Grandes nomes são confirmados para Congresso NTC 2022 – XV Encontro Nacional da ComJovem em Fortaleza
A programação do Congresso NTC 2022 – XV Encontro Nacional da COMJOVEM está imperdível e cheio de atrações para o empresário do transporte rodoviário de cargas. Os nomes já confirmados estão Susy Camacho, que falará sobre Palestra Inteligência Emocional e Daniel Kalil Franulovic com o tema Metaverso. Ambos são referência no mercado dentro de suas áreas de atuação e vão contribuir é muito para o desenvolvimento do evento. O Congresso NTC 2022 – XV Encontro Nacional da COMJOVEM acontece nos dias 23 a 27 de novembro, no Resort Vila Galé Cumbuco em Fortaleza e marca os 15 anos da COMJOVEM. O encontro que já é um dos mais esperados do setor, contará com muitas outras atrações. Confira a programação preliminar abaixo. 1º DIA (QUARTA) 10h00 – Transfer de ida para a EXPOLOG – Feira Internacional de Logística – optativa 14h00 – Painel COMJOVEM na EXPOLOG – optativa 15h00 – Check-in 16h00 – Transfer de volta para o hotel direto da EXPOLOG – optativa 19h00 – Cerimônia de Abertura 21h00 – Jantar 2º DIA (QUINTA) 09h30 – Palestra Inteligência Emocional – Susy Camacho 10h45 – Coffee break no espaço de exposição 11h05 – Lançamento do livro de 15 anos da COMJOVEM 12h20 – Almoço no restaurante do hotel 13h00 – Kite Surf COMJOVEM – optativa 15h00 – COPA Brasil x Sérvia – optativa 3º DIA (SEXTA) 09h30 – Reunião COMJOVEM 10h45 – Coffee break no espaço de exposição 11h05 – Shark Tank COMJOVEM 12h20 – Almoço no restaurante do hotel 14h00 – Visita técnica ao Porto de Pecém – optativa 15h00 – Futebol COMJOVEM – optativa 17h00 – Festa Sunset Mercedes-Benz 4º DIA (SÁBADO) 09h30 – Metaverso – Daniel Kalil Franulovic 10h45 – Coffee break no espaço de exposição 11h05 – Palestra 2 13h00 – Almoço no restaurante do hotel 15h00 – Futebol COMJOVEM – optativa 22h00 – Festa Volkswagen Festival 5º DIA (DOMINGO) 12h – Check-out Inscreva-se e garanta a sua participação. Lembrando que as vagas são limitadas. Na hora de se inscrever, não deixe de inserir o PROMOCODE: NTC2022 Acesse aqui: https://reservas.vilagale.com/engine/search?lingua=pt&hotel=2875 O Congresso NTC – XV Encontro Nacional da COMJOVEM é uma realização da NTC&LOGÍSTICA, e tem como entidades anfitriãs a FETRANSLOG e o SETCARCE. Conta com o patrocínio da ALPER SEGUROS, APISUL, CONSÓRCIO GUERRA/AMERICAN CONSULTORIA E CORRETORA DE SEGUROS, FENATRAN, IVECO, MERCEDES-BENZ, OMNILINK, TRANSPOCRED, TRUCKPAG e VOLKSWAGEN CAMINHÕES E ÔNIBUS, apoio logístico da BRASPRESS e o apoio institucional da CNT/SEST SENAT/ITL e da FUMTRAN. Fonte: NTC&Logística
IPVA 2023 terá aumento médio de quase 10% no RS
Não há alteração nas alíquotas do imposto, que variam de 1% a 3%. Prazo para garantir desconto do Bom Cidadão está acabando Imposto cobrado de donos de veículos todos os anos, o valor a ser pago de IPVA do Rio Grande do Sul terá um aumento médio de 9,98% para 2023. Obtido antecipadamente pela coluna, o percentual é definido pela tabela Fipe, que traz as médias a partir dos preços registrados no mercado. O reajuste fica acima da inflação, que está em +6,85%, mas bem abaixo do ano passado, quando o imposto teve alta média de 22,33%, impactada pela disparada nos preços do carros novos, que puxou os dos usados. Os percentuais da tabela Fipe são médias. A alíquota do IPVA será aplicada em cima do preço médio do modelo do veículo. A Fipe é usada como referência para vários negócios além do cálculo do imposto. Os preços sobem desde o final de 2020, quando a demanda aquecida por medidas de estímulo à economia na pandemia se juntou ao descompasso mundial na cadeia econômica, provocando alta de preços das peças aos veículos, passando por outros custos, como energia elétrica. Chegou a ocorrer falta de alguns modelos, com fila de espera de compradores. Outro ponto importante: não há alteração nas alíquotas de IPVA. Elas seguem as mesmas, mas serão aplicadas em cima de valores maiores. Na prática, claro, aumenta o valor final a ser pago. Para carros, aplica-se uma alíquota de 3%; para motocicletas, 2%; e para caminhões e ônibus, 1%. O calendário de pagamento do IPVA ainda não está definido. Em geral, a Receita Estadual e a Secretaria Estadual da Fazenda divulgam ao longo de novembro. No ano passado, os descontos foram bem atrativos, até para amenizar o reajuste provocado pela tabela Fipe. Juntando todos os benefícios, o abatimento chegava a 34,63%. Proprietários de veículos emplacados no Rio Grande do Sul, inscritos no programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) e que solicitam a inclusão do CPF na nota fiscal podem obter desconto do Bom Cidadão no pagamento do IPVA 2023. A soma se encerra no dia 31 de outubro. Quem tiver 150 notas fiscais com CPF ou mais garante 5%, além de outros percentuais que variam conforme a quantidade. Em dezembro do ano passado, também ficou definido que o DPVAT não seria cobrado pelo segundo ano consecutivo. O seguro obrigatório tradicionalmente era pago pelos donos de veículos junto com o IPVA. Fonte: GZH Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Foto: Carlos Macedo / Agência RBS
Ministro: setor privado está cada vez mais presente nas rodovias
O ministro da Infraestrutura foi o entrevistado de A Voz do Brasil O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, disse nesta sexta-feira (21) que o setor privado está cada vez mais presente nas rodovias do país. Foram feitos sete leilões “bem sucedidos” desde 2019. “A gente tá falando também, nesses sete leilões, de ter concessões no interior do país. O setor privado está operando hoje a BR 163, no Pará. Ela foi pavimentada pelo governo federal, e agora a manutenção e os investimentos estão sendo feitos pelo setor privado, no Pará. Pela primeira vez, uma concessão na Região Norte do Brasil”, diz. Sampaio foi entrevistado pelo programa A Voz do Brasil . O ministro também citou a Belém-Brasília, a BR 153, que está sendo operada e mantida com investimentos da Ecorodovias. “Uma obra importante para nós, em torno de 600 km de duplicação também na BR 153. Investimento fundamental para que a nossa produção do Centro-Oeste siga em direção ao Arco Norte”. A previsão é que ainda sejam feitos dois leilões em 2022, de dois lotes de rodovias paranaenses, e a BR 381, de Belo Horizonte a Governador Valadares (MG). “Dessa forma, a gente vai trazendo o privado para operar as rodovias que eles têm interesse, onde a gente percebe que tem a vocação, tem volume, fluxo para isso. O orçamento público vai sendo direcionado para outras fronteiras, como o interior do Piauí, do Maranhão, o oeste baiano”, disse. Para o ministro, as concessões trazem segurança para a população. “As rodovias concedidas têm guincho, UTI, ambulância, tem um serviço. Caso você tenha um problema no seu veículo, rapidamente chega na situação. Isso tem salvado muitas vidas, porque o que a gente tem de mais importante quando tem um acidente é a rapidez no atendimento,” O Brasil tem cerca de 200 mil km de rodovias, sendo 85 mil km federais. Das federais, 13 mil km são concedidos à iniciativa privada. “As rodovias federais são fundamentais para integrar nosso país”; O ministro da Integração disse que cada vez mais o Brasil tem utilizado a Região Norte para escoar produção. “Nós temos hoje o Brasil como maior produtor de soja do mundo, maior produtor de algodão do mundo, o maior produtor de proteína animal do mundo, maior produtor de bebidas do mundo. Somos o terceiro maior produtor de minérios do mundo, ou seja, o Brasil é uma grande potência, e a gente precisa fazer com que nossa produção chegue com maior eficiência aos nossos portos. A saída pelo Norte tem se mostrado a melhor alternativa. Toda produção acima do paralelo 16, que corta Goiás, Tocantins, Centro-Oeste, pegando Mato Grosso, a gente quer que saia pelos portos do Norte” Fonte: Agência Brasil / Foto: Valter Campanato – Agência Brasil
Centros logísticos impulsionam economia da região Metropolitana do RS
No Estado, quase 90% de todas as mercadorias são transportadas pelo modal rodoviário o Rio Grande do Sul, 88% de todas as mercadorias são transportadas pelo modal rodoviário, segundo dados de 2017, os mais recentes disponíveis, divulgados pelo governo do Estado. O número é maior do que o registrado na média nacional, que alcançava 65% no mesmo ano. O Rio Grande do Sul tem mais de 11,4 mil quilômetros de rodovias estaduais e 5,7 mil quilômetros de estradas federais, somando 17,1 mil, de acordo com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Há um importante hub logístico concentrado na região Metropolitana de Porto Alegre, local onde estão assentados diversos centros de distribuição empresariais. A área é a mais populosa do Estado, origem e destino de produtos e serviços dos mais variados tipos. Diariamente, milhares de caminhões pontilham as rodovias que cruzam as diversas cidades, acessando diversos notórios centros de distribuição (CDs). Alguns exemplos são notórios na região Metropolitana são notórios. A Fast Shop e a UnidaSul estão sediadas em Esteio. A Fruki está em Canoas. Em Nova Santa Rita, há os CDs da Nestlé e Amazon. Magazine Luiza e Americanas, Droga Raia e Lebes estão instaladas em Gravataí. Já o Mercado Livre, outro gigante do comércio eletrônico online, fez o movimento contrário em 2020: anunciou, por questões regulatórias estaduais, a desistência da instalação de um CD também em Gravataí. Na mesma Nova Santa Rita, a logística é um dos principais motores econômicos, representando por volta de 50% do PIB do município, conforme dados da Secretaria Municipal de Administração. Atualmente, a cidade tem o 2º maior PIB por habitante da região Metropolitana, somente atrás da Capital. Três grandes empreendimentos dedicados, a 3SB Parque Logístico, a ReiterLog e o Condomínio Logístico Açorianos, estão entre as maiores fontes de arrecadação de impostos e geração de empregos do município, conforme explica o prefeito Rodrigo Battistella, também presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal). “Temos os quatro modais logísticos aqui hoje: o hidroviário, o rodoviário, o aeroportuário e o ferroviário. Nova Santa Rita é praticamente uma das únicas cidades do país em que há esta característica de haver todos eles”, afirma ele, exaltando a proximidade com o Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital, os rios dos Sinos, Caí e Jacuí, a ferrovia até o Polo Petroquímico de Triunfo e as BRs-116, 386 e 448. “São rodovias expressas que nos ligam muito rapidamente ao mercado consumidor de 4 milhões de habitantes”. Para ele, é preciso criar um ambiente econômico favorável, segurança pública e jurídica favoráveis à instalação destas companhias. “Temos cursos de capacitação de mão de obra, grande parte na área da logística, para que consigamos fazer com que o morador do município seja competitivo e consiga adentrar às vagas que têm aqui na cidade. Alguns deles ocorrem dentro das próprias operações das empresas. Fazendo isto, gera um ciclo de desenvolvimento econômico para a cidade”, pontua ele, destacando ainda a recente conquista do selo Diamante, entregue pelo Sebrae, à Sala do Empreendedor, vinculada à Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Desenvolvimento. Nova Santa Rita é considerada o principal polo logístico da ReiterLog, cuja principal operação está instalada junto à área de estacionamento do Velopark, junto à BR-386, e está investindo mais de R$ 150 milhões no município, diz a Prefeitura. “É um ponto estratégico muito importante para nós. Há um ótimo escoamento ligando a Capital e o interior. E, de fato, conseguimos captar a mão de obra do município e também de diversas cidades do entorno”, comenta a gerente comercial e de ESG da ReiterLog, Vanessa Pilz. O caminhoneiro Carlos Teixeira trabalha para uma pequena transportadora de Porto Alegre, e todos os dias acessa um dos centros logísticos da cidade para descarregar materiais coletados na Capital. “Aqui acho muito bom e bem organizado. Os acessos à cidade são muito bem facilitados. Não é à toa que diversos destes empreendimentos estão instalados aqui”, disse ele, enquanto aguardava no estacionamento no centro de distribuição para realizar mais um trabalho. Fonte: Correio do Povo Foto: Alina Souza
ITL dá início à 3ª turma da Certificação Internacional em Gestão do Ferroviário
Ao todo, 35 alunos de 15 empresas irão participar da capacitação destinada a profissionais do setor ferroviário Foi iniciada, nesta segunda-feira (24), a 3ª turma da Certificação Internacional em Gestão de Sistemas Ferroviários e Metroferroviários. Ao todo, 35 alunos, de 15 empresas, participaram da aula inaugural, que ocorreu na sede da CNT (Confederação Nacional do Transporte), em Brasília (DF). A capacitação é destinada a profissionais que atuam em empresas que operam o transporte de cargas e de passageiros sobre trilhos no Brasil. O curso é ministrado pela renomada DB Rail Academy, do Grupo Deutsche Bahn, um dos líderes mundiais em operação e serviços de mobilidade de passageiros e logística. O grupo atua nos modais ferroviário, rodoviário, marítimo e aeroviário em mais de 130 países. O curso faz parte do Programa Avançado de Capacitação do Transporte, coordenado pelo ITL e promovido pelo SEST SENAT. A capacitação conta com a cooperação da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos) e da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) na divulgação da seleção entre os empregados das companhias associadas. Desde o seu início, a certificação já formou 72 alunos de 25 empresas ligadas ao modal ferroviário. A diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, destacou que os alunos do curso foram escolhidos por meio de critérios rigorosos e que o ITL investe no setor para que todos possam desenvolver se desenvolver como pessoas e levem conhecimento para dentro das empresas. “Apostamos no ser humano para que eles possam se tornar ainda melhores gestores”. Já a diretora adjunta do ITL, Eliana Costa, disse que, com muito esforço, mais uma turma estava sendo iniciada o modal ferroviário na casa do transporte. “A CNT apoia projetos que trazem a multimodalidade para o setor e uma troca de experiência entre os segmentos de cargas e de passageiros. Por isso, oferecemos essa capacitação única em toda a América Latina.” A diretora executiva adjunta da CNT, Fernanda Rezende, frisou que o transporte move o Brasil, e que, por isso, a CNT aposta nos estudos e no conhecimento para levar soluções às demandas do setor de transporte. “Já temos mais de 450 estudos que, ao longo do tempo, vêm auxiliando todo o setor transportador.” O curso tem carga horária mínima de 420 horas, ministradas em encontros presenciais e a distância. Os encontros presenciais ocorrem ao longo de cinco dias consecutivos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O curso tem duração de, aproximadamente, 18 meses. Integração do setor O presidente da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), Joubert Flores, destacou que o curso foi formatado para atender o setor. “Hoje ele é de interesse de todas as operadoras”. Já a diretora executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, explicou que, hoje, os alunos possuem, em sala de aula, o que existe de melhor sobre o transporte metroferroviário. “As operadoras estão atentas aos alunos, pois sabem que eles estão no mais alto nível de gestão. ” A superintendente da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), Ellen Martins, ressaltou que a qualificação transforma os modais. “É uma alegria ver o investimento em educação integrando os modos de transporte”. Para o diretor executivo do Grupo Deutsche Bahn, no Brasil, Peter Mirrow, a abertura dessa nova turma é muito importante, pois ocorre em um momento de dinamismo do setor, com a renovação das concessões das ferrovias e do Programa Pró-Trilhos, que traz uma demanda de profissionais ainda mais capacitados. Na avaliação de Marcus Rogerio Viana Jorge, ex-aluno e diretor de manutenção da Rumo, o curso é completo e traz o conhecimento diferenciado que os gestores precisam para o cotidiano. “Com uma didática de vanguarda e uma grande dinâmica. ” Fonte: SEST SENAT
Programa do SEST SENAT incentiva a entrada de novos talentos no setor de transporte
Com o programa de aprendizagem, os jovens têm a oportunidade de inclusão social. Para os empresários, essa é uma chance de difundir os valores da organização Aprender uma profissão com segurança, sem deixar de estudar e com direitos garantidos. Pode parecer utópico ou um sonho de muitas pessoas, mas essa realidade é Lei no Brasil, desde 2000, e está à disposição de jovens de 14 a 24 anos, por meio do Programa Jovem Aprendiz. Ao mesmo tempo em que trabalha em uma empresa com jornada reduzida, enquanto frequenta a escola, o aprendiz, como o próprio nome mostra, recebe treinamento para aprender uma profissão. Em empresas do setor de transporte, é o SEST SENAT que realiza a capacitação profissional desse contingente. A Lei nº 10.097/2000 instituiu a aprendizagem para as empresas de médio e grande portes, que passaram a ter o dever de contratar aprendizes dentro do percentual de 5% a 15% do quadro de empregados. Nas microempresas e empresas de pequeno porte, a contratação é facultativa. O trabalhador aprendiz possui direitos trabalhistas, como salário-mínimo por hora, vale-transporte e férias (preferencialmente, junto com as férias escolares). Ao fim do curso de aprendizagem, ele recebe o certificado de qualificação profissional, desde que seja alcançado o aproveitamento necessário. De 2016 até o primeiro semestre de 2022, as unidades do SEST SENAT de todo o Brasil já formaram mais de 85 mil jovens, que escolheram se qualificar em um dos 15 cursos de aprendizagem profissional, que são desenvolvidos por meio de atividades teóricas e práticas organizadas de forma progressiva – por exemplo, dois dias da semana na instituição de ensino e três dias na empresa. Segundo a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, o programa é a porta de entrada para o mercado de trabalho no setor de transporte. “O SEST SENAT possui um papel social na formação de jovens. Por isso, buscamos que cada vez mais pessoas participem do Jovem Aprendiz e possam terminar o programa empregadas, de forma a atender à demanda do mercado por mão de obra especializada para o transporte”, explica a diretora. Atualmente, o curso mais demandado é o de Assistente Administrativo no Transporte. Busca-se uma formação integral, aliando teoria e prática, em um espaço de formação por competências, em que os jovens têm oportunidade de inclusão social e de desenvolvimento das habilidades que levarão consigo ao longo da vida. As turmas de aprendizagem do SEST SENAT são disponibilizadas diretamente para as empresas. Dessa forma, os jovens que quiserem uma vaga como aprendiz precisam enviar currículo para as empresas que fazem esse tipo de contratação. As empresas que se interessarem devem procurar a unidade do SEST SENAT mais próxima para contratar o curso de aprendizagem. Aquelas que são do setor de transporte ainda podem usufruir desse serviço de forma gratuita. Veja a lista dos cursos de aprendizagem profissional oferecidos pelo SEST SENAT: Assistente Administrativo no Transporte Motorista de Transporte de Passageiros Motorista de Transporte de Cargas Assistente de Logística de Transporte Auxiliar de Eletricista Veicular Auxiliar de Manutenção Automotiva Mecânico de Veículos Automotores a Diesel Assistente em Operação e Movimentação de Carga Auxiliar de Almoxarifado Auxiliar de Manutenção de Ar Condicionado Veicular Auxiliar de Operação de Transportes Cobrador e Despachante de Transporte Coletivo Pintura Automotiva Assistente de Produção Frentista Abastecedor Veja onde estão as unidades do SEST SENAT pelo país. Fonte: SETCESP
Permisso de trânsito tem nova exigência
A Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), alertada por seus associados, oficiou a Assessoria de Relações Internacionais (ASINT), setor da Agência Nacional de Transporte Terrestre, solicitando a sua intervenção em mais uma exigência na tramitação de “permissos de trânsito” (homólogos de AET) que devem ser obtidos junto a Vialidad Argentina. Isto é, para as solicitações de autorização especial de trânsito, expedidas pelo órgão competente estrangeiro, para veículo ou combinação de veículos que ao transportar cargas, não se enquadrem nos limites de peso e dimensões estabelecidos pela legislação de trânsito, a saber, superiores a: 4,30m x 2,60m x 18,60m, ou seu PBT acima de 45 ton. De acordo com as informações que constam no próprio site, a partir de 31 de outubro, além dos documentos costumeiros: CRT, MIC DTA, Certificado de Apólice de Seguro RCTRC-VI danos a terceiros, Licença complementar do veículo emitida pelo órgão argentino (PPC), croquis do equipamento com a carga, trajeto a ser realizado, entre outros, para todas as autorizações do tipo: A: Veículos convencionais (caminhão simples, semirreboque e semirreboque extensível) com carga indivisível; F: Transporte de máquinas agrícolas em carretões até 3,90m de largura; B: Veículos especiais (carretões); R: Transporte de veículos (cegonheiras). Será solicitado um documento adicional denominado “Registro de Control de Modelo”, exemplo disponibilizado por eles, que de acordo com o Decreto 779/95, Anexo I, Art. 34, é a 4ª folha do Certificado de Inspeção Técnica Veicular expedida pelos Centros Argentinos de Inspeção, onde consta a longitude de articulação do veículo ou combinação que somados, deverá coincidir com o cumprimento total declarado na solicitação. Contudo, nos certificados emitidos no Brasil não está compreendida tal medição. Conforme constam nas atas bilaterais e/ou multilaterais, esta nova exigência não foi apresentada pela Delegação Argentina, assim como está previsto no artigo 18 do Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre. Ainda destacamos que, caso esta medição seja incluída no rol de itens a serem fiscalizados pelos Centros, os CITV possuem um ano de validade, motivo pelo qual a exigência argentina deveria levar em consideração este prazo, também. A Associação solicitou um prazo maior para entrada em vigor (de, pelo menos, seis meses); e se for o caso de permanência desta exigência, possa ser apresentada uma declaração emitida pelo transportador e/ou seu representante legal. A ABTI está esperançosa em avanços na negociação considerando a ativa atuação da ASINT em todas as demandas encaminhadas. Fonte: ABTI
Inscrições prorrogadas! ITL oferece MBA em Gestão Estratégica de Marketing com Foco em Supply Chain e Transporte
Inscrições encerram neste domingo. Faça já a sua! Curso será ministrado pela ESPM e levará conhecimentos de marketing estratégico ao setor de transporte O ITL (Instituto de Transporte e Logística) está com últimas vagas para um novo curso especialmente desenvolvido para o setor de transporte. O MBA em Gestão Estratégica de Marketing com Foco em Supply Chain e Transporte está com as inscrições abertas até 30/10. Ao todo, são 40 vagas ofertadas de forma gratuita para gestores logísticos e operacionais das empresas de transporte associadas ao Sistema CNT. O MBA vai trabalhar temas como: o aumento da produtividade; a redução de riscos; o apoio à decisão; e a identificação de oportunidades de novos negócios. A formação busca consolidar conhecimentos de marketing estratégico dentro de uma visão contemporânea de negócios do transporte, com uso de ferramentas digitais. O curso faz parte do Programa Avançado de Capacitação do Transporte, coordenado pelo ITL e promovido pelo SEST SENAT, e será ministrado pela ESM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). A especialização tem carga horária total de 420 horas/aula e a 1ª turma será realizada na sede da ESPM Rio de Janeiro, de forma presencial O diretor executivo do ITL, João Victor Mendes, explica que o currículo foi idealizado considerando o pensamento prático do mundo dos negócios. “Vamos apresentar recursos de captura e análise de dados em larga escala, e mostrar as técnicas de integração com sistemas tradicionais, do tipo banco de dados relacional – além de trazermos os principais conceitos, modelos e ferramentas para a união de tecnologia, processos e marketing, com o objetivo de aumentar a eficiência e os resultados das atividades de marketing”, conclui. Faça a sua inscrição aqui Fonte: Agência CNT Transporte Atual
Com foco em tecnologia e bem-estar social, agronegócio brasileiro consegue crescer e superar crises econômicas
Setor desponta como propulsor do desenvolvimento econômico, sendo pouco afetado pela política econômica e se fortalecendo no mercado internacional O agronegócio foi responsável por 27,5% das riquezas geradas pelo Brasil em 2021, segundo o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O percentual representa cerca de R$ 2,4 trilhões e firmou um patamar recorde para o setor, que se manteve resiliente mesmo em meio às restrições e crises causadas pela Covid-19. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, estima que o agronegócio seja responsável por 25,5% do PIB de 2022, pouco abaixo do registrado em 2021, mesmo frente à alta de custos com insumos. Além disso, a instituição aponta que “o PIB do agronegócio alcançou recordes sucessivos em 2020 e em 2021, com esse biênio se caracterizando como um dos melhores da história do agronegócio brasileiro”. A produção e qualidade alcançada fez com que o país se consolidasse nas primeiras colocações entre as principais nações produtoras e exportadoras no mercado mundial, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O agronegócio brasileiro conseguiu se manter fortalecido e crescer mesmo com desafios internacionais, como a crise de peste suína, a guerra entre Ucrânia e Rússia e turbulências na economia brasileira. Nos últimos anos, o setor desponta como propulsor do desenvolvimento econômico, sendo pouco afetado pela política econômica e se fortalecendo no mercado internacional de commodities. O setor foi responsável por 48% da exportação brasileira, atingindo US$ 80 bilhões de vendas em produtos agrícolas, e ainda emprega 20% da força de trabalho brasileira. Relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ainda prevê uma tendência de crescimento com ganhos de produtividade no setor para os próximos dez anos. “Os produtos mais dinâmicos do agronegócio brasileiro deverão ser algodão, soja e milho, carnes suína, bovina, frango e frutas, em especial a manga. O mercado interno e a demanda internacional serão os principais fatores de crescimento para a maior parte desses produtos. São os que indicam também o maior potencial de crescimento da produção nos próximos dez anos. A produção de grãos deverá atingir 333,1 milhões de toneladas no próximo decênio. Mas devemos atingir 300 milhões de toneladas daqui a seis anos. A produção de carnes entre 2020/21 e 2030/31 deverá aumentar em 6,6 milhões de toneladas. Representa um acréscimo de 24,1%. Esses percentuais podem situar-se em níveis maiores, haja visto o aumento da procura por proteína animal”, detalha o documento. Ainda existe uma expectativa de crescimento da participação do agronegócio no PIB brasileiro de cerca de 3% em 2022. Mas o que leva o agronegócio a se destacar na economia? Coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Geraldo Barros explica que o bom desempenho observado hoje no agronegócio brasileiro é resultado de décadas de investimento em ciência e tecnologia nacional. Ele relembra que o Brasil iniciou uma revolução verde durante os anos 50, quando indústrias de insumo vieram se instalar no país, e o agronegócio encontrou apoio do governo para transformar a agricultura, assim como o setor industrial. “A partir desse ponto temos uma diferença grande porque a indústria de transformação, em geral, fez só um transplante de fábricas para o Brasil. Já com o agronegócio houve mais desenvolvimento nacional de tecnologia. E o governo apoiou fortemente até o final dos anos 80, quando o setor já estava desenvolvido e em uma dinâmica de crescimento. Durante todo esse tempo, o apoio para a pesquisa agropecuária não oscilou. Quando chegamos aos anos 90, o Brasil já estava bem preparado e competitivo para encarar uma globalização, que contribuiu para o crescimento das economias emergentes. A China impulsionou a alta nos produtos agropecuários do Brasil. Sem esse crescimento de consumo e exportação, não conseguiríamos explorar as tecnologias disponíveis nas escalas que a gente atingiu. Nosso agronegócio hoje é moderno, maduro, de fronteira. O setor só enfrenta problemas quando há crises no exterior, como crises climáticas e guerras”, esclarece. De forma complementar, o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Economia, Rogério Boueri, aponta que a forte demanda internacional, a capacidade de produção, disponibilidade de espaço produtivo e a tecnologia desenvolvida dentro do país são os principais fatores que conferem ao agronegócio estabilidade e alta capacidade de crescimento. “O Brasil é o grande fornecedor de alimentos do mundo. Por conta disso, o principal ator na segurança alimentar mundial. A demanda varia ao longo do tempo, mas em relação a quem procura. Sempre tem comprador porque a população está aumentando, enriquecendo e necessitando de mais alimentos. Até 2050, devemos continuar nesse processo. Temos espaço para fazer agricultura sem desmatar, então nossa demanda vai ser estável e ainda crescer nas próximas décadas. Temos agricultores experientes e sofisticados, sabemos produzir, descobrir mercados externos e aproveitar a tecnologia disponível. Tudo isso aumenta nossa produtividade e competitividade internacional, além de fazer com que o setor seja menos volátil e sofra menos com oscilações econômicas do que outros. O agronegócio brasileiro é um exemplo para o mundo. Temos pequenas falhas, mas ainda assim somos o país mais sustentável e temos um know-how incrível. Mas o governo não tem mais dinheiro para financiar o agro, o setor tem que ir para o mercado”, avalia. Para Mucio Mattos , sócio e head de crédito da Vectis Gestão, o agronegócio tem exercido um papel anticíclico na economia brasileira, sendo um contraponto em períodos de queda do dinamismo econômico do país. “O fato do setor estar muito exposto ao mercado mundial, assim como ao dólar, faz com que o agro tenha certa resiliência, mesmo em períodos de desaceleração interna. Além disso, as perspectivas para o agronegócio, em geral, são bastante positivas, haja vista a necessidade de abastecimento de alimentos no mundo frente ao crescimento populacional. O agronegócio brasileiro apresenta números expressivos em termos de comércio exterior, sendo um dos principais exportadores de commodities do mundo. Isso certamente faz com que o setor seja menos impactado por fatores internos relativamente a outros”, analisa. ‘O Estado depende do agro, não o contrário’ Especialista em direito agro financeiro e membro do Comitê Europeu de Direito Rural (CEDR), o advogado Lutero Pereira explica
Edição deste ano da Fenatran terá palestras e debates
A 23ª Fenatran, que ocorre de 7 a 11 de novembro, no São Paulo Expo, terá entre os destaques a Arena de Conteúdo, local dedicado a palestras e debates de interesse de expositores de caminhões e veículos comerciais, carretas e de toda a cadeia de transporte. A grade dos dois primeiros dias, 7 e 8, trará as Perspectivas para 2023, como conta Ana Paula Pinto, gerente da feira. “Montadoras, fabricantes de implementos, transportadores e entidades do setor vão mostrar suas previsões e também o que esperam para o próximo ano”, diz a executiva. Associações como Anfavea (que representa as montadoras), Anfir (carretas), Sindipeças (componentes), Simefre (das fábricas de materiais para rodo e ferroviários) e aquelas voltadas aos transportadores, como NTC&Logística e Setcesp, também vão apontar os caminhos para 2023. Além das perspectivas, a arena guarda espaço para outros temas relevantes. Confira, a seguir, alguns deles: Dia 9/11 – Fórum de Transporte Sustentável Esse conjunto de palestras e debates sobre sustentabilidade chega à quarta edição dentro da Arena de Conteúdo, da Fenatran. “A ideia é sempre mostrar casos de sucesso e experiências práticas, não só as voltadas à preservação do meio ambiente mas também favoráveis à agenda ESG e capazes de inspirar os participantes”, afirma a gerente da feira, referindo-se aos aspectos ambientais, sociais e de governança corporativa. Dia 10 – Transporte de última milha em debate O trecho final do transporte de encomendas, ou last mile (última milha), que comumente responde por mais de 50% do valor total de um frete, será o tema das discussões. “O assunto estará mais focado no uso dos veículos urbanos de carga (VUCs) para a entrega final, mas vale dizer que esse é um painel em que todos devem tratar, juntos, da mobilidade em grandes centros, e isso pode envolver também a última milha percorrida por veículos menores”, afirma Ana Paula. Dia 11 – Um fórum com as mulheres do setor Acontecerá o 1º Fórum de Mulheres no Setor de Transporte e Logística do Brasil. “A ideia teve algumas frentes. Na RX [Reed Exhibitions, promotora e organizadora do evento], há um núcleo de diversidade e inclusão. E percebemos que as empresas voltadas ao transporte também estão trabalhando nesse sentido. Assim, abrimos espaço na arena para falar de diversidade e inclusão feminina e, também, de como melhorar e agir de forma diversa. Afinal, o objetivo da Fenatran é este: levar valor ao mercado”, recorda a gerente da feira, que está reunindo executivas e executivos do setor. Ainda dentro desse fórum, haverá a iniciativa Com Elas na Fenatran, que pretende tornar a feira cada vez mais representativa para as mulheres que atuam no segmento. Os parceiros já inseridos nesse painel são o Setcesp, com o seu “Vez e Voz”, o “A Voz Delas”, da Mercedes-Benz, e o Rota Feminina, impulsionado por várias empresas da cadeia logística (Linkedin Rota Feminina/Instagram @rotafeminina.move). Outro ponto de debate é a necessidade de melhorar a infraestrutura em rodovias e paradas, porque cresce o número de mulheres envolvidas de forma direta no transporte de carga, dirigindo ou dando apoio ao condutor. Equipamentos logísticos em espaço dedicado Dentro da Fenatran, há também uma área especializada em intralogística e movimentação de materiais, a Movimat. Os participantes desse segmento representam parte importante do ecossistema e mostram suas empilhadeiras, seus equipamentos e suas tecnologias de armazenamento, além de processos logísticos. “Tudo isso faz parte da cadeia da Fenatran”, recorda a gerente da feira. Ana Paula afirma que os temas abordados na Arena de Conteúdo vão tratar dessas “duas pontas” da cadeia, o transporte e a intralogística. “Queremos falar muito dos impactos e do grande impulso que a pandemia da covid-19 deu ao comércio eletrônico e a todos os atores envolvidos”. Feira cresceu 20% e pode movimentar mais de R$ 9 bi De acordo com a organização, a Fenatran deste ano ocupou um pavilhão a mais dentro do São Paulo Expo, ampliando a área para 100 mil metros quadrados, 20% a mais do que na edição de 2019. A expectativa é que o evento deste ano gere mais de R$ 9 bilhões. Ana Paula Pinto, gerente da feira: “Arena de Conteúdo vai inspirar os participantes”. Foto: Divulgação Fenatran Todas as montadoras de caminhões estarão presentes, assim como os maiores fabricantes de carretas e implementos rodoviários, pneus e freios. Mais de 500 expositores estão confirmados. O credenciamento para visitação pode ser feito pelo site da Fenatran. Vale dizer que o visitante tem de ser maior de 18 anos. Além da possibilidade de conhecer de perto grandes caminhões, a feira oferece o Fenatran Experience, espaço onde é possível dirigir os veículos. Na edição de 2019, foram realizados mais de 2.500 test drives. O São Paulo Expo fica na Rodovia dos Imigrantes, km 1,5. O estacionamento tem 6.500 vagas. O período de 12 horas sai por R$ 60 para automóveis e R$ 35 para motos. Os valores para vans variam de R$ 75 a R$ 95, e os de micro-ônibus e ônibus, de R$ 125 a R$ 165. Os preços foram obtidos no site do São Paulo Expo. Faça já seu credenciamento: https://www.portalntc.org.br/eventos/fenatran-2022/. Fonte: NTC