Emplacamento de veículos cresce 6,73% em abril

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) divulgou, nesta terça-feira, 4 de maio, os dados de emplacamentos de veículos, em abril e no primeiro quadrimestre do ano de 2021, considerando todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros). O setor, em geral, teve aumento de 6,73% nos emplacamentos de veículos, em abril/2021 (20 dias úteis), totalizando 288.098 unidades, contra 269.927, registradas em março/2021 (23 dias úteis). Esse saldo positivo pode ser atribuído ao desempenho de vendas de motocicletas, que cresceram 52,03%, em abril. “Havia um represamento de demanda, no segmento de motos, que pôde ser atendido com o aumento da produção, e isso provocou uma certa distorção, pois notamos que a maior parte dos segmentos ainda sofre queda nas vendas, pela escassez na oferta de produtos, provocada pela falta de componentes e insumos na indústria e, também, em função dos períodos de fechamento dos showrooms das Concessionárias, durante os feriados estendidos, em São Paulo, e demais decretos de restrição do comércio, em outros estados”, analisa o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, que alerta: “Se desconsiderarmos os resultados de motocicletas, o setor, no geral, teria sofrido uma queda de 6,86%, em abril sobre março/2021”. Na comparação entre os meses de abril de 2021 e 2020 houve crescimento de 221,29%. “Devemos considerar que abril do ano passado foi o pior momento da pandemia, quando apenas 89.668 veículos foram comercializados. Naquela oportunidade, muitas concessionárias estavam com seus showrooms fechados, por decretos estaduais e municipais, e as redes de concessionárias estavam se adaptando às vendas não presenciais, que hoje ocorrem com mais normalidade”, esclarece Assumpção Júnior. No ranking histórico, desde 1957, o mês de abril/2021 está na 12ª posição e o 1º. quadrimestre de 2021 ocupa a 13ª posição.Acumulado do quadrimestre e projeções Os resultados do 1º. Quadrimestre de 2021 mostraram aumento de 15,39% sobre igual período de 2020. “Com base nesse percentual, que está muito próximo das projeções iniciais que a FENABRAVE havia feito, em janeiro, para todo o ano de 2021 (crescimento de 16%, para o setor), decidimos ainda não revisar as projeções. Acreditamos que se a produção de veículos for regularizada e houver avanço na vacinação contra a COVID-19, a economia também irá reagir melhor e, com ela, os índices de confiança, empregos, renda e, consequentemente, os resultados do nosso setor”, acredita o Presidente da FENABRAVE. Automóveis e Comerciais Leves Os segmentos de Automóveis e Comerciais Leves apresentaram queda de 7,45% em abril de 2021 (163.902 unidades emplacadas), se comparados com março/2021 (177.097 unidades). Já com relação a abril de 2020, houve crescimento de 219,22% e, na comparação entre o 1º. quadrimestre de 2020 e 2021, o acumulado deste ano apresentou crescimento de 13,34% sobre o do ano passado. Os estoques seguem restritos à média de 14 dias de vendas, o que significa metade do volume considerado normal, pelas Concessionárias. O crédito, para financiamentos, embora mais seletivo, continua com uma boa oferta, e a aprovação se mantém em 6,7 fichas aprovadas para cada 10 enviadas. No ranking histórico, o mês de abril de 2021 está na 13ª posição e, no acumulado do ano, na 11ª colocação. Caminhões Com a falta de produtos, para atender a demanda, as vendas de Caminhões tiveram queda de 9,06% em abril/2021, totalizando 9.818 unidades licenciadas, contra 10.796 em março deste ano. Sobre abril de 2020, o resultado mostrou recuperação de 151,61% e, considerando a comparação do 1º. Quadrimestre, o acumulado deste ano teve aumento de 47,62% sobre igual período do ano passado. “Lembramos que a comparação se dá por uma base muito baixa, registrada em 2020”, revela o Presidente da FENABRAVE. Para o setor de caminhões, o crédito se mantém em alta, mas a programação de entrega, para as vendas efetivadas, de alguns modelos, tem previsão para outubro e novembro/2021. No ranking histórico, o mês de abril e o acumulado do 1º. quadrimestre de 2021 estão na 7ª posição para Caminhões. Ônibus Em abril/2021, o mercado de Ônibus emplacou 1.400 unidades, o que significa queda de 6,67% sobre março/2021, quando foram emplacados 1.500 ônibus. Mas, sobre abril de 2020, quando foram negociadas 460 unidades, houve aumento de 204,35%. Com a retração do mercado, no acumulado de 2021 foram emplacados 5.652 Ônibus, numa queda de 1,77%, na comparação com igual período de 2020 (5.754 unidades). “As vendas de Ônibus se mantêm em um nível baixo, por conta da retração da demanda, como consequência do avanço da segunda onda da COVID-19 e as consequentes restrições de circulação e cancelamento de viagens”, explica Assumpção Júnior.No ranking histórico das vendas de Ônibus, o mês de abril está na 16ª. posição e o acumulado de 2021 ocupa a 14ª. colocação. Implementos Rodoviários O mercado de Implementos Rodoviários, que acompanha a evolução de Caminhões, registrou, em abril de 2021, 7.474 unidades emplacadas, numa queda de 6,39% sobre março/2021 (7.984 implementos vendidos). Porém, se comparado a abril de 2020, o segmento teve 135% de crescimento. Analisando os dados do 1º. Quadrimestre de 2021, notamos aumento de 76,08% sobre igual período de 2020, passando de 16.345 implementos rodoviários emplacados, para 28.781 unidades, no acumulado de 2021. Motocicletas Como já mencionado, em abril/2021, o segmento de Motocicletas registrou 94.696 unidades emplacadas, o que significa uma alta de 52,03% sobre março (62.286 unidades). Considerando a comparação com abril de 2020 (28.255 motos licenciadas), houve um crescimento de 235,15%. No acumulado 2021, os emplacamentos de Motocicletas somaram 300.243 unidades, um resultado que, se comparado às 275.175 unidades, comercializadas em igual período de 2020, demonstra uma alta de 9,11%. “O mercado de Motocicletas continua aquecido e, em abril, houve uma boa regularização na produção, o que permitiu atender à parte da demanda reprimida do segmento, em que pese ainda permaneçam problemas de abastecimento de peças e componentes, o que vem obrigando algumas fábricas a paralisarem seus turnos temporariamente. Vale ressaltar que, desde o início da pandemia, em 2020, as Motocicletas vêm se consolidando como uma alternativa de transporte individual e de trabalho”, avalia o Presidente da FENABRAVE, Alarico

Após quase dois meses, ponte danificada na BR-386 é liberada

Restrições ao tráfego começaram em 13 de março O reparo na ponte do Arroio Boa Vista, localizado no quilômetro 350 da BR-386 foi finalizado e o tráfego liberado nesta terça-feira (4). A CCR ViaSul antecipou o cronograma previsto. No fim de semana, a empresa fez testes na ponte com caminhões passando ao mesmo tempo, e em diferentes velocidades. A estrutura passou por ações de reforço nos pilares, recuperação e reforço do tabuleiro, juntamente com as obras de recuperação e reforço da travessa, da mesma forma como feito na ponte da pista Sul. Ainda, será implantada nova sinalização no local, como pintura de faixas, instalação de taxas e novas placas. As restrições ao tráfego da região ocorrem desde 13 de março, quando houve o tombamento de um caminhão de combustíveis, que acabou explodindo. Em caso de dúvidas ou mais informações, o usuário tem à disposição o Disque CCR ViaSul pelo telefone 0800 000 0290, que atende gratuitamente 24 horas por dia, todos os dias da semana. Outra alternativa é o aplicativo CCR Rodovia Sul, disponível para os sistemas Android e iOS, que informa a situação das rodovias em tempo real. Fonte: CCR ViaSul

Sistema FETRANSUL e Setcergs realizam Webinar sobre LGPD

Nos dias 12 e 13 de maio às 10h, o Sistema FETRANSUL e SETCERGS, com apoio do SEST SENAT realizarão o Webinar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD com foco nas empresas transportadoras de cargas. O evento online e 100% gratuito, vai oportunizar que os participantes enviem suas principais dúvidas sobre a nova lei. Em breve divulgaremos o link de inscrições!

Paulo Caleffi, ex-presidente da FETRANSUL, toma posse como deputado federal em Brasília

Empresário assume no lugar do deputado Danrlei de Deus, que será o novo secretário de Esportes e Lazer do RS O ex-presidente da FETRANSUL e empresário do setor de logística e transportes, Paulo Vicente Caleffi, tomou posse como deputado federal pelo PSD, no fim da tarde desta terça-feira (4), em Brasília. Aos 72 anos, ele assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados no lugar do colega de partido Danrlei de Deus, que se licenciou do cargo para assumir a Secretaria de Esportes e Lazer do Rio Grande do Sul. Caleffi era o primeiro suplente de Danrlei, reeleito em 2018. Assim, passa a ser um dos 31 deputados gaúchos que representam o Estado na Câmara Federal. A posse foi no plenário da Câmara, onde o novo deputado fez o juramento e foi declarado empossado (veja o vídeo aqui). Após a solenidade, Caleffi disse: “Ao povo do Estado do Rio Grande do Sul, especialmente meus eleitores, comunico que hoje fui empossado como Deputado Federal. Ocupo a vaga do Deputado Danrlei de Deus que aceitou o convite do Governador do Estado para assumir a Secretaria de Esportes e Lazer do Rio Grande do Sul. Agradeço a confiança que me foi depositada pelos 31.487 eleitores que na eleição de 2018 sufragaram meu nome para o cargo de Deputado Federal. Honrarei a delegação para o cargo recebida dos gaúchos e serei o instrumento da esperança de meus eleitores que acreditaram na proposta para um Brasil com ordem para ter progresso. Em Brasília, na Câmara dos Deputados, estarei disponível para atender a todos”. Para o atual presidente do Sistema FETRANSUL, Afrânio Kieling, Caleffi será um grande representante do setor na Câmara dos Deputados: “Ele é um verdadeiro puro sangue, conhece como ninguém os problemas e os gargalos do setor e vai trabalhar forte pelos projetos do TRC no Brasil. Para nós do Rio Grande do Sul, é um orgulho ter nosso mestre como deputado federal. Ele nos representa, será nossa voz! Desejamos sucesso ao nosso deputado e, como sempre, vamos estar ao seu lado nesta nova caminhada.” Sobre Paulo Vicente Caleffi Natural de Bento Gonçalves, onde nasceu em 17 de agosto de 1948, o empresário é graduado em Direito e em Economia e pós-graduado em Marketing e em Pesquisa e Ensino pela Universidade de Caxias do Sul; pós-graduado em Logística (2007) e em Inovação e Competitividade (2009) pela Universidade de Miami (USA). Caleffi se tornou um dos grandes nomes do setor de logística e transporte rodoviário de cargas no Estado e no Brasil. Em 18 de setembro de 1985, liderou os empresários que fundaram o SINDIBENTO – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Bento Gonçalves, tendo sido presidente da entidade por 12 anos. Como presidente do SINDIBENTO, participou da criação da FETRANSUL – Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul. Presidiu a FETRANSUL por dezoito anos, até 2019, quando foi sucedido pelo atual presidente, Afrânio Kieling. O novo deputado federal é secretário-geral da Câmara Interamericana de Transportes (CTI). Advogado economista, pós-graduado, Paulo Caleffi tem desempenhado uma brilhante carreira de liderança na área do setor de transportes há mais de três décadas, não apenas no Brasil, mas internacionalmente, com visão de unificação do setor de transportes na região da América Latina, com diálogo e estreitas relações que concretizaram o que é a Câmara Interamericana de Transportes. Confira AQUI o vídeo da posse. Fonte: Assessoria de Imprensa da FETRANSUL

MME vai realizar pesquisa para discutir inserção de diesel verde no diesel

O Ministério de Minas e Energia (MME) vai realizar uma pesquisa para conhecer a opinião de agentes que atuam no setor de combustíveis sobre a mistura de outros produtos no diesel, além do biodiesel, como o recém lançado diesel verde da Petrobras, e o diesel decorrente de coprocessamento, informou o MME. “Serão abordadas questões relacionadas às vantagens e desvantagens dos usos, fatores afetos à produção desses produtos no Brasil e alternativas para inserções no ciclo diesel”, disse o MME em nota. A pesquisa acontece em plena crise no setor de biodiesel, com a valorização da soja no mercado internacional elevando o preço do produto no mercado interno. Para reduzir o impacto no preço do produto final, o diesel, o governo decidiu reduzir de 13% para 10% a mistura obrigatória no último leilão da ANP, no mês passado. O produto foi escolhido em 2004 pelo governo Lula para ser misturado ao diesel como forma de apoiar combustíveis renováveis e gerar maior valor para a cadeia de oleaginosas, como a soja, além de ter um cunho social, por estimular a agricultura familiar. Em meados do ano passado, a Petrobras lançou o diesel verde e vem tentando inserir o produto na mistura do diesel, hoje 100% biodiesel. Produtores de biodiesel contestam a classificação do produto da estatal, argumentando que é feito com base em um combustível fóssil. “Essa pesquisa é uma forma de garantir a participação do setor de combustíveis e da sociedade em geral no processo. As contribuições serão de extrema importância para as conclusões do Grupo de Trabalho”, explicou Pietro Mendes, diretor de Biocombustíveis do MME. O questionário é composto por quatro seções: na primeira, a pessoa que responde é identificada; na segunda, são perguntas sobre a inserção do diesel verde no ciclo diesel; e, na terceira, são questionamentos sobre o diesel oriundo de coprocessamento de óleos vegetais ou gorduras animais; e, na quarta, trata-se da alternativa de inserção conjunta do diesel verde e do diesel oriundo de coprocessamento no ciclo diesel. Segundo o MME, ao final do processo será realizado um workshop virtual aberto ao público para apresentação dos resultados da pesquisa e dos principais encaminhamentos decididos pelo Grupo de Trabalho. Fonte: Economia UOL

Bento Gonçalves volta a ter um deputado federal após 30 anos

Paulo Caleffi (PSD) assume o cargo nesta terça-feira, 4. Capital do Vinho não tinha um representante na Câmara desde 1991, com Darcy Pozza e Paulo Mincarone. Bento Gonçalves volta a ter um representante na Câmara dos Deputados, como deputado federal, depois de 30 anos. No início da tarde desta terça-feira, 4 de maio, o bento-gonçalvense Paulo Caleffi toma posse como deputado. A cidade não tinha um deputado federal desde 1991, quando elegeu Darcy Pozza (antigo PDS) e Paulo Mincarone (MDB) como deputados nas eleições de 1986. Paulo Caleffi tem 72 anos e fez 31.487 votos nas eleições gerais de 2018, ficando como suplente de deputado federal do PSD. Ele assume o cargo no lugar do deputado Danrlei de Deus, que será o novo secretário de Esporte e Lazer governo Eduardo Leite. O novo deputado de Bento Gonçalves embarcou para Brasília no início da manhã desta terça-feira, 4, e será empossado no cargo a partir das 13h. O cargo de deputado federal dará um novo rumo à trajetória política de Paulo Caleffi. Derrotado nas urnas na eleição para prefeito de Bento Gonçalves, Caleffi chegou a dizer que estaria se aposentando da política. Porém, o PSD e o deputado Danrlei de Deus não desistiram dele. Agora, como deputado, Caleffi terá mais de um ano de atuação no legislativo federal e já é cotado para ser candidato a deputado federal por Bento Gonçalves nas eleições de 2022. Fonte: NBN Notícias

ANTT autoriza cobrança de pedágio na BR-101/SC

Viagem entre Porto Alegre e Florianópolis já está mais cara A partir do dia 2 de maio, motoristas que trafegarem pela BR-101/SC, entre Laguna e São João do Sul, devem ficar atentos ao início da cobrança de pedágio em quatro praças no trecho administrado pela Concessionária Catarinense de Rodovias S.A. (CCR ViaCosteira). O início da cobrança foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), através da Deliberação nº 151, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 22 de abril. As praças de pedágio da CCR ViaCosteira na BR-101/SC estão localizadas em Laguna (P1 – km 298,6), Tubarão (P2 – km 344,7), Araranguá (P3 – km 404,5) e São João do Sul (P4 – km457,5). Todas terão o mesmo valor de tarifa, R$ 2,10. O valor que entrará em vigor já conta com um reajuste percentual de 8,83% , correspondente à variação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) no período. Previsto em contrato, o aumento visa garantir a recomposição tarifária. O valor mais baixo é pago por motos R$ 1,05. O mais caro é despendido por caminhões com seis eixos: R$ 12,60. Confira os valores para cada tipo de veículo: Fonte: Caminhões e Carretas

Volume de fretes cresce mais de 50% no primeiro trimestre

Aumento foi impulsionado principalmente pelos setores do agronegócio e construção De acordo com relatório da plataforma de cargas online, Fretebras, o volume de fretes rodoviários no Brasil cresceu 53% no primeiro trimestre de 2021. Entre os setores de maior destaque ficaram construção e agronegócio, com aumentos significativos ante o mesmo período que o ano passado. Segundo o levantamento, realizado com base na análise de 1,6 milhão de fretes entre janeiro e março, tanto construção quanto agronegócio ampliaram seus volumes em 60% na comparação anual. Assim, refletindo resultados das concessões de crédito imobiliário em um cenário de baixa taxa de juros e pelo aumento do PIB agropecuário, respectivamente.No agronegócio, o crescimento de 60% em base anual ocorreu a despeito do atraso na colheita de soja, principal produto de exportação do Brasil, uma vez que fortes chuvas prejudicaram os trabalhos nos dois primeiros meses do ano, resultado em embarques 53% menores que os de igual período de 2020. Fonte: Frota&Cia

Sistema CNT participa de evento virtual do Maio Amarelo 2021

Com o tema “Respeito e responsabilidade: pratique no trânsito”, cerimônia online foi organizada pelo Ministério da Infraestrutura nesta segunda-feira (3) Apoiador central da campanha Maio Amarelo deste ano, o Sistema CNT marcou presença em cerimônia virtual realizada pelo Ministério da Infraestrutura nesta segunda-feira (3).                        Criado em 2014, o movimento Maio Amarelo inicia sua oitava edição com o tema principal “Respeito e responsabilidade: pratique no trânsito”. No último dia 27 de abril, foi realizado, na sede do Sistema CNT, o evento de lançamento da campanha. O ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária) é o idealizador da campanha. Durante a solenidade, a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, destacou que o Sistema CNT é um parceiro do ONSV e da campanha desde a sua criação. “É um privilégio fazer parte dessa campanha. No Sistema CNT, já trabalhamos com a publicação de uma série de estudos que permitem identificar a situação da infraestrutura e logística do país e servir de base para projetos junto ao Ministério da Infraestrutura.”  Ela afirmou que, no âmbito do SEST SENAT, em 2020, foram realizadas mais de 1 milhão de matrículas para capacitação profissional. “Nossos cursos treinam os motoristas para que eles possam ter a previsibilidade e a confiança de uma direção segura. Na área da saúde, tivemos mais de 4 milhões de atendimentos pelo SEST”, disse. Nicole Goulart finalizou sua fala declarando que a sociedade precisa de uma revitalização do discurso e das práticas em respeito à vida. “Podemos construir um caminho mais seguro e consciente para que possamos reduzir essa quantidade de sinistros no trânsito. Esperamos ir além dos números, para que o nosso papel seja um trabalho articulado com o governo e a sociedade. Somos um parceiro e um defensor do trânsito e dos motoristas.”  Responsabilidade de todos O secretário nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, Marcello da Costa, ressaltou a importância da participação de todos os órgãos políticos e de entidades para que o país possa refletir e abordar a questão das mortes e lesões graves no trânsito. “Na última década, já havíamos reduzido os números de mortes no trânsito em 30%, mas ainda temos 30 mil por ano – números muita acima para um país como o Brasil e dez vezes maior que os da França. Temos que unir os atores políticos, organizações, entidades e todos os que possuem interesse e dividir as responsabilidades. Só assim, conseguiremos fazer mais e de formas diferentes para atingirmos a meta de diminuição de 50% no número de mortes”, falou. Costa destacou ainda a necessidade de cursos e de novos conhecimentos para a transformação e a formação dos motoristas. “Nesse quesito, o SEST SENAT tem sido um parceiro essencial e tem auxiliado com os seus cursos, suas orientações e suas ações, que ajudam a transformar os motoristas, de modo a torná-los exemplos de responsabilidade, além de disseminadores das boas práticas no trânsito.” Participação As peças publicitárias da campanha de 2021 foram disponibilizadas pelo Observatório Nacional de Segurança Viária para todos os que irão apoiar e trabalhar a conscientização para um trânsito seguro, durante o mês de maio. Elas estão disponíveis em formatos diversos, como banners, outdoors, faixas e posts para redes sociais. Qualquer empresa, entidade ou órgão público poderão inserir sua logomarca nas peças e utilizá-las gratuitamente.  Clique aqui para ter acesso ao material. Veja aqui a íntegra do lançamento da Campanha. Fonte: CNT

14 mil casos de roubos de cargas em rodovias são registrados no Brasil em 2020

Dados da associação demonstram como o país ainda continua sofrendo com esses delitos A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), divulgou hoje seu tradicional levantamento que mostra que, em 2020, o Brasil registrou 14.159 ocorrências de roubos de cargas. O relatório, divulgado desde 1998, tem como base informações colhidas em fontes formais e informais. O número de 2020 mostra uma queda de 23% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 18.382 casos. No entanto, o cenário ainda é preocupante. Os prejuízos computados ao setor somam R$1,2 bilhão. “Desde 2017 onde tivemos o maior número de ocorrências desde que nossa área de segurança vem monitorando, estamos acompanhando uma redução, e isso é positivo, mas mesmo assim estamos falando de milhares de roubos em todo o Brasil, e a NTC, juntamente com os órgãos públicos e privados vão continuar trabalhando para que esses crimes não aconteçam mais”, afirma o presidente da entidade, Francisco Pelucio. De acordo com o assessor de segurança da entidade e responsável pelo levantamento, Coronel Paulo Roberto de Souza, a redução tem muito a ver com o investimento alto das empresas em tecnologias e medidas de segurança em suas operações, o que possibilita uma resposta muito mais rápida e ativa em relação às tentativas de delito, e, também, com o trabalho dos órgãos de segurança pública, que têm atuado com mais rigor no combate aos delitos de roubos de cargas. “Os números do roubo de cargas no Brasil em 2020, reafirmam uma tendência de queda nesse delito ao longo dos três últimos anos. Isso se deve ao trabalho dos organismos policiais e aos grandes investimentos das transportadoras em tecnologias e processos de gerenciamento de riscos. Os números ainda são elevados, mas estamos no caminho certo no enfrentamento desse problema”, comenta Souza. A região Sudeste continua sendo a mais afetada, arcando com 81,33% das ocorrências. Em seguida, aparecem as regiões Sul, com 8,89%; Nordeste, com 6,66%; Centro-Oeste, 1,91%; e, por último, a região Norte, com 1,21%. Entre os produtos mais visados, estão os gêneros alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, combustíveis, bebidas, artigos farmacêuticos, autopeças, defensivos agrícolas e têxteis e confecções. Confira aqui, a íntegra da pesquisa Fonte: NTC

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