Lançamento da Pedra Fundamental marca o início da obra da unidade do SEST SENAT em Cachoeira do Sul

No dia de hoje (25) aconteceu o evento de lançamento da pedra fundamental da nova unidade do SEST SENAT no município de Cachoeira do Sul. O investimento nesta obra será de aproximadamente 20 milhões em estrutura física e equipamentos,  incluindo um simulador de direção de última geração. A previsão de conclusão é de 12 meses. A solenidade contou com a presença do Presidente do Conselho Regional do SEST SENAT no RS e do Sistema Fetransul, Afrânio Kieling,  presidente da ABTC, Pedro Lopes, Prefeito Municipal José Otávio Germano e autoridades locais e regionais. Pedro Lopes, um dos principais idealizadores da obra desta unidade, reforçou o empenho de todos os responsáveis que acreditaram no projeto e fizeram acontecer. O prefeito Germano, salientou que o evento de lançamento é um dia especial para Cachoeira do Sul. O presidente Kieling, falou sobre o serviço prestado pelo SEST SENAT e a importância do trabalho do Sistema para os trabalhadores do transporte e comunidade cachoeirense. Além de Cachoeira do Sul, mais 4 unidades do SEST SENAT serão construídas no RS,  nos municípios de Porto Alegre,  Novo Hamburgo, Santa Cruz do Sul e Santana do Livramento , sendo esta última a ser inaugurada em setembro deste ano.  Sobre a unidade de Cachoeira do Sul: Esta unidade abrigará um centro de formação profissional com 03 salas com cursos e treinamentos; cabine com simulador de direção para treinamento de motoristas de ônibus, de caminhão e van, e laboratório de informática, contando também com centro de promoção social, que ofertará serviços de odontologia, fisioterapia, psicologia e nutrição, além de um espaço multiuso para a realização de eventos. Terá uma capacidade instalada para até 53.000 atendimentos de treinamento e de saúde por ano, gerando até 35 empregos diretos. Fotos: Rayssa Porto

Governo adia leilão do segundo bloco de rodovias estaduais

Propostas seriam recebidas na próxima segunda-feira O governo gaúcho desmarcou o leilão que estava agendado para ocorrer no dia 1º de setembro. A disputa por um novo bloco de seis rodovias estaduais e um trecho de estrada federal estava marcada para a bolsa de valores brasileira, B3, em São Paulo. De acordo com o secretário executivo de Parcerias do Rio Grande do Sul, Marcelo Spilki, a concorrência está mantida, mas será realizada em nova data. Empresas interessadas em participar do leilão pediram o adiamento. Algumas empresas, que estavam estudando o projeto, pediram adiamento. Como nesse setor os leilões tem acontecido com poucos concorrentes, entendemos adequado dar mais prazo para completarem seus estudos – destaca Spilki. O secretário não informou quantas empresas solicitaram a alteração. Os interessados também pediram ajustes pontuais no edital. Se houver mudança significativa, o edital precisará passar novamente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs). A nova data ainda será definida, mas há expectativa que possa ocorrer em novembro, após as eleições. O chamado bloco dois compreende 414,19 quilômetros das rodovias RS-128, RS-129, RS-130 e RS-453, localizadas no Vale do Taquari, e das rodovias RS-135, RS-324 e BR-470, que conectam Nova Prata, situada no Alto Taquari, a Erechim, no norte do Estado. O governo projeta investimento de R$ 4,1 bilhões. Quem vencer a disputa precisará duplicar 282,7 quilômetros de rodovias, como a duplicação da RS-324, no trecho entre Passo Fundo e Marau, conhecido como rodovia da morte, e como a duplicação da RS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio. Estão previstas sete praças de pedágio, sendo quatro já existentes, e administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e outras três novas. Pela projeção, as tarifas de pedágio variam de de R$ 8,87 – em Cruzeiro do Sul – até R$ 9,99 – em Coxilha. Empresários e prefeitos da região têm questionado o edital. Eles tentam, na Justiça, barrar a concorrência. Até o momento, as decisões dos tribunais não barraram a disputa. Eles defendem uma revisão do edital, das obras previstas e prazos de execução. Também pedem reposicionamento das novas praças de pedágio e querem a exclusão da necessidade de criação de uma conta de aporte. Segundo o edital, a vencedora do leilão precisará depositar R$ 6,7 milhões a cada ponto percentual de deságio oferecido na concorrência sobre o valor máximo da tarifa de pedágio), entre outras demandas. Fonte: GZH / Jocimar FARINA Foto: EGR / Divulgação

ANTT aprova reajuste dos valores da tabela de pisos mínimos de frete

Portaria foi editada e publicada em razão da queda dos valores do diesel Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, nesta terça-feira (23/8), a Portaria nº 214/2022, com os novos valores de pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas, considerando a variação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% (cinco por cento) em relação ao preço considerado na planilha de cálculos da Política Nacional de Pisos Mínimos de Frete (PNPM). Em 19/8/2022, a ANP divulgou a última atualização semanal da pesquisa de preços do Diesel S10 ao consumidor, cujo valor foi de R$ 7,13 por litro como preço médio do Brasil (período de 14/8/2022 a 20/8/2022), o que resultou em um percentual de variação acumulado, desde a publicação da Resolução ANTT nº 5.949/2021, de -5,94%.  O reajuste é previsto no § 3º do art. 5º da Lei nº 13.703/2018: “Sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% (cinco por cento) em relação ao preço considerado na planilha de cálculos de que trata o caput deste artigo, para mais ou para menos, nova norma com pisos mínimos deverá ser publicada pela ANTT, considerando a variação no preço do combustível”. O percentual foi alterado pela Medida Provisória nº 1.117/2022. Nesse sentido, a Resolução ANTT nº 5.867/2020, alterada pela Resolução nº 5.949/2021, estabelece as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos, referentes ao quilômetro rodado na realização do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas, por eixo carregado. A norma utiliza, como preço de mercado, o valor do óleo diesel S10 apurado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), autarquia legalmente competente para realizar o acompanhamento de preço de combustíveis no Brasil. Para saber tudo sobre a Política Nacional dos Pisos Mínimos de Frete (PNPM), clique aqui. Para entender as etapas de implementação, acesse aqui.  Histórico – A Lei nº 13.703, de 8 de agosto de 2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), determinou que compete à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicar norma com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas definidas no art. 3º da Lei. O parágrafo 1º do artigo 5º da Lei nº 13.703/2018 estabelece que a ANTT deverá publicar nova tabela com os coeficientes de pisos mínimos atualizados, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, estando tais valores válidos para o semestre em que a norma for editada. Por sua vez, o parágrafo 2º do artigo 5º estabelece que na hipótese de a norma não ser publicada nos prazos estabelecidos no § 1º, os valores anteriores permanecerão válidos, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou por outro que o substitua, no período acumulado. Fonte: ANTT

Os Impactos no TRC do Documento Eletrônico do Transporte serão discutidos no Seminário Itinerante da ComJovem em São Paulo

O núcleo da COMJOVEM de São Paulo receberá a quarta edição do Seminário Itinerante da NTC&Logística por meio da comissão. O evento acontecerá no dia 16 de setembro, a partir das 14h no auditório A do Palácio do TRC. Um dos assuntos que serão tratados no evento será o Documento Eletrônico do Transporte (DT-e), onde a assessora jurídica da NTC&Logística, Gildete Menezes irá explicar quais são os impactos da medida no TRC. O documento foi instituído pela Lei nº 14.206, de 27 de setembro de 2021, com objetivo principal de unificar, reduzir e simplificar dados sobre cadastros, registros, licenças e outras informações de identificação. Mais que um simples documento, o DT-e é a plataforma tecnológica digital que permite unificar os documentos e as informações de obrigações administrativas exigidas em operações de transporte de carga, em todos os modais de transporte: rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo, intermodal, multimodal e dutoviário. Confira abaixo outros nomes que estarão na programação que a entidade preparou. PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 14h00 – Abertura André de Simone – Coordenador Nacional da COMJOVEM Geovani Serafim – Vice-coordenador Nacional da COMJOVEM Joyce Bessa – Vice-coordenadora Nacional da COMJOVEM Carolina Resuto – Coordenadora do Núcleo da COMJOVEM São Paulo Francisco Pelucio – Presidente da NTC&Logística Carlos Panzan – Presidente da Fetcesp Adriano Depentor – Presidente do Setcesp 14h30 – Momentos Parceiros NTC 14h40 – Apresentação COMJOVEM 14h50 – Comunicados especiais / Ação Social COMJOVEM São Paulo 15h00 – Contratação de Transportadores Autônomos após o julgamento da ADC 48 pelo STF Palestrante: Narciso Figueiroa Jr – Assessor Jurídico da NTC&Logística 16h00 – Coffee break 16h20 – Documento de Transporte Eletrônico (DT-e) – Impactos no TRC Palestrante: Gildete Menezes – Assessora Jurídica da NTC&Logística 17h05 – Momentos Parceiros NTC 17h10 – Governança Familiar Palestrante: Patricia Madrid – sócia do escritório De Natale Advogados Associados 18h10 – Encerramento Faça já AQUI sua inscrição: O Seminário Itinerante – Edição São Paulo é uma realização da NTC&Logística por meio do Núcleo COMJOVEM São Paulo, tendo como entidades anfitriãs o SETCESP e a Fetcesp, com o patrocínio da Apisul, Autotrac, IVECO, Mercedes-Benz e Volkswagen Caminhões e Ônibus, apoio logístico da Braspress, e o apoio institucional da CNT/SEST SENAT/ITL e da FUMTRAN. Fonte: NTC&Logistica

ANP volta a divulgar pesquisa de preços e registra queda no litro da gasolina no RS

Levantamento não foi divulgado durante duas semanas por causa de tentativa de ataque hacker A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) voltou a publicar pesquisa semanal sobre o preço dos combustíveis no Brasil. Os sistemas da ANP ficaram fora do ar durante duas semanas em razão de uma tentativa de ataque hacker. Conforme o levantamento da agência, o preço médio do litro da gasolina no Rio Grande do Sul passou de R$ 5,37 para R$ 5,25 na semana que encerra neste sábado (20). A redução é 2,2%.  Bagé, na Campanha, tem o preço mais alto da gasolina: R$ 6,07 foi o custo mais baixo na bomba e, R$ 6,26 o mais elevado. Já o valor médio do diesel no Estado caiu R$ 0,17, passando de R$ 7,09, no intervalo entre 7 e 13 de agosto, para R$ 6,92, na semana entre 14 e 20 de agosto.  Na comparação entre os Estados, o Acre tem a gasolina mais cara do país, com valor médio do litro a R$ 5,89, enquanto o Amapá tem o menor custo, R$ 4,97. O preço de venda da gasolina para as distribuidoras de combustível reduziu em R$ 0,18, por determinação da Petrobras, na última segunda-feira (15), acompanhando variação internacional do valor. Foi a terceira queda consecutiva no custo do combustível nas distribuidoras. Fonte: GZH / Samantha Klein RBS Brasília

Vendas de pneus aumentam 7% em julho

Mesmo apresentando alta, o volume não foi o suficiente para reverter a baixa acumulada do ano. As vendas totais de pneus tiveram alta de 7% em julho na comparação com o mês anterior. Mesmo com a alta, os números não reverteram a baixa de 0,3% acumulada em 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. A alta do mês deve-se ao aumento de 12,7% nas vendas de pneus de passeio e 9,8% para comerciais leves. No caso dos pneus de carga, a queda em comparação com o mês anterior foi de 1%, apesar do aumento de 4% nas vendas para montadoras. As vendas totais de julho deste ano foram 10,4% menores do que julho de 2021, em função da queda de 16,9% nas vendas para reposição. No acumulado do ano, as vendas de pneus de carga estão 4,5% abaixo na comparação com o mesmo período de 2021, principalmente em decorrência da queda de 6,6% nas vendas para reposição. Os dados são parte do levantamento da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. Fonte e Foto: Divulgação/Frota&CIA

Varejo e indústria veem 2° semestre mais favorável

As principais varejistas brasileiras listadas em bolsa esperam uma recuperação nas vendas nesta segunda metade do ano, diante de uma série de eventos favoráveis — de Copa do Mundo ao Natal — e perspectivas de melhora no cenário de juros e inflação, panorama também visto pela indústria eletroeletrônica que abastece o setor. Porém, os empresários de três das maiores redes de varejo do país — Americanas, Via e Magazine Luiza — foram cuidadosos ao definir a magnitude dessas expectativas, falando em otimismo “cauteloso” e semestre “mais favorável” a analistas e jornalistas no final da semana passada. Para além da Copa, e do Natal, executivos ainda mencionaram a Black Friday, em novembro, o recente lançamento da tecnologia 5G, que deve ajudar na venda de celulares, e o aumento do programa Auxílio Brasil para R$ 600. “Estamos muito confiantes com o segundo semestre deste ano, lembrando que há eventos muito importantes para os próximos meses”, disse Marcio Cruz, que comanda a área digital da Americanas, a analistas na última sexta-feira (12). O otimismo aparece depois que as taxas de juros em seu mais alto pico no Brasil desde 2017 e o maior avanço da inflação em 12 meses em quase duas décadas pressionaram as vendas das varejistas no primeiro semestre. A receita líquida da Via, dona das bandeiras Ponto e Casas Bahia, caiu 2,5% no primeiro semestre, enquanto a do Magazine Luiza ficou praticamente estável e da Americanas subiu 16,6%. No mesmo período de 2021, as três conseguiram aumento de vendas de 32,7%, 59,8% e 37,9%, respectivamente. Cruz disse que as vendas da Americanas até esta metade do terceiro trimestre seguem crescendo de forma “consistente” nas lojas físicas, puxadas por produtos de valor médio mais baixo, mas a demanda online por produtos próprios, como eletrodomésticos, “segue tímida”. Na Via, o presidente-executivo da companhia, Roberto Fulcherberguer, afirmou que as vendas seguem na “mesma batida” vista no segundo trimestre, e que o terceiro trimestre ainda deve “ser mais desafiador”. A avaliação é que os fatores favoráveis às vendas estão mais concentradas no quarto trimestre, incrementados ainda por efeitos maiores relacionados a uma expectativa de alívio na inflação e estabilidade nos juros. “As vendas de categorias mais tradicionais de produtos (como móveis, eletrodomésticos e celulares) tendem a refletir a evolução desses indicadores, principalmente inflação e taxa de juros”, disse o diretor financeiro do Magazine Luiza, Roberto Bellissimo. “Estamos vendo um aumento na demanda entre 30% e 40% por aparelhos 5G (nas cidades em que a tecnologia já foi implementada)”, afirmou Fabrício Bittar, vice-presidente de operações do Magazine Luiza, observando que esses aparelhos tem preço médio acima de R$ 2 mil. Indústria também na expectativa Os fabricantes no primeiro semestre foram afetados por menor demanda e questões globais como alta de preços de insumos por conta do frete marítimo e dos gargalos na cadeia de suprimentos, mas o “segundo semestre deve ser melhor”, disse o presidente-executivo da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Jorge Nascimento. “Neste ano ainda tem um evento importante que é a Copa do Mundo quando tradicionalmente há um consumo maior de televisores, produtos de áudio e vídeo e refrigeradores”, afirmou ele. A associação engloba empresas como Philco, LG, Panasonic, Samsung e Whirlpool. Nos dados até maio, a indústria brasileira amargou queda de 24% nas entregas de produtos ao varejo em comparação a 2021, segundo a Eletros. “Estamos em um momento de crise com retração do consumo e precisamos que o cliente volte a consumir”, disse Nascimento. Na Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a expectativa é de “otimismo moderado”. A entidade, que tem como associadas companhias como Siemens, Apple, Dell e Motorola, projeta alta de 9% no faturamento do setor em reais em 2022, contra avanço de 22% em 2021. Se do lado da oferta o custo do frete, a alta de insumos como aço e plástico e a crise de semicondutores atrapalharam a indústria na primeira metade do ano, na demanda, os altos patamares de estoques acumulados pelos varejistas em trimestres anteriores também serviram para reduzir as encomendas. Humberto Barbato, presidente-executivo da Abinee, disse que “parece que as varejistas estão conseguindo desovar os estoques”. A avaliação é reiterada pelas companhias. “Não achamos que os estoques estão elevados, acreditamos que no segundo semestre a perspectiva de venda é melhor… para o que a gente acredita que é possível fazer de crescimento, os estoques já estão normalizados”, disse Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza. O mercado acionário tem mostrado animação com o setor e as ações das três varejistas – Magazine Luiza, Via e Americanas – têm reduzido perdas acumuladas no ano, conforme novos dados macroeconômicos positivos são divulgados. As três tiveram as maiores quedas dentre as ações do Ibovespa em 2021. Só em agosto, até o dia (17), as ações do Magazine Luiza lideram os ganhos do Ibovespa, com alta ao redor de 60%. Ainda assim, os papéis caem cerca de 43% no ano. A Via avança aproximadamente 45% no mês e tem queda de quase 34% no ano, enquanto Americanas tem valorização de 3% em agosto e recuo de 53% em 2022. Fonte: Reuters/Forbes

Colapso na Argentina e restrições na união europeia deixam o agro em alerta no Brasil

O alerta foi feito por lideranças, analistas e produtores rurais durante Painel Agro realizado durante a Agroleite 2022 De questões tributárias na Argentina a ambientais na União Europeia, as políticas públicas têm impactado a segurança alimentar. O alerta foi feito por lideranças, analista e produtores rurais no Painel Agro realizado durante a Agroleite 2022, feira de tecnologia agrícola e pecuária realizada pela Cooperativa Castrolanda, em Castro, no Paraná. Ponto comum nas apresentações e no debate que se estabeleceu entre produtores e analistas do Brasil, Argentina e Espanha está o efeito colateral do regulatório não apenas na oferta de alimentos como no impacto econômico social das economias locais. Ao se referir à forte interferência do Estado na atividade agrícola e pecuária, Pedro Vigneau, presidente da Associação Argentina de Plantio Direto (Aapresid) e da Associação de Milho e Sorgo da Argentina (Maizar), disse que o produtor argentino está “sobrevivendo”. Argentina Produtor rural e professor na Universidade de Belgrano, Vigneau destacou que a política pública do governo argentino afeta negativamente o desenvolvimento e renda não apenas do agronegócio, mas de toda a economia, a considerar a importante participação do setor na geração de riquezas na Argentina. Como exemplo, o país está entre os principais produtores e exportadores globais de soja. E lidera a exportação de farelo de soja no mundo. A liderança argentina mostrou com números como o regime de tributação tem tirado muito produtores da atividade. Conforme dados apresentados por Vigneau, em média 64,9% da renda obtida no setor agropecuário fica com o estado. Percentual esse, relativo a mais de 150 diferentes tributos, que segundo ele compromete a disposição e limita a capacidade de investimento em área e tecnologia. Entre os principais países produtores de soja, a Argentina teria a pior relação entre renda e volume. De acordo com Vigneau, o produtor argentino recebe US$ 114/tonelada de soja, enquanto a média em países como Brasil, Estados Unidos Paraguai e Uruguai fica em torno de US$ 500. União Europeia Na União Europeia, a situação relatada por Pedro Gallardo, que participou do painel direto da Espanha, as severas restrições ambientais estão levando à redução na área agrícola e pecuária, com consequentemente recuo em área e oferta de proteínas animal e vegetal. Disse que a Europa segue um caminho contrário à tendência de aumento da população mundial, que já demanda e vai demandar cada vez mais alimentos. A preocupação com clima, água e disponibilidade de terras para cultivo tem agora mais um agravante, destaca Gallardo ao trazer para discussão o “Green Deal”, uma espécie de pacto verde que está sendo debatido na União Europeia. Entre outras restrições e imposições, o acordo prevê a redução em 50% no uso de produtos fitossanitários; que 10% das terras agrícolas se convertam em atividades não produtivas; e 25% de toda a extensão ocupada pela atividade agropecuária seja ‘ecológica’ou destinada como áreas de conservação. Eugênio Stefanelo, ex-presidente da Conab e ex-secretário da Agricultura do Paraná, lembrou no painel que a situação vivida na Europa é semelhante ao que aconteceu no Brasil em relação ao Código Florestal, que destinou como áreas de reserva legal de 20% a 80% da superfície das propriedades rurais. A diferença é que no Brasil, apesar do rigor da lei ambiental, é que extensão territorial permite ampliar área, produção e produtividade e ao mesmo tempo garantir a preservação, explica Stefanelo ao salientar que nos países europeus não há mais área para ampliar a atividade agrícola. Miguel Daoud, analista político econômico, que também participou do debate, ressaltou que a situação no contexto global é “gravíssima” e que o setor precisa estar alerta e mobilizado, sob pena de comprometer o abastecimento alimentar no planeta. Na opinião de Daoud, o Brasil precisa aprender com os problemas da Europa e Argentina para não incorrer no mesmo erro. Ele reforçou que o desempenho do agro no Brasil, a considerar a participação do setor no PIB nacional, tem efeito colateral em toda a economia do país. Fonte: Canal Rural

“Os caminhos do Transporte Rodoviário no Brasil” é tema do último Summit da Rota Digital FENATRAN 2.2

Os presidentes e executivos das principais entidades e grandes empresas do setor de transporte de cargas do Brasil estarão reunidos durante a Rota Digital Fenatran 2.2, amanhã dia 23 de agosto. Eles vão debater sobre os desafios e as oportunidades do mercado e alinhar também as expectativas para a Fenatran deste ano, a maior feira de transporte rodoviário de cargas e logística na América Latina. O encontro poderá ser assistido pela plataforma da Rota Digital Fenatran 2.2, que já está disponível e traz ainda conteúdo para acesso on demand e interação entre os inscritos. O summit terá início a partir das 14h, quando o diretor-executivo de portfólio da RX, Luiz Bellini, e Ana Paula Pinto, gerente da Fenatran, apresentarão a nova estrutura e status da Fenatran, que ganhou neste ano uma área 20% superior àquela da edição de 2019 e já conta praticamente com todo o espaço de exposição de 100 mil m² ocupado no São Paulo Expo. A 23ª edição da Fenatran será realizada de 07 a 11 de novembro e já tem presença confirmada de mais de 500 marcas, um número também 20% superior à última edição da feira, em 2019. A programação da Rota Digital Fenatran 2.2, no dia 23 de agosto, seguirá com as palavras iniciais dos presidentes das associações parceiras da Fenatran: NTC (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), Francisco Pelucio, Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Márcio de Lima Leite, e Anfir (Associação Nacional Fabricantes de Implementos Rodoviários), José Spricigo. Já a partir das 14h30, o summit terá a presença especial de executivos das montadoras de caminhões para discutirem o tema “Expectativas e Tendências para a Fenatran: o que esperam as montadoras?”. Vão movimentar essa rodada de discussão Luis Antonio Gambim, Diretor Comercial da DAF; Ricardo Barion, Diretor Comercial da Iveco; Jaqueline Neves, Gerente Sênior de Vendas Caminhões da Mercedes-Benz; Silvio Munhoz, Diretor de Vendas de Soluções da Scania; Clovis Lopes, Gerente Comercial da Volvo, e Sergio Pugliese, Diretor de Vendas de Caminhões da VWCO. Logo após, às 16h20, tem início a rodada sobre “Os Caminhos do Transporte Rodoviário de Cargas”, que será dividida em duas visões: Entidades e Transportadoras. O primeiro painel contará com a participação especial dos presidentes das principais entidades do setor: Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea; José Carlos Spricigo, presidente da Anfir; Cláudio Sahad, presidente do Sindipeças, e José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave. Na sequência, a partir das 17h30, virão os Transportadores, representados também pelos presidentes de grandes empresas do setor, como Sérgio Mário Gabardo, CEO da Transgabardo; Marcelo Patrus, CEO da Patrus; João Bessa, CEO da Transjordano; Sérgio Pedrosa, CEO da Transpedrosa; e Francisco Peluccio, presidente da NTC&Logística. “Estamos todos na expectativa da realização da feira em novembro e este último summit da Rota Digital Fenatran deste ano funcionará como um aquecimento para o nosso grande encontro no São Paulo Expo. Vamos trazer, mais uma vez, conteúdo de relevância para o setor e conectar a comunidade Fenatran neste momento tão especial pré-feira”, afirma Ana Paula Pinto, gerente da Fenatran. A inscrição gratuita para assistir ao summit “Os Caminhos do Transporte Rodoviário no Brasil”, parte da Rota Digital Fenatran 2.2, pode ser feita através do site http://www.fenatran.com.br. Fonte: RX

Projeto autoriza transportador-revendedor a realizar mistura de diesel ao biodiesel

Empresas deverão seguir requisitos mínimos de segurança e capacidade operacional O Projeto de Lei 2044/22 autoriza empresas que atuam como Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR) a realizar a mistura e o controle de qualidade de biocombustíveis, podendo adquirir produtos necessários para a operação. O texto tramita na Câmara dos Deputados. O TRR é a empresa autorizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) a adquirir combustível a granel, geralmente diesel e lubrificantes, para depois revender em quantidades menores a empresas e consumidores. Atualmente, no entanto, não é permitido ao TRR manusear a composição dos combustíveis. Segundo o texto, mediante autorização específica a ser concedida pela ANP, conforme requisitos mínimos de segurança e capacidade operacional, o TRR poderá adquirir combustíveis para a mistura de agentes produtores, empresas comercializadoras, distribuidoras e importadoras. “A autorização para que o Transportador-Revendedor-Retalhista possa realizar a atividade de mistura obrigatória de biocombustíveis é essencial para assegurar maior competitividade a esses agentes, que realizam uma atividade essencial na cadeia de suprimento de combustíveis”, destaca o autor, deputado Herculano Passos (Republicanos-SP). “A lei não dispensará a observância de critérios de segurança operacional, tendo em vista que eventuais vazamentos de combustíveis podem provocar danos ambientais e à saúde da população, além de elevar o risco de acidentes graves”, acrescentou. A atual resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabelece que o teor de mistura obrigatória do biodiesel no óleo diesel fóssil é de 10% para o ano de 2022. TramitaçãoO projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Reportagem – Murilo SouzaEdição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias

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