Frentes parlamentares se unem para derrubar veto da proposta de desoneração da folha de pagamento
Com apoio da CNT, deputados e senadores realizaram ato no Congresso, para organizar a derrubada do veto integral ao PL nº 334/2023 A convite da FPE (Frente Parlamentar do Empreendedorismo), a CNT (Confederação Nacional do Transporte) participou de duas agendas fundamentais para o transporte brasileiro. O foco é unir forças aos deputados e senadores pela derrubada do veto presidencial do Projeto de Lei nº 334/2023, que trata da desoneração da folha de pagamento. A primeira parte foi uma coletiva de imprensa, realizada na manhã desta terça-feira (28), na qual foi esclarecida toda a movimentação em prol da desoneração da folha de pagamento. Além da própria FPE, outras dez frentes parlamentares preparam uma ação conjunta para garantir a derrubada do veto. O presidente da FPE, deputado Joaquim Passarinho (PL/PA), e o secretário da Frente, deputado Vitor Lippi (PSDB/SP), falaram sobre os próximos passos. Juntamente com o senador Efraim Filho (União/PB), autor do PL nº 334/2023, fizeram o anúncio da articulação para os jornalistas presentes na ocasião. “O texto foi aprovado quase por unanimidade nas duas Casas. O governo diz que não foi procurado para debater, mas os próprios líderes chegaram a encaminhar a votação favoravelmente à matéria. Se houver uma proposta do governo, como uma segunda fase da reforma tributária, ela será bem-vinda”, analisou Efraim Filho. Segundo o autor do projeto, a justificativa técnica do veto não faz sentido, porque não se trata de uma nova renúncia de receita, e, sim, da continuidade de um mecanismo implantado desde 2011. “A medida apenas prorroga o que já existe hoje para preservar os empregos. Pais e mães já estão preocupados, porque veem seus postos de trabalho ameaçados. E o empreendedor já começa a sentir os efeitos disso na economia, pois precisa puxar o freio de mão”, concluiu. Ato em favor da desoneração Na parte da tarde, foi convocado um ato em defesa da desoneração da folha de pagamento no Salão Verde da Câmara dos Deputados, com o objetivo de apresentar um manifesto, assinado por representantes de frentes parlamentares favoráveis ao PL nº 334/2023, em uma clara mensagem de insatisfação com relação ao veto. A leitura do manifesto, feita pelo deputado Domingos Sávio (PL/MG), citou o setor de transporte três vezes. “A desoneração da folha de pagamento não é uma perda de arrecadação da União, pois a manutenção de empregos e o estímulo à atividade econômica também geram receitas por meio do consumo e de outros impostos”, explicou Sávio. O documento foi assinado pelos seguintes parlamentares: Dep. Fed. Joaquim Passarinho, presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE); Sen. Efraim Filho, presidente da Frente Parlamentar do Comércio e Serviços (FCS); Dep. Fed. Domingos Sávio, presidente da Frente Parlamentar do Comércio e Serviços (FCS); Dep. Fed. Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); Dep. Fed. Luiz Philippe de Orleans e Bragança, presidente da Frente Parlamentar do Livre Mercado (FPLM); Dep. Fed. Zé Silva, presidente da Frente Parlamentar da Mineração (FPMIN); Dep. Fed. Any Ortiz, presidente da Frente Parlamentar da Mulher Empreendedora (FME); Dep. Fed. Capitão Augusto, presidente da Frente Parlamentar dos Materiais de Construção (FMC); Dep. Fed. José Rocha, presidente da Frente Parlamentar Mista da Indústria (FPMI); Dep. Fed. Vítor Lippi, presidente da Frente Parlamentar Mista de Máquinas e Equipamentos; Dep. Fed. Lucas Redecker, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Coureiro e Calçadista. A gerente executiva do Poder Legislativo da CNT, Andrea Cavalcanti, representou o Sistema Transporte no evento. Segundo ela, a derrubada do veto é fundamental na atual conjuntura econômica, pois há risco real de imensos prejuízos para os 17 setores atualmente beneficiados pela medida, incluindo o transporte de cargas e de passageiros. “A folha de pagamento é um dos maiores custos das empresas de transporte brasileiras. Por isso, a manutenção da desoneração ajuda a equilibrar as contas sem a necessidade de demissões e sem travar os investimentos no setor”, pondera a gerente. Em nota de posicionamento publicada na semana passada, a CNT manifestou preocupação com relação ao veto. “Isso pode gerar redução dos postos de trabalho e inviabilizar novas contratações, além de aumentar o preço médio das passagens e dos fretes, interferindo diretamente na inflação e no valor de produtos e serviços”, diz um dos trechos. Saiba mais sobre a desoneração da folha de pagamento A derrubada do veto pode ocorrer já nos próximos dias, tendo em vista a importância de dar mais segurança jurídica para as empresas. É preciso, contudo, que os parlamentares analisem os outros vetos na fila do Congresso Nacional. A proposta estabelece regras especiais para a substituição da contribuição previdenciária patronal pela contribuição sobre a receita bruta, com alíquotas diferenciadas, a depender do setor econômico. Isso permite reduzir os encargos trabalhistas e estimula a contratação de pessoas. Pela regra atual, a desoneração da folha vigora somente até o dia 31 de dezembro de 2023. A extensão proposta pelo PL prorrogaria esse prazo para 2027, dando mais três anos para o governo buscar uma alternativa à medida. O projeto foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos e, em seguida, pelo Plenário do Senado Federal. Na ocasião, a CNT celebrou a medida por considerar extremamente positivos os impactos sobre o setor transportador. Por Agência CNT Transporte Atual
Pesquisa CNT de Rodovias 2023 reforça a importância de maior investimento na malha rodoviária
O maior levantamento sobre infraestrutura rodoviária no Brasil, divulgado nesta quarta-feira (29), encontra-se na 26ª edição O transporte rodoviário, responsável pelo deslocamento de 65% das cargas e de 95% dos passageiros no país, se movimenta sobre rodovias cuja qualidade do Estado Geral, quanto à conservação, está com 67,5% da sua extensão classificada como Regular, Ruim ou Péssimo e 32,5% classificada como Ótimo ou Bom. Os percentuais demonstram uma relativa estabilidade no Estado Geral da malha rodoviária brasileira, em comparação com os resultados do ano passado, que apresentavam, respectivamente, 66,0% e 34,0% para os mesmos níveis de classificação. A constatação faz parte dos resultados da 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada pela CNT e pelo SEST SENAT nesta quarta-feira (29/11). Trata-se do maior estudo sobre infraestrutura rodoviária no Brasil. O levantamento deste ano avaliou 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, o que corresponde a 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e a 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais. A classificação do Estado Geral compreende três principais características da malha rodoviária: o Pavimento, a Sinalização e a Geometria da Via. Levam-se em conta variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes. Em 2023, a avaliação Regular, Ruim e Péssimo dessas características foi: 56,8% (Pavimento), 63,4% (Sinalização) e 66,0% (Geometria da Via), percentuais que também ficaram próximos aos dos registrados no ano passado: 55,5%, 60,7%, 63,9%, respectivamente. A realidade que o estudo expõe reforça o que a CNT vem defendendo há anos: a necessidade de continuar mantendo investimentos perenes e que viabilizem a reconstrução, a restauração e a manutenção das rodovias. “Essas são ações que a agenda da Confederação enfatiza e amplia institucionalmente, no âmbito do poder público, especialmente no Executivo e no Legislativo”, ressaltou o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, durante o lançamento do estudo, realizado na sede no Sistema Transporte, em Brasília (DF). Presente na cerimônia, o ministro dos Transportes, Renan Filho, exaltou o papel da Pesquisa CNT para o acompanhamento da infraestrutura rodoviária. “Trata-se de um importante verificador independente da infraestrutura nacional e aponta que, nos últimos 7 meses de governo, houve a interrupção da piora da malha rodoviária do país”, disse. “Esse é um dado muito relevante, pois a qualidade vinha caindo desde o ano de 2016. Os dados divulgados hoje mostram sinais da retomada da qualidade das vias federais, com a ampliação dos investimentos garantida pela PEC da Transição. O Índice de Condição da Manutenção aferido mensalmente pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) aponta a elevação de qualidade, principalmente no segundo semestre. Certamente, no levantamento da CNT do próximo ano, iremos verificar esse crescimento”, completou o ministro. Em sua participação, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) ressaltou o importância da Pesquisa para o desenvolvimento do transporte no Brasil. O parlamentar, que é presidente da Frenlogi (Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura) convidou a CNT a apresentar os dados no Senado Federal. A ex-senadora Kátia Abreu também prestigiou o lançamento. Primeiros resultados O esforço empreendido pela Confederação, no sentido de conseguir uma maior atenção com relação à infraestrutura rodoviária, começa a surtir efeito. Em 2023, a Pesquisa estimou que o aumento do custo operacional do transporte rodoviário de cargas, em decorrência da má conservação do pavimento das rodovias no Brasil, foi de 32,7%. O percentual ficou levemente abaixo do registrado no ano passado: 33,1%. Porém, os investimentos em infraestruturas, no PLOA 2024 (Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024), sofreram uma redução de 4,5% no volume de recursos para o setor em relação ao autorizado no Orçamento para infraestrutura de transporte em 2023. Diante desse cenário, a CNT trabalha para viabilizar um aumento na dotação, por meio de emendas para intervenções prioritárias em 2024, em consonância com as prioridades do transporte e da logística do país. Vigilância É válido lembrar que não se trata apenas de ter rodovias em condições ideais de tráfego. A Pesquisa mostra que a falta de qualidade da pavimentação das rodovias impacta o preço do frete e, consequentemente, dos produtos para o consumidor final. Sem rodovias de qualidade, o consumo de combustível fóssil e a emissão de gases também aumentam. Esses prejuízos são calculados no âmbito da sustentabilidade, por meio do desperdício de óleo diesel. De acordo com os resultados relacionados à avaliação da qualidade do pavimento (56,8% Regular, Ruim e Péssimo; e 43,2% Ótimo ou Bom), é possível estimar que, neste ano, 1,139 bilhão de litros de diesel será consumido de forma desnecessária pela modalidade rodoviária do transporte nacional. A queima dessa quantidade de combustível fóssil resultará na emissão de 3,01 milhões de toneladas de gases poluentes na atmosfera (MtCO2e). A CNT disponibiliza os resultados da Pesquisa de Rodovias nas formas global e segmentada por jurisdição, gestão, região, Unidade da Federação e trecho rodoviário da malha. Este último está acessível também no Painel de Consultas Dinâmicas, ferramenta que permite a aplicação de diversos filtros, além de fornecer um ranking dos trechos pesquisados. Público × privado Ao analisar o resultado da Pesquisa quanto ao Estado Geral das rodovias por tipo de gestão pública e privada, percebe-se que as públicas (que representam 76,6% da extensão pesquisada neste ano) apresentam percentuais maiores de avaliações negativas: Regular, Ruim e Péssimo. Essas más condições correspondem a 77,1%. Por outro lado, nas rodovias concessionadas (que representam 23,4% da extensão pesquisada em 2023), os altos percentuais para o Estado Geral remetem a uma situação oposta, ou seja, a bons resultados. De acordo com a Pesquisa, 64,1% da extensão da malha concedida, avaliada pelo levantamento nessa característica, foram classificados como Bom e Ótimo. “A diferença nos resultados de classificação do Estado Geral para as malhas públicas e privadas evidencia como cada gestão trabalha o investimento nas rodovias. Enquanto as concessões estão sob o cumprimento de obrigações contratuais estabelecidas por parte dos agentes reguladores, o volume de investimentos por parte da gestão pública depende de agenda orçamentária e de prioridades estabelecidas pelo gestor”, comentou o diretor executivo da CNT, Bruno Batista. O Novo PAC prevê R$ 185,80 bilhões em investimentos para o modo rodoviário, dos quais R$ 112,8 bilhões são da
ANTT apresenta proposta de revisão da Política Nacional dos Pisos Mínimos de Frete
Contribuições escritas podem ser enviadas até 6 de dezembro Agência Nacional de Transportes Terrestres realizou, na tarde desta segunda-feira (27), a Audiência Pública nº 11/23 em formato híbrido, para apresentar a proposta de revisão da metodologia e coeficientes, bem como coletar contribuições sobre a Resolução ANTT nº 5.867/2020, que trata da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC). A participação social teve início em julho, com a Tomada de Subsídios nº 02/23, que contou com as contribuições dos agentes de mercado sobre a metodologia vigente. Mediante as contribuições e estudos realizados, foi identificada a necessidade da atualizar os itens apresentados na Nota Técnica nº 7355/2023, no campo dos insumos mercadológicos e “outros insumos” como, por exemplo, o incremento no valor da alimentação, pernoite, diária e piso salarial do motorista. Na esfera da manutenção dos veículos, a atualização abrange o preço dos pneus, aditivo Arla, óleo de motor e transmissão. Outro ponto de modernização da resolução é o valor do implemento rodoviário e do veículo, com base na consulta da tabela FIPE. A pesquisa do valor de mercado dos insumos aconteceu em todos os estados e foi conduzida em quatro frentes: aplicação de formulário eletrônico, ligações telefônicas, ofício a fabricantes/revendedores e dados de intuições públicas e privadas. Com as atualizações propostas, o impacto médio nos coeficientes do cálculo de piso frete é de incremento que varia de 3,59% a 8,01%. A Audiência híbrida contou com a contribuição de representantes da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (ANUT), sindicato de caminhoneiros e transportadoras. As participações por escrito sobre o tema podem ser enviadas até 6 de dezembro pelo sistema ParticipANTT. A expectativa da Agência é publicar a revisão da resolução em janeiro de 2024, após a análise das contribuições, posteriores alterações e deliberação da diretoria. Informações e esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail ap011_2023@antt.gov.br. Confira na íntegra a Audiência Pública nº 11/23 pelo canal da ANTT no YouTube. Fonte: ANTT
PRF, MPT e MTE realizam Operação Jornada Legal 2023
Hoje (29), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza a Operação Jornada Legal, que consiste em ações integradas com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A finalidade é fiscalizar o tempo de direção e repouso de motoristas profissionais e, assim, contribuir para a redução a violência no trânsito, especificamente os sinistros relacionados a veículos de carga. Em diversos locais do país haverá abordagens para averiguação da jornada de trabalho desses trabalhadores. Desde 2020, mais de 122 mil condutores foram flagrados pela PRF em descumprimento da Lei do Descanso. Com um efetivo de 40 agentes dedicados exclusivamente à verificação de tempo de descanso e respeito à legislação que regulamenta a jornada dos motoristas, as atividades de fiscalização vão ocorrer em quatro estados (Bahia, Paraná, Rondônia e São Paulo) e no Distrito Federal. Na região Sudeste, os pontos de verificação serão montados em Unidade Operacional da PRF em São Paulo e na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Na Ceagesp, especificamente, para aproveitar o período de chegada de caminhões que realizam carga e descarga de produtos, a fiscalização está programada para iniciar já na madrugada do dia 29/11, quarta-feira, das 00h30 às 06h30. A participação da PRF na Operação Jornada Legal atende a uma solicitação do MPT e busca assegurar que as atividades de todos os envolvidos sejam conduzidas de forma eficaz e segura. Como consequência, espera-se que tais ações de policiamento com foco na segurança viária possam influenciar diretamente na redução de sinistros de trânsito que envolvam veículos de carga e de transporte de passageiros. Fonte: NTC
RS tem 72,2% das estradas com problemas, mostra estudo
As condições do pavimento no RS geram um aumento de custo operacional do transporte de 33,6% SECOM / DIVULGAÇÃO/ JC – Luciane Medeiros O estado de conservação da maioria das estradas no Brasil (67,5%) é regular, ruim ou péssimo, enquanto apenas 32,5% é considerado ótimo ou bom. No Rio Grande do Sul, 72,2% da malha rodoviária pavimentada avaliada apresenta algum tipo de problema, sendo considerada regular, ruim ou péssima, e 27,8% é considerada ótima ou boa. As condições do pavimento no RS geram um aumento de custo operacional do transporte de 33,6%, o que se reflete na competitividade do Brasil e no preço dos produtos. No âmbito nacional, a má conservação gera impacto ambiental e custos desnecessários na ordem de R$ 7,49 bilhões à economia do País e resulta no consumo desnecessário de 1,139 bilhão de litros de diesel apenas neste ano. Os dados fazem parte da 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CN)nesta quarta-feira (29). Ao todo, o levantamento analisou 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, entre federais e estaduais, compreendendo 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais, sendo 23,4% delas administradas por concessionárias. A avaliação não envolveu pesquisa de opinião e empregou o uso da Inteligência Artificial (IA) para dar maior segurança nos dados, filmagens e geoprocessamento com o mapeamento por imagens de satélite. Três características compõem o estado geral das rodovias: pavimento, sinalização e geometria da via. Neste ano, a avaliação regular, ruim e péssimo dos três itens foi 56,8% (pavimento), 63,4% (sinalização) e 66% (geometria da via), próximos aos resultados de 2022m que tiveram 55,5%, 60,7%, 63,9% 63,9%, respectivamente. Quando analisado o estado geral da rodovia no recorte de acordo com o tipo de gestão do trecho – público ou privado – as públicas têm maior avaliação negativa, com 77,1%. Já nas estradas concessionadas, predomina o estado geral bom e ótimo, com 64,1%. No ranking das 10 melhores rodovias, apenas trechos da Região Sudeste, sendo sete deles concessionados. Entre as 10 piores, somente estradas das Regiões Norte e Nordeste. O levantamento relacionou os principais pontos críticos das estradas no Brasil, que são as quedas de barreiras, erosão nas pistas, grandes buracos, pontes caídas e pontes estreitas. No Rio Grande do Sul, há 59 pontos críticos. Durante a apresentação dos dados, Bruno Batista, diretor executivo da CNT, lembrou que a malha rodoviária brasileira é bastante demandada e cresceu apenas 2,5% entre 2012 e 2022, enquanto a frota de veículos cresceu 51,2%. A entidade relacionou algumas propostas de solução para os problemas nas rodovias. “O mais viável em termos de investimento público é vedar o contingenciamento. Precisamos garantir o nível mínimo de recursos para que as rodovias entrem numa fase de crescimento, de melhorar o seu nível de qualidade”, afirmou. Outro ponto defendido pela CNT é a aplicação integral do Cide combustíveis, recurso pago a cada abastecimento. “Ele já gera um montante possível de ser aplicado bastante alto e poderia fazer a diferença, sobretudo se houvesse a não incidência da DRU (Desvinculação de Receitas da União) sobre esse total”, complementou Batista. O presidente da CNT, Vander Costa, defendeu a manutenção dos investimentos no setor e destacou que a entidade vai trabalhar no Congresso Nacional para manter os recursos do Ministério do Transportes. Neste ano, foram destinados R$ 18 bilhões às estradas e para 2024 a estimativa é de R$ 16 bilhões. “Isso vai trazer benefícios para a sociedade brasileira, que vai ter condições de transitar em rodovias mais seguras e mais eficientes para o meio ambiente, com menos poluição. Sabemos que os recursos são escassos, mas a infraestrutura é fundamental para poder promover o desenvolvimento econômico e social”, salientou. Renan Filho, ministro dos Transportes, disse que a ideia do governo federal é investir nos quatro anos da gestão Lula R$ 78 bilhões em estradas. Outros R$ 100 bilhões serão via Parcerias Público-Privadas (PPPs), viabilizadas com a ampliação de leilões ampliando os leilões. “De 1997 para cá fizemos 24 concessões, é uma por ano, isso não se relaciona com a necessidade da nossa infraestrutura. Se fizer muito pouca concessão é quase a mesma coisa que não fazer nada”, criticou. Além disso, Renan Filho pontuou que dessas 24 concessões, aproximadamente 15 estão em desequilíbrio grave ou em relicitação, um “eufemismo para obra parada”. A ideia é fazer 35 novos leilões até o final do governo Lula e otimizar até 15 contratos, viabilizando 50 novos contratos para a administração de rodovias.
Presidente do Conselho Regional do SEST SENAT reúne-se com o diretor geral do DETRAN/RS
Com o objetivo de expor as demandas do setor de transportes e fortalecer a parceria da entidade com o órgão, os representantes do SEST SENAT, Afrânio Kieling, presidente do Conselho Regional no RS e Gilberto Storgatto, supervisor regional, reuniram-se na tarde de terça-feira (28), com o diretor geral do DETRAN-RS, Mauro Caobelli. As lideranças discutiram sobre os programas do Sistema Fetransul em prol do transporte e a possibilidade de parceria com o Detran-RS.
App Frota Advisor faz lançamento durante o XVI Encontro Nacional da COMJOVEM
No dia 24 de novembro (sexta-feira), durante o XVI Encontro Nacional da COMJOVEM, ocorreu o lançamento da versão MVP do App FROTA ADVISOR. A solução foi desenvolvida pelos jovens empresários Priscila Zanette, Franco Scarabelot Gonçalves e Guilherme Elias com o apoio de Thaís Bandeira e Luiz Gustavo Nery, membros do Instituto Tecnológico da COMJOVEM que auxilia no desenvolvimento da solução. O FROTA ADVISOR tem como objetivo agregar valor na busca de bons fornecedores em nível Brasil. O Sistema Fetransul é responsável por incubar esta ideia no seu Hub de inovação, localizado no Instituto Caldeira, em Porto Alegre. O lançamento oficial ao mercado será realizado no South Summit Brasil que ocorrerá na capital gaúcha de 20 a 22 de março de 2024.
Veto da prorrogação da desoneração da folha de pagamento deve causar aumento dos valores de passagens e do frete
O Sistema Transporte recebeu, com profunda preocupação, o veto integral do Projeto de Lei nº 334/2023, que prorrogava, até 2027, a desoneração da folha de pagamento para os 17 segmentos econômicos que mais empregam no país. Para o setor transportador, haverá impactos diretos no aumento dos custos operacionais das empresas que atuam no transporte rodoviário de cargas, rodoviário e metroferroviário público de passageiros. Isso pode gerar redução dos postos de trabalho e inviabilizar novas contratações, além de aumentar o preço médio das passagens e dos fretes, interferindo diretamente na inflação e no valor de produtos e serviços. O Sistema Transporte, representando mais de 164 mil empresas do transporte no Brasil, que geram mais de 2,3 milhões de empregos diretos, contará agora com a sensibilidade do Congresso Nacional para buscar a derrubada do veto. Fonte: CNT
Carazinho realiza ação do Motorista de Futuro
Na manhã de hoje (24), a unidade do SEST SENAT de Carazinho, recebeu o Programa Motorista de Futuro e recepcionou cerca de 100 alunos da Escola Estadual de Ensino Medio Ernesta Nunes, Escola Alfredo Scherer da Turma de Jovem Aprendiz da unidade. O Motorista de Futuro tem como objetivo principal a atração e sensibilização dos jovens com a profissão motorista. A ação é realizada pelo Sistema Fetransul em parceria com o SEST SENAT e apoio da Transpocred. Até o momento cerca de 2.400 alunos de escolas públicas no Rio Grande do Sul participaram do Programa, incluindo as cidades de Porto Alegre, Lajeado, Estrela, Bento Gonçalves, Eldorado do Sul, Passo Fundo, Uruguaiana, Santa Rosane agora Carazinho. Eder Dalberto, Diretor da unidade do SEST SENAT, Moisés Santos, presidente do Sindicar e Gilberto da Costa Rodrigues, diretor executivo do Sistema Fetransul estiveram presentes. Como a ação acontece:Os jovens são recepcionados pelas equipes do Sistema Fetransul e SEST SENAT para um bate-papo com os instrutores da unidade. No dia de hoje (24), o Instrutor, Paulo Roberto Reichert, conduziu o encontro e apresentou informações sobre as atividades do motorista profissional e sua importância na sociedade. Os alunos ainda participaram de um bate-papo online oportunizado pela apoiadora Transpocred através do Progrid, sobre o tema “Iniciando no Mercado de Trabalho” com o palestrante e coach, Thiago Pianezzer de deu várias dicas sobre carreira profissional. Experiência com a prática:Os alunos compartilharam suas opiniões, esclareceram dúvidas e posteriormente foram conduzidos a conhecerem de perto um caminhão de alta tecnologia. O motorista Maico Roberto Gomes, da empresa TW Transportes, explicou aos alunos sobre as funcionalidades do veículo. Simulador de direção é atração entre os jovens:O equipamento possui tecnologia de ponta a serviço da qualificação profissional para o transporte. A prática no simulador faz parte do treinamento de motoristas de cargas e de passageiros e dá aos alunos experiência para enfrentar desafios reais da profissão. O Sistema Fetransul agradece a parceria da empresa Glória Transportes que ofereceu deslocamento aos alunos e a empresa TW Transportes que disponibilizou seu veículo. COMO PARTICIPAR:Interessados em saber mais sobre o programa, poderão entrar em contato através do telefone (51) 3015.0576 ou e-mail comunicacao@fetransul.com.br
Missão Internacional do Sistema Fetransul para a CHINA
O Sistema Fetransul realizará uma Missão Internacional para a China de 10 a 25 de abril de 2024. Empresários e parceiros do setor de transportes interessados, poderão contatar a equipe da federação que irá orientar sobre os detalhes. O roteiro inclui Dubai, Hong Kong e China com visita a Canton Fair, maior Feira Multissetorial de importação e exportação do mundo e possui uma enorme variedade de produtos dos mais diversos ramos da indústria, comércio e logística. Visitas técnicas em empresas de logística também fazem parte do cronograma.