Indústria cresce 2,2% no segundo trimestre e puxa alta do PIB

Economia brasileira avançou 1,2%, segundo o IBGE. Resultados foram além das expectativas, aponta Confederação Nacional da Indústria (CNI) O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi puxada principalmente pelo desempenho da indústria, que cresceu 2,2%, o melhor resultado entre todos os setores da economia. Mário Sérgio Telles, gerente executivo de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), diz que o resultado do PIB brasileiro e do setor industrial foram surpreendentes.  “Nas duas situações, os resultados vieram muito positivos e até um pouco acima da projeção da CNI. Temos tido um movimento do mercado de trabalho com mais pessoas trabalhando e com aumento da massa de salários real que tem impactado muito positivamente o consumo. O consumo cresceu e a produção industrial e o PIB foram muito influenciados por isso”, avalia. O consumo das famílias cresceu 2,6%. Os brasileiros gastaram mais, porque a massa salarial real também subiu. Além disso, o IBGE aponta que houve maior acesso ao crédito, saque extraordinário do FGTS e antecipação do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas. Todos os segmentos da indústria cresceram entre o primeiro e o segundo trimestres do ano. Segundo o IBGE, o avanço do setor foi puxado pelo desempenho positivo de 3,1% da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos. Os segmentos da construção (2,7%), indústrias extrativas (2,2%) e indústrias de transformação (1,7%) também se destacaram. A alta desse último veio após três trimestres de queda. A melhora dos ramos de coque e derivados de petróleo; couros e calçados; produtos químicos, papel e celulose e bebidas influenciaram o resultado. Segundo a CNI, a previsão de queda de 1,5% da indústria de transformação em 2022 divulgada em junho será revista para uma desaceleração “muito mais moderada” ou até mesmo crescimento. O PIB da indústria, antes de 0,2%, também vai subir na próxima projeção. Mais investimentos e acesso a insumos Na visão de Telles, outros dois fatores impulsionaram a indústria e, consequentemente, a economia brasileira no segundo trimestre. O primeiro deles foi a alta dos investimentos, que subiram 4,8%. “Ao mesmo tempo em que nós temos aumento do consumo da população brasileira e o aumento dos investimentos, temos identificado uma redução da quantidade  de produtos importados. Isso significa que, com mais consumo e investimentos e menos importações, a indústria nacional é que está abastecendo significativamente esse aumento de demanda”, comemora. Outro elemento importante para a recuperação da indústria foi a melhora do acesso às matérias-primas, problema que os empresários do setor elencaram como um dos maiores obstáculos para a produção. “Temos tido uma melhora significativa na questão dos insumos. A indústria estava sendo bastante prejudicada pela dificuldade de acesso a insumos e isso tem se normalizado até num ritmo mais rápido do que esperávamos”, explica. Telles diz que, além do crescimento da indústria ser positivo em si mesmo, traz benefício para todos os setores da economia e para o PIB em geral, porque a indústria  é o setor que mais demanda e mais gera atividades nos demais. “Cada R$ 1 a mais produzido na indústria gera um aumento de R$ 2,43 nos outros setores”, pontua. Esse rendimento é R$ 1,75 na agricultura e R$ 1,49 no setor de serviços por real. Fonte e Foto: Brasil 61

Rodovia no extremo-sul do Rio Grande do Sul chega a 60 quilômetros recuperados pelo MInfra

Revitalização de 15 quilômetros da BR-472/RS facilita o acesso e a saída do Brasil por viajantes dos países do Mercosul O Ministério da Infraestrutura, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), entregou nesta terça-feira (6) 15 quilômetros de pistas recuperadas na BR-472/RS, em Itaqui, cidade gaúcha localizada próxima à fronteira do Brasil com a Argentina. No total, já são 60,6 quilômetros de pistas recuperadas na rodovia, umaa das principais entradas rodoviárias para viajantes dos países do Mercosul ao Brasil. Entre os serviços previstos no contrato de restauração e manutenção (Crema) até 2025, estão a recuperação e restauração das pistas e dos acostamentos, melhoramentos de acessos, da drenagem, da sinalização e das obras de arte especiais (pontes e viadutos). O contrato ainda prevê ações de conservação e manutenção rotineiras como limpeza da pista, roçada e poda. Assessoria Especial de ComunicaçãoMinistério da Infraestrutura Fonte: gov.br

5G: a conectividade e as transformações da indústria e do agronegócio

A tecnologia 5G não vai apenas aumentar a velocidade das conexões e melhorar o acesso à internet, vídeogames, aplicativos de trabalho e compras online. Além do grande impacto na experiência do usuário pessoa física, os avanços serão muito maiores. O 5G trará um grande impacto principalmente em suas aplicações profissionais, como na indústria 4.0, interconectando fábricas que trabalham em rede, muitas vezes em diferentes continentes.  Uma das grandes vantagens na utilização dessa tecnologia no setor industrial, consiste na maior velocidade de transmissão. Esse fato permite que os robôs não precisem guardar dados captados ou produzidos em um HD interno ou externo, podendo ser armazenados na nuvem. Isso permitirá que a indústria tenha milhares de dispositivos conectados, que compartilham entre si, praticamente em tempo real, informações, documentos e arquivos. Essa alta quantidade de máquinas conectadas pode mudar a maneira como a linha de produção interage e produz. A instalação de sensores capazes de monitorar o desperdício de matéria-prima em tempo real, por exemplo, poderá impedir o desperdício de recursos instantaneamente. Qual o papel do 5G na Indústria 4.0? A conectividade entre dispositivos inteligentes que são movidos por inteligência artificial (IA) ou internet das coisas (IoT), otimiza o tempo de resposta a um comando, permitindo a personalização de demandas, alteração de pedidos ou a impressão de características especiais dos robôs, diminuindo perdas. A indústria 4.0, com o 5G, promete ajudar a “prever o futuro”, corrigir erros, fazer manutenção preventiva automática ou evitar que decisões sigam o caminho errado. Assistimos, assim, aos primórdios de uma nova revolução industrial como parte de um processo de transformação digital da sociedade. Realmente histórico! De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Omdia, em parceria com a Nokia, a perspectiva é que em 15 anos a partir de sua implementação, o 5G traga ganhos financeiros acima de US$ 1,1 trilhão ao País. Para o agronegócio, a estimativa é de US$ 76 bilhões.  Sabemos muito bem que a evolução tecnológica precisa que a conectividade chegue, por exemplo, às áreas de cultivo. Para buscar melhorar a infraestrutura de telecomunicações no meio rural, a Anatel estabeleceu – entre as regras do leilão do 5G – dois pontos fundamentais: o prazo (dezembro de 2029) para que todos os municípios brasileiros com mais de 30 mil habitantes tenham a tecnologia disponível, e a obrigatoriedade de investimento na cobertura 4G em alguns trechos de rodovias federais, escolas e áreas remotas. A ampliação da conectividade nas áreas rurais começa a render frutos neste momento. Já é possível praticar a agricultura de precisão, que usa imagens via satélite, favorecendo o desempenho de máquinas automatizadas, como colheitadeiras que estimam a produtividade por talhão, e a utilização de drones para monitoramento de pragas e plantas daninhas. O que é necessário para a liberação do 5G em áreas de agronegócio? É preciso enfatizar que ampliar a conectividade, permitindo que tecnologias como o 5G sejam acessíveis aos produtores rurais, não depende apenas de uma política do governo ou de ação exclusiva das operadoras de telecom. É preciso, antes de tudo, que exista uma cooperação entre os setores público e privado.  Para estimular essa ampliação, especialmente entre a população mais vulnerável e em áreas remotas, os recursos destinados ao Fundo de Universalização das Telecomunicações (FUST) devem ser utilizados, de fato. Desde 2001, os 5 fundos setoriais recolheram R$ 226,9 bilhões em valores atualizados. Porém, desse total, apenas 8,3% foram aplicados no setor.  O FUST existe há 21 anos, mas toda a sua arrecadação de R$ 54 bilhões (valores correntes) foi para o Tesouro e não para o fim que foi criado.  Para debater a visão de futuro da indústria brasileira de telecom e sua dimensão estratégica para o desenvolvimento da Indústria e do Agronegócio, no dia 20 de setembro acontecerá o Painel Telebrasil Talks. Com as presenças já confirmadas de executivos de empresas líderes, e de Alexandre Ywata, Secretário Especial de Competitividade e Produtividade do Ministério da Economia e de Carlos Baigorri, Presidente da Anatel, o encontro debaterá a transformação digital dos setores produtivos e os desafios para a expansão da conectividade por todo o território brasileiro. Fonte: Techmundo / Foto: Getty Images

Promulgada lei que facilita reajustes da tabela do frete rodoviário de cargas

Aumentos serão permitidos quando o preço do diesel no mercado nacional variar mais de 5% O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promulgou a Lei 14.445/22, que reduz o percentual de gatilho e permite acelerar o reajuste do preço do frete rodoviário de cargas. A norma foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (5). A lei é resultante da Medida Provisória 1117/22, aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal no fim de agosto. Na Câmara, o texto foi relatado pelo deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP). Com a nova lei, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pode atualizar os valores mínimos do frete rodoviário de cargas sempre que houver oscilação superior a 5% no preço do óleo diesel no mercado nacional, para mais ou para menos. Antes da medida, o reajuste da tabela do frete ocorria apenas quando houvesse elevação de 10%, ou a cada seis meses. O último reajuste da tabela dos pisos mínimos de frete ocorreu em julho, com um aumento médio de 0,87% a 1,96%, de acordo com o tipo de operação. A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC) foi criada pelo governo federal em resposta à manifestação dos caminhoneiros, em maio de 2018. Os pisos se referem ao quilômetro rodado, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas. Reportagem – Noéli NobreEdição – Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

INOVARH discute novas gerações no mercado de trabalho

É hora de reservar o seu lugar! No próximo dia 15 de setembro (quinta-feira), você tem um super encontro com o INOVARH, às 14h, no SETCERGS.  O tema desta desta vez é: “A dinâmica das novas gerações no mercado de trabalho”. Vamos debater como as empresas têm se preparado para acolher os jovens e zelar pela perpetuidade dos negócios. A palestrante é Sirley Carvalho, Founder da Merhcado Gestão de Carreira, psicanalista, Mestre em Psicologia Social e Organizacional, embaixadora da Rede Cidadã Regional Sul e Diretora de Responsabilidade Social da ABRH/RS. Clique aqui e faça já sua inscrição gratuita:  INOVARH Quando: 15/09 Onde: sede do SETCERGS, na Av. São Pedro, 1420, Porto Alegre. Inscrições pelo Sympla, https://www.sympla.com.br/inovarh—a-dinamica-das-novas-geracoes-no-mercado-de-trabalho__1711132 

Última semana de inscrições para o curso de Especialização em Logística e Supply Chain Management 4.0

Garanta sua vaga e especialize-se! A Especialização em Logística e Supply Chain Management 4.0 é uma pós-graduação lato sensu ministrada pelo Ibmec Educacional. Tem como objetivo desenvolver competências e técnicas orientadas à eficiência nas operações logísticas, aumento da produtividade, redução de riscos, apoio à decisão e identificação de oportunidades de novos negócios. Capacitação gratuita para gestores do setor transportador. Inscrições prorrogadas até o dia 11/9. Inscreva-se agora através do link: https://www.itl.org.br/especializao-em-logstica-supply-chain-management Fonte: ITL

CIT e UNCTAD /ONU realizam curso para facilitar o comércio entre países

Promovida pela CNT, a capacitação busca modernizar procedimentos de importação e exportação nas aduanas e está com inscrições abertas até o dia 30 de setembro. A Câmara Internacional da Indústria de Transportes (CIT) firmou uma parceria com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD/ONU) para lançar o curso Coordenadores Nacionais de Facilitação do Comércio (Contreti), promovido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A capacitação é voltada para coordenadores nacionais de trânsito em fronteiras. Ela será ofertada gratuitamente na modalidade a distância pela plataforma de e-learning UNCTAD/ONU, em língua espanhola, com duração de seis semanas, com início previsto em fevereiro de 2023. Durante a qualificação, além de assistirem às aulas, os alunos farão exercícios em grupo e testes, e terão acesso a webinars com especialistas internacionais. Ao fim do curso, todos os aprovados com frequência de 75% no curso recebem a certificação de Coordenador Nacional de Facilitação de Comércio. Objetivos do programa No curso, os alunos vão aprender mais sobre o artigo 11 do Acordo de Facilitação do Comércio (AFC) da Organização Mundial do Comércio (OMC), sobre liberdade de trânsito, para cumprir os instrumentos internacionais sobre o tema. Além disso, também vão entrar em contato com conhecimentos sobre: O papel do coordenador nacional de trânsito para fazer funcionar a liberdade de trânsito, facilitando a colaboração e a comunicação entre os países vizinhos. O cumprimento dos instrumentos internacionais sobre comércio e trânsito pelos países-membros, aumentando a compreensão sobre os benefícios desses acordos e as ferramentas práticas para facilitar o comércio. A promoção da cooperação regional para obter o máximo benefício da implementação de medidas de facilitação do comércio. Funcionamento da Rede de Transporte Internacional (RTI), sob a gestão da CIT. Dessa maneira, os alunos poderão desenvolver competências para lidar com os procedimentos de exportação, de importação e da circulação de mercadores, facilitando o comércio internacional. E também poderão contribuir para a modernização dos processos aduaneiros no Brasil e em todos os países-membros da RTI, bem como para o combate aos entraves comerciais que produtos nacionais enfrentam no mercado internacional. Vantagens para os alunos Os aprovados vão sair com uma certificação internacional com o título de Coordenador Nacional de Facilitação Comercial, além de poderem realizar intercâmbio cultural nas fronteiras, otimização do tráfego comercial nas aduanas e padronização de procedimentos em todo o supply chain da RTI. Saiba como o curso vai funcionar – Modalidade: a distância, pela plataforma de e-learning UNCTAD/ONU. – Língua: espanhola. – Duração: seis semanas. – Acesso a conteúdo teórico em módulo de formação autodidata e em seu próprio ritmo. – Testes e exames. – Exercícios de grupo. – Pelo menos, dois webinars organizados com especialistas internacionais. Inscreva-se Quer participar? Mande um email para certificate@cit-international.org com seus dados de contato, demonstrando interesse. O prazo para a seleção é até 30 de setembro. Os selecionados serão divulgados durante a 35ª Assembleia Geral Ordinária da CIT, nos dias 15 e 16 de novembro, em Puntarenas, na Costa Rica. Até o momento, o curso conta com 69 pré-inscritos, entre agentes públicos e privados de 11 países da América Latina e África. Essas pessoas estão representando os mais diversos órgãos, como a Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), Instituto Brasil Logística (IBL), Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), Câmara Internacional da Indústria de Transportes (CIT) e Confederação Nacional do Transporte (CNT). Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Minfra abre consulta pública sobre sistema de pedágios free flow

O Ministério da Infraestrutura deu início a consulta pública sobre a regulamentação do sistema free flow de pagamento eletrônico de tarifas de pedágio. A medida busca uma maior fluidez no tráfego de veículos ao implementar a livre passagem em rodovias e vias urbanas, sem a necessidade das tradicionais praças de pedágio. O questionário ficará disponível para contribuições até o dia 30 de setembro. Em fevereiro, você viu aqui no Pé Na Estrada que o Governo Federal já havia integrado o sistema free flow em novos contratos de concessões de rodovias. Ou seja, empresas terceirizadas que assumirem o controle de estradas no país deverão, por força de contrato, implantar a modalidade de pagamento de tarifas de pedágio. O que fazer para participar?Os interessados em responder o questionário poderão consultar a minuta que trata da implementação do sistema e contribuir com sugestões por meio da plataforma Participa Mais Brasil. Basta realizar o login para ver as ponderações dos participantes e para fazer as observações desejadas. Entre os principais pontos previstos na normativa estão a obrigatoriedade de que os veículos que transitarem por via dotada de free flow devam ter dispositivo que possibilite a verificação do trânsito do veículo por meio de sistema de identificação automática e a instalação de placas de sinalização vertical de indicação ao longo da via informando ao usuário que aquele trecho possui a tecnologia. Vale destacar que antes da proposta chegar na etapa de consulta pública, o tema foi discutido em conjunto entre a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, a ABCR, e as secretarias e agências vinculadas ao Ministério da Infraestrutura. A responsável pela consulta é a Senatran, a Secretaria Nacional de Trânsito. A implantação da livre passagem pode ser realizada diretamente pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via ou por concessionária, quando o trecho viário estiver sob regime de concessão. Em relação ao pagamento da tarifa de pedágio, ele poderá ser feito de forma automática, manual na própria via, ou em momento posterior ao trânsito, na forma estabelecida pelo gestor da via. O não pagamento no prazo de trinta dias após a passagem do veículo pela via configura infração de trânsito prevista no artigo 209-A do Código de Trânsito Brasileiro, se enquadrando como infração grave. Sempre é bom lembrar que a evasão de pedágio dá 5 pontos na CNH e R$195 de multa. Como funciona o sistema free flow?Como já citamos anteriormente, o sistema de pedágios free-flow (fluxo livre, em inglês) estabelece a livre passagem de veículos na cobrança de pedágios em rodovias e vias urbanas. Dessa forma, o motorista irá pagar um valor proporcional aos quilômetros rodados na rodovia ou rua pedagiada. Logo, todos irão pagar tarifas, mas ela será menor para quem rodar menos em uma rodovia e maior para quem rodar mais. Atualmente, é cobrado um valor fixo nas praças, que varia apenas conforme o tipo de veículo. Fonte: Pe na estrada

ANTT realiza Tomada de Subsídios sobre relatório de AIR da revisão dos processos de participação e controle social da ANTT

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (5/9), a Tomada de Subsídio nº 7/2022, com o objetivo de colher contribuições e informações a respeito do Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR), versão 1.0, no âmbito do Projeto “Revisão dos Processos de Participação e Controle Social da ANTT”, de que trata a Resolução ANTT nº 5.624/2017. O período para envio das contribuições será das 9h (horário de Brasília) do dia 12 de setembro de 2022 até as 18h (horário de Brasília) do dia 23 de setembro de 2022. A documentação relativa ao objeto da Tomada de Subsídios já está disponível no Sistema ParticipANTT, no local destinado à Tomada de Subsídios nº 007/2022. Informações e esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail cgreg@antt.gov.br. Para saber como contribuir, assista ao tutorial do Sistema ParticipANTT. Saiba mais sobre o processo de Tomada de Subsídios no Canal ANTT no Youtube.Fonte: ANTT

Sancionada Lei de apoio à renovação da frota de caminhões e ônibus

Fonte: Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Objetivo é reduzir custos de logística e aumentar produtividade O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que cria o Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária no País (Renovar). A proposta é renovar a frota de veículos de transporte rodoviário de mercadorias, ônibus, micro-ônibus e implementos rodoviários e retirar de circulação veículos no fim de sua vida útil. A medida provisória que deu origem ao texto foi editada pelo governo em abril e aprovada no Congresso no início de agosto. A lei sancionada foi publicada hoje (5) no Diário Oficial da União (DOU) com três vetos do presidente. O objetivo é reduzir os custos da logística no país, aumentar a produtividade, a competitividade e a eficiência do transporte rodoviário, gerar impactos positivos na competitividade dos produtos brasileiros e contribuir para a diminuição dos níveis de emissão de poluentes pela frota rodoviária. De acordo com dados da Secretaria Nacional de Trânsito, do Ministério da Infraestrutura, há mais de 3,5 milhões de caminhões em circulação no Brasil. Desse total, cerca de 26% têm mais de 30 anos de fabricação. O programa contará com iniciativas de âmbito nacional, regional ou por segmentação por produto ou usuário, articuladas por meio da Plataforma Renovar, que será administrada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Ele também será coordenado por conselho que definirá as diretrizes do programa, composto por representantes dos setores do transporte, da indústria e da sociedade civil. Os benefícios, no âmbito do Executivo federal, serão dirigidos prioritariamente a transportadores autônomos de cargas (TACs) e a associados das cooperativas de transporte rodoviário de cargas (CTCs) registrados como cooperados na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O texto prevê o perdão de alguns débitos dos bens cuja baixa definitiva de registro seja solicitada no âmbito do programa, desde que sejam inferiores a R$ 5 mil e estejam vencidos há três anos ou mais. Estão incluídos a remissão de débitos não tributários do veículo para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a ANTT e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) poderá definir procedimentos simplificados para a baixa definitiva do registro do bem elegível como sucata que será encaminhado ao desmonte ou destruição. A entrega do veículo será de responsabilidade do beneficiário e as empresas participantes do Renovar poderão comercializar os materiais decorrentes da desmontagem ou da destruição do veículo como sucata. A lei também autoriza o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a criar o Programa BNDES Finem – Meio Ambiente – Renovar, uma linha de crédito dirigida a beneficiários diretos do Renovar e à cadeia de desmonte ou destruição. Nesse último caso, terão prioridades as microempresas, as empresas de pequeno porte e os microempreendedores individuais O Renovar será custeado por recursos de multas, do álcool etílico combustível (Cide-combustíveis) e do valor direcionado a pesquisas por parte das petroleiras. Dentre as alterações legislativas prevista na nova lei, houve a alteração do Código de Trânsito Brasileiro para prever que a notificação do proprietário do veículo ou do condutor autuado seja feita por meio eletrônico, podendo ocorrer, excepcionalmente, mediante manifestação prévia do proprietário ou do condutor, por meio de remessa postal. Vetos O presidente Bolsonaro vetou três dispositivos do texto aprovado no Congresso, que tratam de questões tributárias. As justificativas para os vetos também foram publicadas no Diário Oficial desta segunda-feira. Eles serão analisados pelos parlamentares que, em até 30 dias, poderão mantê-los ou derrubá-los. Um dos dispositivos vetados previa que, para operações de crédito realizadas no âmbito do Programa Renovar, a Taxa de Longo Prazo (TLP) teria condições favorecidas ao tomador. Para a Presidência, o trecho contraria o interesse público ao estabelecer essas circunstâncias mais vantajosas ao tomador, pois isso acarretaria a redução de receitas financeiras destinadas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e a ampliação dos subsídios implícitos da dívida pública do Tesouro Nacional. A medida violaria Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022. “Adicionalmente, destaca-se que a medida implicaria em aumento do subsídio creditício da União por meio do FAT em um contexto de restrição fiscal e representaria possível comprometimento da estrutura da composição da TLP, o que configura risco fiscal relevante”, diz a mensagem da Presidência.

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