As enchentes e os bloqueios nas rodovias estaduais e federais, estabeleceram grandes restrições ao fluxo de mercadorias para dentro e para fora do Rio Grande do Sul.
Alagamentos, quedas de pontes e de barreiras, dificultam severamente a mobilidade dos caminhões, impactando as operações das empresas de transporte. A amplitude da catástrofe afetou todos os setores da economia, resultando em uma redução drástica nos fluxos de mercadorias.
Ainda que seja uma situação transitória, é possível vislumbrar que será necessário muito tempo para que os fluxos de transporte voltem ao normal. Portanto é fundamental somarmos esforços frente à gravidade da situação, unindo-nos em solidariedade para enfrentar esse desafio coletivo. 73% das empresas de transporte de cargas perderam veículos durante as inundações.
Diante de tamanhas dificuldades operacionais, a queda de receita já atinge 93% das organizações do setor. Assim mesmo, confiamos na resiliência do setor e sua capacidade de superar juntos esses obstáculos.
Pedimos a compreensão e o apoio do mercado, reiterando nosso compromisso em trabalhar com determinação para seguir cumprindo nossa função integradora da economia do Rio Grande do Sul.
Francisco Cardoso
Presidente da Fetransul