporte rodoviário

O Serviço de Orientação Ambiental ao Transportador (SOAT) visa a expandir as ações de sustentabilidade dos segmentos de cargas e passageiros A partir desta sexta-feira, 21, entra em funcionamento o Serviço de Orientação Ambiental ao Transportador (SOAT). Trata-se de uma ação desenvolvida de forma gratuita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) que visa a acompanhar as medidas ambientais de sustentabilidade das empresas do transporte rodoviário de cargas e de passageiros, para reforçar o desenvolvimento de boas práticas de sustentabilidade do setor. O SOAT começa como projeto-piloto, com a adesão inicial da Fetronor (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste), da Fetralse (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos estados de Alagoas e Sergipe) e da Fetranspar (Federação das Empresas Transporte de Cargas do Estado do Paraná). As três juntas podem alcançar 564 empresas de passageiros e de cargas em um ano. Na primeira etapa do SOAT, um questionário será enviado aos gestores do transporte rodoviário para, na sequência, ser realizado o diagnóstico da empresa e emitir um indicador de desempenho ambiental. O procedimento permite sinalizar quais pontos necessitam de maior atenção por parte do transportador e indicar o que pode ser ajustado. O SOAT faz parte do Programa Ambiental do Transporte – o Despoluir, iniciativa da CNT em parceria com o SEST SENAT, em atividade há mais de 13 anos. Ao longo de sua trajetória, o Despoluir já promoveu 3,2 milhões de avaliações veiculares ambientais, atendendo mais de 55 mil transportadores, engajando-os em ações de responsabilidade ambiental e contribuindo para a melhoria da qualidade do ar, especialmente nos grandes centros urbanos. Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Sistema CNT lança série de podcasts sobre as privatizações

Produzidos pela Agência CNT Transporte Atual, episódios trazem entrevistas com especialistas no assunto e abordam processos de privatização bem-sucedidos A privatização de serviços e ativos é considerada uma alternativa para Estados que perderam o poder de investimento e têm dificuldade de conservar a infraestrutura. O tema está na ordem do dia graças ao empenho do governo em avançar o Plano Nacional de Desestatizações, o PND. Atenta a esse cenário, a Agência CNT Transporte Atual produziu uma série de podcasts rica em informações e conceitos, que está sendo lançada, oportunamente, durante o 3º Fórum CNT de Debates, cujo tema é “Infraestrutura, concessões e privatizações”. Ao longo de três episódios, são abordadas as oportunidades resultantes de processos de privatização. Para isso, foram entrevistados renomados especialistas, como, por exemplo, os economistas Claudio Frischtak, presidente da Inter. B, e Ricardo Jacomassi, da TCP Partners. O material será disponibilizado na Agência CNT Transporte Atual e no canal da CNT no Spotify. Ouça aqui o programa de estreia. Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Sistema CNT lança a Agenda Institucional Transporte e Logística 2021

Documento detalha atuação da CNT junto aos três Poderes, em prol das empresas de transporte A CNT (Confederação Nacional do Transporte) atua, ativamente, para representar e defender os interesses dos transportadores brasileiros, tanto na esfera legislativa quanto perante os poderes Executivo e Judiciário. Esse trabalho de relações institucionais é detalhado pela Agenda Institucional Transporte e Logística 2021, lançada durante o 3º Fórum CNT de Debates. O documento contempla projetos de lei em trâmite no Congresso Nacional que versam sobre temas estratégicos para o setor, sempre destacando o posicionamento do Sistema CNT, seja ele favorável, parcialmente favorável ou oposto ao texto em questão. Além disso, a agenda traz um resumo das ações afetas ao transporte e que aguardam julgamento por parte dos Tribunais Superiores – muitas delas, inclusive, têm a CNT como amicus curiae (amigo da corte). “A Agenda Institucional Transporte e Logística 2021 é mais do que um instrumento que compila os esforços da CNT para encaminhar as demandas do setor face aos Poderes constituídos – ela é o testemunho de um trabalho incansável de demonstrar à sociedade a essencialidade da atividade transportadora”, afirma o presidente da CNT, Vander Costa. A Agenda Institucional Transporte e Logística 2021 pode ser baixada aqui. Fonte Agência CNT Transporte Atual

Desafios para o investimento em infraestrutura marcam último dia do Fórum CNT de Debates

Evento discutiu a morosidade nas obras, a qualidade dos projetos e as dificuldades de investimento do governo Promovido nesta quinta-feira (20), o segundo dia do 3º Fórum CNT de Debates foi marcado por discussões sobre os desafios do Brasil para o investimento em infraestrutura e sobre as ações do governo para tentar criar um ambiente de negócios atrativo para o capital privado. Durante o evento, que foi transmitido pelo canal da CNT no YouTube, foram lançadas a Agenda Institucional Transporte e Logística 2021 e a série de podcast Privatizações. O presidente da CNT, Vander Costa, reforçou que a transferência de ativos públicos para a iniciativa privada, diante da atual conjuntura do país, é a única forma de promover o crescimento econômico sustentável e gerar empregos. O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) chamou a atenção, em sua fala, para a morosidade na conclusão de obras no Brasil, com mais de 60% registrando atrasos. “Mudamos o TCU para fazer o trabalho preventivo. Implantamos aqui a tese da governança. É necessário fazer plano de parcerias para ter uma matriz menos dependente do modal rodoviário e para que possamos melhorar a competitividade da nação.” O orçamento do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) é o menor dos últimos 20 anos, o que põe em risco o desenvolvimento de novos corredores de exportação e a manutenção adequada dos que já existem. O alerta foi dado pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frenlogi (Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura). “Não dá para duplicar rodovias, fazer manutenção e garantir segurança nas estradas sem recursos adequados.” Diante desse cenário, Fagundes defendeu a urgência na aprovação da PEC 01/2021, de sua autoria, que obriga o reinvestimento de 70% dos recursos que são arrecadados pelo governo nos leilões de privatizações/concessões de infraestrutura no próprio setor. O deputado federal Diego Andrade (PSD/MG), líder da maioria na Câmara, exaltou a integração dos transportadores com o Parlamento e o Judiciário para buscar soluções para os desafios do setor e destacou o trabalho de modernização regimental realizado pela Câmara, simplificando e diminuindo procedimentos e fazendo os temas andarem, como a questão do licenciamento ambiental. Projetos de infraestrutura Para apresentar o que o governo vem fazendo na área de projetos de infraestrutura, o secretário de Parcerias em Transporte, substituto da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos, Leonardo Maciel, explicou que o PPI, hoje em dia, funciona como um hub que conecta vários interessados e stakeholders, que fazem os projetos de infraestrutura. “Trabalhamos com os pilares de governança, transparência, projetos bem estruturados e aprimoramento técnico. Com projetos estourados, o parceiro privado entenderá que há segurança para investir.” Ao reconhecer o esforço do governo federal para implementar uma agenda de infraestrutura, o presidente da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), Marco Aurélio Barcelos, pontuou que não há recursos públicos suficientes para mobilizar investimentos em todos os modais e que não há a menor dúvida de que o Brasil terá o maior e mais robusto programa de concessões rodoviárias de todo o globo. Segundo ele, o investimento em infraestrutura deve ser tratado como política de Estado e ter a mesma relevância que o investimento em saúde, educação e segurança. “Vale a pena investir em infraestrutura.” Ele informou que, em 25 anos de concessões rodoviárias no Brasil, foram investidos mais de R$ 228 bilhões em vias que têm as melhores condições para os usuários. O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, lembrou que o investimento da União em transporte, neste ano, será o menor dos últimos 20 anos ao comparar os montantes de cada ano, corrigidos pela inflação. O valor autorizado para os investimentos deste ano no setor será de R$ 7,4 bilhões. Comparado esse valor com o montante autorizado no ano passado, a redução é de R$ 3,2 bilhões. Batista ressaltou a importância do papel de investidor do Estado e afirmou que investimentos privados, sozinhos, não serão suficientes para solucionar os problemas hoje existentes. “A gente não pode arriscar todo o estoque de infraestrutura que foi constituído.” Financiamento Entre os entraves para a atração de capital privado e para proporcionar um ambiente com segurança jurídica aos investidores, o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, destacou o baixo crescimento da economia brasileira nas últimas décadas, o que derrubou os investimentos e a produtividade, que ainda sofre com um péssimo ambiente de negócios. Ele também chama a atenção para a elevação dos gastos públicos, o que esgotou a poupança pública, e da dívida pública. “A gente precisa reconhecer que o setor público esgotou sua capacidade de investimentos. E ainda não fomos capazes de garantir as condições ideais para que o Brasil se torne um terreno fértil.” Nesse sentido, o superintendente da Área de Saneamento, Transporte e Logística do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Leonardo Pereira, declarou que, com uma boa regulação e um bom contrato de concessão, é possível atrair investidores. Ele detalhou a carteira de projetos do Banco e informou que há mais de R$ 130 bilhões em investimentos a serem licitados no setor de infraestrutura. Representante do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) no Brasil, Jaime Holguín, disse que, quando o assunto é investimento, do ponto de vista do financiador, ele se depara com alguns desafios: a qualidade dos estudos e projetos é fundamental; a importância da liderança de gestores comprometidos com os programas e projetos; a capacidade técnica de execução; os programas de alto impacto; e a criação de manutenção de parcerias. Veja a cobertura do primeiro dia de Fórum CNT de Debates Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Grupo Apisul comemora 36 anos com investimentos no seu ecossistema de negócios

Reforço em tecnologias, modernização da filial São Paulo e lançamento de uma plataforma de educação corporativa estão entre os avanços da empresa O Grupo Apisul chega aos 36 anos, comemorados em 21 de maio, inserido no contexto da indústria 4.0 com o reforço de tecnologias e apostando em seu ecossistema de negócios para atender o setor de transporte de cargas. Mesmo durante a pandemia, a empresa fez investimentos em inovações e ampliou conhecimentos para trazer estratégias mais eficazes em seus produtos e serviços. “Trabalhar com um modelo de empresas conectadas nos permite ter mais agilidade, pois, dessa maneira, conseguimos simplificar toda a jornada do cliente. Temos muitos desafios para os próximos anos, mas seguimos confiantes. Nossos investimentos em transformação digital e a modernização da filial São Paulo são exemplos do nosso comprometimento com o desenvolvimento do Grupo Apisul”, revela o presidente Paulo Cunha.  Compartilhar conhecimento também é um princípio do Grupo Apisul. Para isso, a empresa busca reforçar a equipe com colaboradores e gestores com expertise de mercado. “Pessoas são essenciais para a melhoria contínua de uma empresa. Por isso, também vamos lançar uma universidade corporativa que é um ambiente virtual com conteúdo de aperfeiçoamento para colaboradores, clientes e parceiros”, explica. A ideia é que esse espaço reúna informações para todos os públicos que têm relações com a empresa.        Hoje, o Grupo conta com mais de 2 mil clientes ativos, está presente em dez filiais comerciais nas principais cidades brasileiras e tem o certificado de qualidade internacional da ISO 9001:2015. A ampliação das operações para pontos estratégicos do país viabiliza a construção de estratégias mais eficazes para os modelos de negócios dos clientes e parceiros. Referência no mercado, mas sem perder a essência, o Grupo Apisul segue percorrendo um caminho de quem conhece bem a realidade das estradas brasileiras e é movido por novos horizontes.        Sobre a Apisul No mercado desde 1985, o Grupo Apisul possui uma cadeia completa e integrada de soluções para o setor de transporte de cargas. São mais de 360 mil viagens monitoradas, 1,6 milhão de perfis cadastrados no Multicadastro e 46 bilhões em mercadorias seguradas por mês. Presente em todo território nacional, com matriz em Porto Alegre, dez filiais comerciais nas principais cidades e equipe de campo em todo o país, a Apisul oferece serviços customizados em seguros, gerenciamento de riscos, inteligência logística, regulação de sinistros e meios de pagamento. Trabalha com o modelo de gestão completa de todas as etapas das operações de transporte, com as melhores soluções para a operação de cada cliente. Fonte: APISUL

Sistema Fetransul, Setcergs e SEST SENAT levam orientações do Movimento Maio Amarelo até as empresas do TRC

Durante este mês, acontece o Movimento Maio Amarelo que tem por objetivo chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. Ações de conscientização são realizadas no mundo todo. O Sistema Fetransul, Setcergs, SEST SENAT e Programa Ambiental do Transporte – Despoluir, se uniram e realizaram ações em prol de um trânsito mais seguro. Com o slogan Respeito e Responsabilidade: pratique no trânsito, as atividades aconteceram nos dias 17 e 20 de maio. As equipes visitaram empresas do transporte rodoviário de cargas e postos de combustíveis, com o objetivo de levar informações aos profissionais do transporte. Os participantes puderam esclarecer dúvidas sobre segurança no trânsito e receberam materiais informativos e brindes.

Em audiência pública na Câmara de Deputados, Sistema Fetransul rechaça negociar prorrogação com a Ecosul

Ministro da Infraestrutura diz que a concessionaria “machucou” o RS A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados realizou nesta segunda, 17 de maio uma audiência pública para debater a proposta de prorrogação do contrato da Ecosul. A reunião foi conduzida pelo deputado federal Afonso Hamm. Na abertura dos trabalhos o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, condicionou as análises por parte do governo a uma visão de vantajosidade. Todavia ele antecipou que novas licitações têm sido mais adequadas. Revelou conhecer a relação da concessionária com seus usuários: “A Ecosul machucou a sociedade do RS”, acrescentando que o momento é inadequado para este debate. O ministro previu que até o final de 2022 o governo federal vai concluir as obras de duplicação da BR 116 e da BR 290. Ao final, Freitas relativizou o assunto ao estabelecer três condicionantes para que esta proposta mereça ser considerada: vantajosidade, viabilidade jurídica e aceitação dos usuários. O deputado Marcus Vinícius Almeida destacou que este assunto só veio a público porque vazou na imprensa. Para ele, a cidade de Pelotas foi murada, presa pelos pedágios com uma das tarifas mais caras do Brasil. Já o deputado Pompeo de Matos chamou a operação da Ecosul de uma roubalheira: nada justifica um pedágio de R$ 12,30. Representando o Sistema Fetransul e o Setcesul, Afrânio Kieling afirmou que a Ecosul é a antítese desta transformação positiva em torno da privatização de rodovias. Para ele, a concessionária foi aquinhoada com um contrato danoso à economia do Sul do RS e ao porto de Rio Grande, encarecendo os custos logísticos de nossas exportações, operando por meio de inúmeras irregularidades contratuais. “Esta concessão já deveria ter sido extinguida em 2015”, disse Kieling. Lembrando registro feita no jornal Zero Hora (coluna Rosane de Oliveira), o presidente da Federação disse que proposta da Ecosul é obscena. A sociedade gaúcha não aceita negociar com esta concessionária que investe menos de 8% de sua arrecadação na manutenção das rodovias, acrescentou ele.  Para Kieling, a lei não permite prorrogar um contrato por mais de uma vez, portanto é descabido ficar analisando esta proposta: “se a Ecosul quer manter sua operação, que participe de uma nova licitação”, concluiu o representante dos transportadores.

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