Nova versão da carteira de habilitação começa a valer em junho

O objetivo é trazer mais segurança e seguir padrões internacionais A partir de 1º de junho, a Carteira Nacional de Habilitação terá uma nova versão. Para trazer mais segurança, modernidade e requisitos internacionais ao documento, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou mudanças. As alterações estão previstas na Resolução 886, de 13 dezembro de 2021. A substituição ocorrerá gradualmente para novas habilitações e à medida em que os condutores forem renovando ou emitindo a segunda via. As adequações buscam aproximar ainda mais o documento aos padrões internacionais. Mudanças A nova versão da carteira de motorista trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor está apto a conduzir. As informações sobre o exercício de atividade remunerada do motorista também estarão na CNH, assim como possíveis restrições médicas. O QR Code, já disponível nos documentos emitidos a partir de 2017, será mantido. A resolução do Contran prevê que o documento poderá ser expedido no formato físico, digital ou ambos. A escolha cabe ao motorista. Além disso, o documento vai ganhar mais uma cor. Além do verde, terá também o amarelo e novos elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes. Com informações do Governo do Brasil Fonte: gov.br
Portos brasileiros têm alta de 5,5% em 2021

O crescimento pode ser considerado equilibrado entre portos públicos e portos privados De janeiro a outubro de 2021, o setor portuário nacional, ou seja, portos públicos e privados, movimentou um bilhão de toneladas de cargas, segundo levantamento divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A comparação com o mesmo período de 2020 resulta em um aumento de 5,5%. O crescimento pode ser considerado equilibrado entre portos públicos, que registraram 344,5 milhões de toneladas, um aumento de 5,01%, e portos privados, que movimentaram 665,8 milhões de toneladas, um salto de 5,7% de 2020 para 2021. Roberto Veiga, Diretor de Atendimento ao Cliente da Costa Brasil – empresa especializada em Operações de Transporte Multimodal (OTM) –, afirma que “o crescimento da movimentação de carga na modalidade marítima é sempre animador, isso mostra que a economia está em movimento, gerando negócios e, consequentemente, empregos”. Ele também aponta que, apesar do momento conturbado de pandemia ao longo de todo o último ano, as empresas de transporte marítimo, os terminais portuários e todos os envolvidos nesse processo mantiveram sua dedicação, reforçando a importância do transporte de cargas pelo mar. “Durante períodos difíceis e de crise, as empresas buscam opções para manter a distribuição de seus produtos e a redução de custo. Portanto, vimos uma busca maior pela cabotagem, que se mostrou mais segura, confiável e com um custo menor”, declara Veiga ao ser questionado sobre os fatores que contribuíram para que o modal se destacasse. Outro ponto importante que deve ser analisado é a sustentabilidade, uma das vantagens da cabotagem por emitir menos poluentes no ar em relação a outros meios de transporte, fator que é benéfico para o planeta e também para as empresas que utilizam essa solução por, de certa forma, abraçarem a causa ambiental e ganharem valor perante o mercado. Sobre 2021 ter sido um bom ano para a logística, o Diretor de Atendimento ao Cliente diz que “mesmo em momentos de dificuldades, as pessoas continuam consumindo e, para que os produtos cheguem até essas pessoas, precisamos do setor logístico”. Fonte: ABC do ABC
Quatro em cada dez indústrias brasileiras relatam falta de matéria-prima, diz FGV

Aço e plástico são os insumos que fizeram mais falta às indústrias brasileiras, segundo a Fundação Mesmo com a flexibilização das medidas restritivas contra Covid-19 adotadas no Brasil ao longo dos últimos meses, a retomada da indústria brasileira ainda sofre para recuperar o fôlego, em função da falta de matéria-prima. Dados do levantamento divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta semana apontam que quatro em cada dez indústrias brasileiras relatam escassez de insumos essenciais para a continuidade da cadeia produtiva e, portanto, são obrigadas a reduzir o volume de fabricação. Os insumos mais importantes para a indústria brasileira são o aço e o plástico, segundo a pesquisa. E ambas as matérias-primas estão em falta no país. De acordo com a coordenadora das Sondagens da FGV Ibre, Viviane Seda, os insumos estão presentes em quase todo processo industrial no país. “O aço e o plástico são fundamentais para a indústria brasileira como um todo. E o aço ainda consegue ser mais importante do que todos os outros materiais, já que faz parte da cadeia produtiva de quase todas as indústrias nacionais. A construção civil é um setor que sofre com essa falta de insumo, por exemplo”, explicou. A pesquisadora da FGV também explicou à CNN que apesar do cenário ainda ser ‘crítico’ no país, a situação de importação dos insumos melhora gradativamente entre as fábricas do país. Ela destaca que em julho de 2021, metade das indústrias enfrentavam escassez de matéria-prima. “Estamos acompanhando essa falta de insumo desde 2020, início da pandemia. No ponto de vista de evolução, nós temos uma melhora no volume de matéria-prima nos últimos meses, mas ainda temos um número muito aquém dos parâmetros pré-pandêmicos. O pior cenário foi em meados de 2021, quando quase metade de todas as indústrias tiveram problema com essa escassez”, ressaltou. Algumas atividades são mais afetadas do que outras pela falta de matéria-prima no Brasil, segundo a pesquisa da FGV. É o caso das indústrias de bens duráveis, responsáveis pela produção de eletrodomésticos e automóveis, por exemplo. Neste grupo, 70,1% das indústrias relatam escassez de insumos fundamentais para a continuidade produtiva – sete em cada dez fábricas. E, segundo Viviane Seda, a falta de insumos para esse setor gera um impacto negativo em outros segmentos da economia. “As indústrias de bens duráveis são responsáveis por uma parcela fundamental da economia do país, podemos dar o exemplo das concessionárias automobilísticas. A produção dos bens duráveis envolve diversas camadas da economia brasileiras, tendo impacto até no comerciante final, que precisa vender os produtos”, destacou a especialista. Em função da falta de insumo para a produção nacional, o levantamento mostra uma desconfiança do setor industrial sobre o futuro econômico do país. Segundo a FGV, os empresários do segmento enxergam uma recuperação convincente apenas no fim de 2022. “A expectativa do empresariado é que os bons resultados só comecem a aparecer no final deste ano. Até lá, eles acreditam numa normalização da importação de matéria-prima. No entanto, precisamos deixar claro que esse questionamento foi feito anteriormente à explosão de casos da variante Ômicron. Acreditamos ainda em um bom cenário ao final do ano, mas tudo pode mudar”, finalizou Viviane Seda. Fonte: CNN
Mercado financeiro aumenta previsão de inflação para este ano

IPCA, inflação oficial do país, deve fechar 2022 em 5,15% Instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) estimam, em boletim divulgado hoje (24), que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do país, deve fechar 2022 em 5,15%. Há uma semana, a projeção do mercado era que a inflação terminasse o ano em 5,09%. Há quatro semanas, era 5,03%. Para 2023, o mercado manteve a expectativa de inflação da semana passada, de 3,4%. Em 2024, a previsão também é a mesma da última semana. O boletim Focus reúne a projeção do mercado para os principais indicadores econômicos do país. Na estimativa desta semana, o Focus indica a mesma variação do Produto Interno Bruto (PIB) registrada há sete dias, de 0,29%. Há quatro semanas, o mercado previa crescimento da economia brasileira de 0,42%. O boletim registra ainda diminuição na expectativa de crescimento do PIB para 2023, passando de 1,75% na semana passada para 1,69%. Para 2024, a projeção se manteve estável, em 2%. Taxa de juros e câmbio A previsão do mercado para a taxa básica de juros, a Selic, em 2022, também ficou estável em relação ao divulgado na semana passada, 11,75% ao ano. Há quatro semanas, a projeção era que a Selic fecharia 2022 em 11,5% ao ano. A taxa, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) está atualmente em 9,25% ao ano. Na próxima reunião do órgão, em fevereiro, o Copom já sinalizou que deve elevar a Selic em mais 1,5 ponto percentual. Para o fim de 2023, a estimativa é que a taxa básica caia para 8% ao ano, a mesma da semana passada. Para 2024, a previsão para a Selic é 7% ao ano, índice igual ao da semana anterior. A expectativa do mercado para a cotação do dólar em 2022 também se manteve igual ao projetado na semana passada, R$ 5,60. No próximo ano, a projeção é de alta no câmbio. Para 2023, a previsão da cotação do dólar subiu de R$ 5,46 para R$ 5,50 e, para 2024, se manteve estável em R$ 5,40. Fonte: Agência Brasil – Por Luciano Nascimento / Edição: Graça Adjuto Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil
Covid-19: portaria altera regras para afastamento do trabalho

Teletrabalho pode ser adotado, a critério do empregador O Ministério da Saúde publicou no dia de ontem (25) portaria diminuindo de 15 para dez dias o prazo de afastamento dos trabalhadores com casos confirmados do novo coronavírus, suspeitos ou que tiveram contato com casos suspeitos. O texto, assinado em conjunto com o Ministério do Trabalho e Previdência, diz ainda que o período de afastamento pode ser reduzido para sete dias, caso o funcionário apresente resultado negativo em teste por método molecular (RT-PCR ou RT-LAMP) ou teste de antígeno a partir do quinto dia após o contato. A redução para sete dias também vale para os casos suspeitos desde que o trabalhador esteja sem apresentar febre há 24 horas, sem tomar remédios antitérmico e com a melhora dos sintomas respiratórios. As novas regras alteram uma portaria de junho de 2020, que trouxe regras para a adoção prioritária do regime de teletrabalho, entre outros pontos. O documento atual diz que, na ocorrência de casos suspeitos ou confirmados da covid-19, o empregador pode adotar, a seu critério, o teletrabalho com uma das medidas para evitar aglomerações. No caso dos trabalhadores com 60 anos ou mais ou que apresentem condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações da covid-19, o texto diz que eles devem receber atenção especial e também coloca a adoção do trabalho remoto como uma medida alternativa para evitar a contaminação, a critério do empregador. Antes, a indicação do governo era de que o trabalho remoto deveria ser priorizado. Pela portaria, as empresas devem prestar informações sobre formas de prevenção da doença, como o distanciamento social, e reforçar a necessidade de procedimentos de higienização correta e frequente das mãos com utilização de água e sabonete ou, caso não seja possível a lavagem das mãos, com sanitizante adequado como álcool a 70%. As empresas também devem disponibilizar recursos para a higienização das mãos próximos aos locais de trabalho, incluído água, sabonete líquido, toalha de papel descartável e lixeira, cuja abertura não demande contato manual, ou sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%. O texto diz que as empresas devem adotar medidas para evitar aglomerações nos ambientes de trabalho, como a manutenção da distância mínima de um metro entre os trabalhadores e entre os trabalhadores e o público e o uso de máscara. A portaria determina ainda que as empresas devem manter registro atualizado à disposição dos órgãos de fiscalização das medidas tomadas para a adequação dos ambientes de trabalho para a prevenção da covid-19 e também dos casos suspeitos; casos confirmados; trabalhadores que tiveram contato com casos confirmados no ambiente de trabalho. Nessa última situação, os trabalhadores que tiveram contato próximo de caso suspeito da covid-19 “devem ser informados sobre o caso e orientados a relatar imediatamente à organização o surgimento de qualquer sinal ou sintoma relacionado à doença”. Fonte: Agência Brasil – Por Luciano Nascimento / Edição: Lílian Beraldo Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Despoluir publica dicas ambientais para o transporte

O Programa Despoluir está realizando a postagem com dicas de ações de responsabilidade ambiental. Denominada Despoluir Responde, a série se inicia com o tema “Ecocondução” e tem o objetivo de ampliar informações sobre práticas ambientalmente sustentáveis, com foco nos transportadores e condutores de veículos. Ecocondução é uma prática de direção que proporciona segurança, economia de combustível e maior durabilidade dos componentes do veículo. Ao fazer da ecocondução um hábito, o transportador está contribuindo para a preservação do meio ambiente, pois essa forma de conduzir veículos economiza combustível e diminui a emissão de poluentes. As publicações sobre o assunto serão veiculadas por meio do Instagram @agenciacnt?. DESPOLUIR – Desenvolvido pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) com o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional Aprendizagem do Transporte) em 2007, o Programa Ambiental do Transporte promove atividades práticas que visam solucionar os impactos ambientais advindos do transporte. A execução regional do Despoluir fica a cargo das Federações do setor transportador, com o apoio das Unidades locais do SEST SENAT. Ao longo da sua trajetória, foram mais de 3,4 milhões de avaliações veiculares ambientais, atendendo mais de 55 mil transportadores, engajando-os em ações de responsabilidade ambiental e contribuindo para a melhoria da qualidade do ar, especialmente nos grandes centros urbanos. ?ASCOM/Despoluir
Indústria retoma estoques de insumos depois de trauma logístico da Covid

Sem garantias de preço e prazo do pré-pandemia, negócios agora estocam peças para evitar riscos Depois de anos mantendo estoques baixos de matérias-primas, as empresas brasileiras voltaram a ter insumos parados em armazéns. Sem as garantias de preço e prazo do pré-pandemia, os negócios voltaram a estocar peças para evitar o risco de um pedido não ser atendido por falta de material para produzir. Quase dois anos depois do início da crise que desorganizou as cadeias de abastecimento, dificuldades com insumos ainda assombram as empresas. Em dezembro, 83% das micro e pequenas indústrias de São Paulo ainda relatavam alta de preços em matérias-primas, segundo pesquisa Datafolha para o Simpi (sindicato do setor). Para 51%, ainda havia falta de produto nos fornecedores. A solução encontrada pela Invent Smart Intralogistics Solutions foi estocar o equivalente a um ano de peças em aço usadas na construção de esteiras eletrônicas, usadas em aeroportos e centros de distribuição logísticos. A decisão, do início de 2021, foi tomada para evitar flutuações de preços e prazos acima de 90 dias para entrega. A cada baixa no estoque, a empresa prepara um novo pedido na sequência, para que o nível de material excedente seja mantido. Além disso, a fábrica substituiu diversas peças metálicas por plástico duro. A produção foi internalizada a partir da compra de quatro impressoras 3D. As trocas exigiram uma elaborada adaptação dos projetos, mas valeram a pena, diz o cofundador e vice-presidente de vendas, Augusto Ghiraldello. “A produção 100% em aço era uma espécie de commodity no mercado. Só que, além do preço, os prazos aumentaram muito. Tenho contratos com sanções caso não entregue ao cliente. Fomos obrigados a achar alternativas. “No ano passado, sem caixas de papelão para embalar os materiais pedagógicos que produz em uma fábrica em Santo André (ABC), Cesar de Oliveira Guimarães, diretor-executivo da MMP, precisou despachar pedidos acondicionados diretamente sobre os pallets de transporte. “Hoje já encontro para comprar, mas com preço alto e demora na entrega. Minha programação financeira ficou mais comprometida, o que me obrigou a fazer compras maiores”, diz. As caixas, que custavam R$ 4,80 no início de 2020, agora saem por R$ 8,80. A alta no preço do polímero bruto usado na confecção dos materiais em plástico e EVA chegou a passar de 150%. Recentemente, o valor se estabilizou em patamares menores, mas ainda equivale ao dobro do que o praticado há dois anos, segundo o executivo. Para evitar dor de cabeça, Guimarães diz ter aumentando o nível de estoque de matérias-primas e de produtos prontos. “Todo mundo sempre dizia que ter estoque é ruim, porque é dinheiro parado, mas nunca achei que fosse boa ideia não ter produto, porque minha venda é sazonal e não posso correr o risco de não fazer [o negócio].” A sucessão de dificuldades levou a um prejuízo que, para ser estancado, exigiu que a empresa aumentasse os preços em 20%, em média. “Passei o ano segurando preço, mas quando vi, estava no negativo, e isso que não considerei o custo de estoque. Já sei que vou ter que fazer novo reajuste em alguns meses”, diz Guimarães. “É triste que os meus fornecedores dizem exatamente a mesma coisa: ‘compra agora porque vai subir’. “Segundo a pesquisa do Simpi, além da alta de preços de matérias-primas, as micro e pequenas indústrias também estão pressionadas pela elevação geral de custos. Gastos com água, energia elétrica, transporte e logística e mão de obra ficaram mais caros. “A elevação de custos foi a pior da série histórica. Vemos uma alta persistente, mês a mês, que ainda afeta quase 85% das empresas”, diz Joseph Couri, presidente do Simpi. Sondagem da CNI (Confederação Nacional das Indústrias) mostra que o nível de produção do setor, medido pela utilização da capacidade instalada, está em 68%. O percentual é menor do que os 70% registrados em 2020, mas está superior à média para meses de dezembro (67%). Os estoques das empresas (que referem-se aos produtos prontos, não aos insumos para produção) ficaram em patamar estável e baixo. A escala criada pela CNI prevê que acima de 50 pontos há estoque superior ao planejado. Em dezembro de 2021, o índice ficou em 49,1 pontos. Na avaliação do economista Rafael Cagnin, do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), as condições de estoque são menos graves do que há um ano e, em alguns setores, já estão próximos de um patamar confortável, Esse indicador é importante porque ele sinaliza se os setores da indústria ainda estão vulneráveis aos repiques e gargalos da cadeia de distribuição. A variante ômicron do coronavírus, porém, que levou a uma nova disparada de casos da doença, torna mais imprevisível a normalização das cadeias de distribuição. “Vem melhorando muito lentamente e o quadro já é menos agudo. Acho que ainda vai 2022 inteiro para estabilizar. Enquanto houver pandemia, esse será um risco” Normalização das cadeias ainda deve demorar anos Em todo o mundo, indústrias de diversos setores ainda correm para dar conta de novas demandas e problemas com fornecedores. Na quinta-feira (20), durante painel sobre o assunto no Fórum Econômico Mundial, o sultão Ahmed bin Sulayem, presidente-executivo da gigante da logística DP World, disse que pandemia escancarou as fragilidades da cadeia de suprimentos e apostou que ainda levará cerca de dois anos para as condições melhorarem. A digitalização do setor pode ser um dos caminhos, segundo ele. O processo envolve, porém, outra dificuldade global agravada na pandemia: a falta de chips semicondutores. Para a diretora-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), Ngozi Okonjo-Iweala, a reorganização das cadeias de suprimentos pode ser uma oportunidade de melhorar a distribuição dos negócios pelo mundo e integrar países em desenvolvimento. Citando o presidente-executivo da Intel, Pat Gelsinger, que também participou do painel, ela afirmou: “Precisamos ver a cadeia de suprimentos não apenas como um problema, mas como uma oportunidade. Quero convocar os investidores, como o Pat, a usar isso como uma oportunidade”. Fonte: Folhapress
Novo sistema Renave impede fraudes por clonagem de veículos novos

Tecnologia desenvolvida pelo Serpro para o Ministério da Infraestrutura atua no combate a golpes e garante mais segurança para montadoras, concessionárias e consumidores Uma nova funcionalidade do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave) vai aumentar a segurança na venda de veículos zero quilômetro no Brasil a partir da próxima segunda-feira (24). Com o Renave 0 KM, iniciativa da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) do Ministério da Infraestrutura em parceria com o Serpro, todo carro novo sairá do estoque da loja para o comprador pelo sistema. Para as montadoras, não haverá mudanças. Um veículo acabado, com faturamento para um concessionário, será identificado como um veículo Renave 0 KM. Com a implantação do Renave 0 KM, os veículos novos vendidos vão precisar cumprir o processo de registro no novo sistema. O sistema ampliará o escopo de transformação digital no país e será obrigatório para todos os revendedores de veículos zero quilômetro. Para aderir ao sistema, as concessionárias devem fazer um cadastro no site credencia.estaleiro.serpro.gov.br. O processo é simples e rápido, e a adesão é gratuita. “A concessionária deverá informar eletronicamente, na saída de estoque, o número da nota fiscal e do documento da pessoa física ou jurídica do comprador, para evitar fraudes. Sem essas informações, o automóvel não poderá ser registrado no Detran”, explicou o secretário nacional de Trânsito, Frederico Carneiro. Segurança O Renave 0 KM fortalecerá a segurança e o controle de estoque de concessionárias e revendedoras de veículos zero a partir da comunicação digital com o Governo Federal. “O Renave proporcionará ganhos substanciais em segurança, inteligência automobilística, eficiência operacional e logística.”, disse o presidente do Serpro, Gileno Barreto. Quando um consumidor adquirir um veículo zero quilômetro, ele receberá, além da nota fiscal, a Autorização para Transferência de Veículo Eletrônica (ATPV-e), emitida na saída da concessionária. Somente de posse da ATPV-e será possível o emplacamento do veículo. A única exceção é para carros com venda direta das montadoras ou com encarroçamento posterior. Para esses veículos, a implantação acontecerá ao longo do ano. Assessoria Especial de ComunicaçãoMinistério da Infraestrutura
ESG: o que sua empresa está fazendo para o futuro?

Revista SETCERGS explica como aplicar os critérios na prática Os critérios agrupados na sigla ESG (do inglês Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança) têm direcionado as empresas em ações de sustentabilidade, mas o programa não se trata apenas de conter danos à natureza. Seu escopo também diz respeito às relações estabelecidas com funcionários e fornecedores, além da atuação para melhorar a sociedade como um todo. Veja tudo o que você precisa para manter sua empresa atualizada na Revista SETCERGS. >> Clique e leia a Revista SETCERGS Jan/Fev 2022 << Nesta edição você também encontra: os caminhos para a redução de emissões de gases de efeito estufa. O professor associado da UFRJ no Programa de Engenharia de Transportes, Márcio D´Agosto, aborda as alternativas viáveis para substituição do uso de combustíveis fósseis no transporte rodoviário de carga do Brasil. Fonte: SETCERGS
Obras do Cais para South Summit devem ficar prontas em fevereiro

Serão 5 mil m² de área e expectativa é ter cerca de 5 mil inscritos Os galpões A4, A5 e A6, do Cais Mauá, em Porto Alegre, já começaram a ser preparados para o South Summit Brasil, um dos mais importantes eventos de inovação e tecnologia do mundo que acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de março deste ano. A primeira fase das obras envolve o telhado, com a substituição de forro, verificação e troca de calhas e telhas; a revisão e pintura dos portões e a recomposição dos vidros. O projeto ainda terá etapa de limpeza e de instalação de infraestrutura. A expectativa é que até o dia 28 de fevereiro tudo esteja pronto, para que então sejam realizadas as vistorias. A entrega final do espaço para a produção do evento está marcada para 07 de março. “O início das obras nos coloca em um momento especial. Fazer essa intervenção no Cais materializa também o legado que o evento deixará para a cidade, já que esse espaço poderá depois ser usado para outras iniciativas”, comenta Thiago Ribeiro, executivo da 4all, empresa organizadora do evento na capital. Serão 5 mil m2 destinados para o South Summit. A expectativa de reunir cerca de 5 mil inscritos – impactando 20 mil pessoas – e receber 150 palestrantes. Um dos armazéns terá o palco central, onde acontecerão as palestras, além de um pavilhão como marketplace, onde as marcas estarão reunidas. O terceiro espaço será reservado para as startups. Ribeiro explica que, paralelamente a preparação dos galpões, o time já está trabalhando na produção do South Summit, o que inclui a curadoria dos conteúdos, convites dos speakers e a competição de startups, que deve reunir entre 5 e 8 mil empresas do mundo todo. As inscrições serão feitas pelo site e as selecionadas farão o pitch no palco do evento, para investidores. Os esforços para atrair o South Summit para Porto Alegre contaram com a iniciativa privada – 25 empresas investiram um total de R$ 1,5 milhão para as adequações dos galpões. A empresa 4All é organizadora do evento na Capital. O South Summit foi criado em 2014, tem sede em Madrid e se posiciona como uma plataforma global para inovação e conexões entre os principais participantes do ecossistema global, startups, corporações e investidores para gerar resultados e negócios. A fundadora do South Summit, María Benjumea, esteve recentemente em Porto Alegre e destacou a sua expectativa com a realização do evento no Brasil. “Somos uma grande família. Não somos um evento. É muito mais, é um grande movimento, uma plataforma de conexão de todos os atores”, disse. Fonte: JC – Patricia Knebel / Foto: Andressa Pufal