Serviços de transporte apresentam tendência de crescimento em 2022
A análise faz parte do Radar CNT do Transporte sobre a Pesquisa Mensal de Serviços deste mês A Confederação Nacional do Transporte publicou, nesta quinta-feira, 14, nova edição do Radar CNT do Transporte. A análise da CNT sobre a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE esta semana, aponta uma tendência de crescimento do setor em 2022. No acumulado dos meses de janeiro e fevereiro, em relação ao mesmo período do ano anterior, o transporte cresceu 14,5%, enquanto o índice geral subiu 8,4%. Em uma comparação mensal, esta é a quarta divulgação do índice em que o setor de serviços de transporte supera o mês imediatamente anterior. Acesse: Radar CNT do Transporte – PMS/abril 2022 Fonte: Agência CNT Transporte Atual
Rodovia Ayrton Senna, em SP, iniciará testes do sistema Free flow de pedágio
A Rodovia Ayrton Senna (SP-070) foi a escolhida para testar o sistema de pedágio free flow, ou fluxo livre em português, na região metropolitana de São Paulo. Quando começar a funcionar, a tecnologia vai permitir que o motorista pague o pedágio proporcionalmente aos quilômetros rodados. Além disso, o novo modelo permite que o veículo não precise mais parar nos pontos de cobrança, o que deve agilizar o trânsito. Com esse novo sistema, devem ser retirados os pontos de cobrança com barreiras físicas que vemos nas estradas para a instalação de pórticos. Através desses pórticos o serviço seria automático, identificando os carros que passarem e efetuando a cobrança de tarifa proporcional ao trajeto percorrido. “Este projeto-piloto é o pontapé inicial para implantarmos o free flow no estado de SP, uma forma de termos justiça tarifária nas rodovias, já que os motoristas pagam pela distância percorrida”, diz o secretário de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, que, em 2020, criou o Laboratório de Rodovias Inteligentes, com o objetivo de levar mais tecnologia às estradas paulistas. Os pórticos serão posicionados em diferentes pontos da rodovia, equipados com câmeras especiais, sensores e antenas capazes de operar mesmo em condições adversas de visibilidade. Fomte: FROTA&Cia
Como funcionam as multas por videomonitoramento – esclarecimentos
O Portal do Trânsito fez um levantamento e responde às principais dúvidas sobre como funcionam as multas por videomonitoramento. O uso de câmeras de videomonitoramento para flagrar infrações de trânsito já está regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) desde 2015. Há algum tempo, porém, o tema estava sendo discutido na Justiça e a decisão sobre quais infrações poderiam ser autuadas por videomonitoramento teve um capítulo final em fevereiro de 2022. A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu reverter, no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), sentença que havia declarado a inconstitucionalidade da norma que proibia o uso de câmeras de videomonitoramento na fiscalização de infrações cometidas no interior dos veículos nas vias urbanas, além de outras como avanço de sinal e excesso de velocidade. Nesse sentido, recentemente, o Contran publicou a Res.909/22 e consolidou as normas de fiscalização de trânsito por intermédio de vídeo monitoramento. E, além disso, definiu as regras e como funcionam as multas por videomonitoramento. O Portal do Trânsito fez um levantamento e responde às principais dúvidas sobre como funcionam as multas por videomonitoramento. Quais as infrações que podem ser flagradas por câmeras? Conforme a norma, é possível flagrar por videomonitoramento infrações por descumprimento de qualquer uma das normas gerais de circulação e conduta que tenham sido detectadas “online”. Qualquer pessoa pode registrar multas por videomonitoramento? Não. Somente a autoridade ou o agente da autoridade de trânsito, exercendo a fiscalização remota podem flagrar essas situações por meio de sistemas de vídeo monitoramento. Qualquer via poderá ter câmeras de vídeo monitoramento? Não, apenas será possível realizar a fiscalização de trânsito mediante sistema de videomonitoramento em vias que estejam com a devida sinalização para esse fim. Big Brother do trânsito Para Celso Alves Mariano, que é especialista em trânsito e diretor do Portal, muitos cidadãos encaram a situação como um Big Brother do trânsito e citam o uso das câmeras como uma possível invasão de privacidade. “Daqui para frente, tudo o que você fizer na condução do veículo estará sendo observado de forma muito apurada por um agente de trânsito. Mas calma, isso não vai acontecer assim, de qualquer jeito. Os equipamentos têm que ser devidamente homologados. Bem como, a via deve estar devidamente sinalizada, avisando seus usuários sobre a fiscalização por videomonitoramento. Do outro lado da câmera tem que estar um agente de trânsito. E, além disso, tudo deve acontecer ao vivo. Aí sim teremos, com a utilização da mais moderna tecnologia, os olhos dos agentes de trânsito tão perto da gente quanto o equipamento permita”, explica. Ainda de acordo com o especialista, a resistência vem de muitos lados, mas para ele, não se trata exatamente de um raio x ou de um sensor infravermelho que vai tornar o veículo transparente. Só que agora, infrações como a falta do cinto de segurança e o uso do celular na direção vão ficar muito mais a vista do olho da fiscalização. “Encare assim se o agente de trânsito estivesse usando um binóculos, ele poderia ver mais detalhes do que veria apenas com seus olhos. Bem, se nós admitimos que um agente de trânsito possa usar óculos para enxergar melhor e que um policial rodoviário poderia se valer do uso de binóculos, basta substituir estes equipamentos simples por câmeras de vídeo e monitores. Então nós temos os agentes de trânsito com um olhar turbinado. Isso é o vídeo monitoramento”, conclui. Fonte: Portal do Trânsito
INOVARH recebe Instituto Caldeira para discutir formação profissional
Tema foi aprendizagem para o futuro do transporte de cargas O INOVARH recebeu, nesta quinta-feira (14) o head do Campus Caldeira, Felipe Amaral. Ele falou sobre o desenvolvimento de profissionais do futuro para o segmento do transporte. Amaral também fez uma apresentação do Instituto Caldeira e como o hub pode ajudar a desenvolver uma trilha educacional que contribua com essa formação. Thais Bandeira, da diretoria da Fetransul, falou da intenção de se tornar um braço de renovação do setor. “Para isso estamos conectando, juntamente com o Instituto Caldeira, projetos que vão impulsionar para que, lá na frente, tenhamos profissionais qualificados para o futuro do transporte. Essa cooperação, junto com o SETCERGS, é o que vai fazer a gente inovar.” Os participantes, representantes dos departamentos de Recursos Humanos e da diretoria de diversas transportadoras, foram instigados a fazer um exercício e pensar nas demandas mais importantes para as empresas no momento, a fim de criar uma trilha educacional que conduza ao futuro do transporte. “Transformamos nosso encontro do mês de abril neste momento de construção de ideias”, disse a coordenadora do INOVAR, Tais Lorenz. “Temos dificuldades para buscar mão de obra qualificada para o setor. Então, esse trabalho é extremamente importante. Para nós, ser convidado para participar com o Instituto Caldeira, o sistema Fetransul e o SEST SENAT desse projeto é muito bom”, concluiu. Fonte: SETCERGS
Governo do Estado ressalta ônus de não assinar acordo com o consórcio vencedor
Sobre a alternativa de não homologar o contrato com o Consórcio Integrasul, o secretário estadual de Parcerias, Leonardo Busatto, admite que essa opção é possível, se houver um motivo para isso. No entanto, ele argumenta que essa atitude traria ônus quanto à credibilidade do Rio Grande do Sul para fazer negócios, desperdício dos recursos desembolsados na elaboração da licitação e indenização das partes envolvidas. “E o Estado perderia a oportunidade de ter estradas seguras”, aponta. Busatto afirma que os pontos onde serão colocadas as praças de pedágio foram debatidos com as prefeituras. “O fato é que não existe local em que não existirá alguma conturbação”, reflete. O secretário ressalta que a concessão é algo que beneficia o Estado como um todo, com investimentos e melhorias de rodovias. A previsão do governo gaúcho é que a concessão trará investimentos de R$ 3,4 bilhões para o Rio Grande do Sul nos próximos 30 anos. Além das vantagens da melhoria na infraestrutura de acesso rodoviário, os municípios passarão a arrecadar Imposto sobre Serviços (ISS) referente às receitas obtidas pelas praças de pedágio (proporcional aos quilômetros da concessão). A estimativa de ISS a ser pago às cidades envolvidas é de R$ 718 milhões. Busatto estima que o contrato com a concessionária, se não houver uma reversão das expectativas, possa ser assinado até outubro. Já o presidente do Sistema Fetransul (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul), Afrânio Kieling, é outro crítico à concessão feita pelo governo do Estado, a qual considera como “um horror, uma tragédia”. O dirigente revela que os estudos realizados pelos Sistema Fetransul indicavam que um valor razoável a ser cobrado seria de R$ 0,11 por quilômetro e o leilão acabou contemplando em torno de R$ 0,17 por quilômetros, por trinta anos. Para o empresário, o erro desse processo vem desde a formatação do edital. Além disso, Kieling lamenta que apenas um grupo manifestou interesse nas estradas que serão repassadas pelo governo gaúcho. “Nós queríamos uma disputa. Por que será que as outras empresas não entraram (na concorrência)?”, indaga o dirigente. Ele espera que ainda seja possível evitar que o acordo de concessão seja assinado. “Nós entendemos que o novo governador (Ranolfo Vieira Júnior) pode ter a tranquilidade de refazer, não assinar o contrato, chamar a sociedade civil organizada e debater”, considera Kieling. O presidente do Sistema Fetransul frisa que, se a situação não for revista, o Rio Grande do Sul perderá competitividade logística. O prefeito de Ipê, Cassiano De Zorzi Caon (MDB), concorda que ainda há tempo para discutir o assunto mais detalhadamente. Segundo o dirigente, faltou um diálogo mais claro com os municípios quanto à concessão. Ele considera que a tarifa de pedágio estipulada para o usuário ficou muito elevada. “O valor da praça de Ipê (máximo de R$ 6,89) é além do que a gente esperava e os benefícios e as melhorias parecem que vão ser inferiores ao que havíamos combinado com o Daer e o governo do Estado, então não estamos muito satisfeitos sobre como foi colocada a questão”, aponta Caon. Fonte: JC
Interlink Cargo comemora 30 anos
A Interlink Cargo celebrou 30 anos tendo como foco central destacar a contribuição dos colaboradores ao longo desta trajetória. Foram entregues troféus a todos que participam da empresa em ciclos a partir dos 5 anos de vínculo. Francisco Cardoso destacou que a transportadora desde a sua fundação é focada no transporte internacional no Mercosul, sempre pautando pela qualidade no atendimento aos clientes. O presidente do Sistema Fetransul, Afrânio Kieling, entregou uma placa em homenagem à empresa, assinalando a contribuição da Interlink para o desenvolvimento do transporte rodoviário internacional de cargas.
Sistema Fetransul concede entrevista para imprensa e reforça sobre o fracasso do leilão das rodovias do RS
Na manhã de hoje, Paulo Ziegler, representante da Comissão de Infraestrutura do Sistema Fetransul, concedeu entrevista para as rádios GAÚCHA e A HORA. Confira na íntegra as duas entrevistas.
“A façanha vai ocorrer se o governo reconhecer que errou”
Leilão das rodovias gaúchas gera críticas da Fetransul e temor sobre o futuro econômico estadual Ouça AQUI a entrevista na íntegra Fonte: A HORA
“Uma tragédia para o Estado”: a reação das transportadoras ao resultado de leilão de rodovias
Na avaliação do setor, pedágio elevado vai retirar competitividade do Rio Grande do Sul “Foi uma tragédia para o Estado”, disse à coluna Afrânio Kieling, presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (Fetransul), sobre o resultado do leilão de concessão de cinco rodovias na Serra e no Vale do Caí. Com apenas um consórcio interessado, o deságio (redução de valor sobre a base das tarifas de pedágio) foi apenas de 1,3%, enquanto no ano passado foi de 54% e, no anterior, de 40%. — Isso significa que o pedágio será 95% mais caro do que na RS-287, em Santa Maria — reclama Kieling. O empresário assegura que os transportadores não são contra pedágio, ao contrário. Elogia a atuação da CCR no Estado, ponderando que é uma equação equilibrada entre custo e benefício. Lamentou, inclusive, a ausência de empresas do porte da CCR no leilão. Pondera, porém, que isso não ocorreu no caso dos trechos concedidos nesta quinta-feira (13). E avalia que vai equivaler a uma perda adicional de competitividade para o Rio Grande do Sul. A coluna quis saber se a falta de apetite pela concessão não está relacionada ao momento de conflito entre as empreiteiras e o governo do Estado — as empresas cobram reajustes nos contratos atuais de obras —, mas Kieling argumenta que a origem do problema está na elaboração do edital. Fonte: ZH – Coluna Marta Sfredo
O fracasso do leilão das rodovias do RS ameaça a economia gaúcha!
• Em 2019 a União leiloou o eixo viário envolvendo a BR 101, 290 e 386 com um deságiode 40%. Em 2020 o Governo do RS leiloou 200 km da RS 287, com um deságio de 54%.Agora, diante de exigências de garantias desproporcionais ao empreendimento, inibiu aconcorrência do Bloco 3 de rodovias gaúchas, ao ponto de apenas uma empresa sehabilitar ao pregão, conferindo a ela a confortável condição de oferecer o protocolardesconto de 1,3%. Este é o enredo final de um fracasso anunciado há nove meses. • É incompreensível que o Governo do RS celebre um resultado que atenta àeconomicidade da sociedade gaúcha, e de modo especial aos usuários destas estradas.Se este contrato for assinado, os usuários destas rodovias vão pagar uma tarifa 95% maiordo que a que se pratica na recém concedida 287, para Santa Maria. Teremos pedágios60% mais caros que nas rodovias federais operadas pela CCR Viasul. • A verdadeira façanha que o Executivo Estadual pode demonstrar aos gaúchos é ter acoragem de reconhecer que errou, que não dialogou, não ouviu os reiterados avisos queestes projetos estão mal concebidos. • O propalado alto custo logístico do RS ficará mais elevado ainda. • A sociedade gaúcha, de novo, vai pagar esta conta. • É prerrogativa do governo não aceitar esta proposta lesiva à nossa economia. Éigualmente prerrogativa do Governo formular um novo plano, desta vez, bem feito! • Queremos festejar um Governo com verdadeiras realizações. Ainda há tempo. • Recusar a proposta de 1,3% de deságio é respeitar o povo gaúcho e voto que delerecebeu em 2018. PEDÁGIO SIM! EXTORSÃO NÃO! Afrânio Rogério KielingPresidente