Sob coordenação da CNT, GT sobre transição energética no transporte volta a se reunir

Série CNT de Energia no Transporte e problemas com biodiesel de base éster fizeram parte das discussões Coordenado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), o segundo encontro do grupo de trabalho sobre transição energética no transporte ocorreu nessa quinta-feira (27). Pela CNT, participaram da reunião o diretor executivo, Bruno Batista, a diretora executiva adjunta, Fernanda Rezende, o analista Ambiental Raflem Santos e o assistente técnico Jader Vaz, além de empresários do setor. Na ocasião, os transportadores relataram os problemas ocasionados em suas frotas pelo aumento do teor de biodiesel de base éster no diesel. Parte deles afirmou que o aumento do percentual de biodiesel, que passou 10% para 12%, tem obrigado as empresas a trocarem filtros de óleo dos veículos com mais frequência, ou seja, antes do prazo normal de substituição das peças. Eles relataram, ainda, casos em que transportadoras passaram a realizar manutenções constantes, tanto no motor do veículo quanto nos tanques de pontos de abastecimento de combustível das garagens das empresas.  Outro foco das discussões foi a série CNT de Energia do Transporte. Os representantes da Confederação compartilharam com o grupo questões relacionadas à evolução de fontes de energia para o setor. É o que trazem os volumes da série da CNT, ao abordarem alternativas ao diesel fóssil como diesel verde, eletromobilidade, biometano e hidrogênio renovável.  Grupo de Trabalho O GT transição energética no transporte é constituído por representantes de empresas que participaram da última Missão Internacional promovida pelo Sistema Transporte, na Suécia, neste ano. Ele tem por objetivo discutir, de forma conjunta, com grandes transportadores rodoviários, as alternativas para a realização da transição energética no setor de transporte brasileiro. Por Agência CNT Transporte Atual

Obras para reparo na infraestrutura rodoviária do RS não têm prazo para conclusão, projeta CNT

Toda a malha dos municípios que estavam em decreto de calamidade pública assim como pontes e encostas foram incluídas na cotação, que estima investimentos de R$ 19 bilhões a 27,2 bilhões, a depender dos tipos de intervenção a serem realizados Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, o gerente-executivo de Desenvolvimento do Transporte da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Tiago Veras, falou sobre a indefinição do prazo para conclusão da restauração da infraestrutura rodoviária do Rio Grande do Sul, danificada pela enchente que atingiu o Estado entre abril e maio. — Não estimamos, porque isso vai depender que se perceba primeiro toda a extensão do problema. Como a área que foi impactada é imensa, isso não vai poder ser feito em simultâneo em todo Estado, por mais que esses valores estejam disponíveis imediatamente. Porque as obras acabam tendo impacto na circulação e disponibilidade dessas infraestruturas, muitas vezes é preciso que haja bloqueio, elas causam essa interferência na circulação. Isso deve ser objeto de um planejamento muito cuidadoso, para que a gente consiga fazer de uma maneira muito programada, para que no futuro esse impacto seja minimizado para a população — afirmou Veras. O investimento necessário estimado para a recuperação da infraestrutura rodoviária do Estado é de R$ 19 bilhões a R$ 27,2 bilhões, a depender dos tipos de intervenção realizados: — Consideramos toda a malha dos municípios que estavam em decreto de calamidade pública, com base nisso foi que nós estimamos o valor de R$ 27 bilhões, em um cenário em que os danos estejam mais profundos e será preciso mesmo reconstruir as camadas todas, reconstruir essas rodovias afetadas. Fizemos também um cenário em que, caso esse dano não tenha sido tão profundo, o valor mais baixo seria de R$ 19 bilhões. É um valor tanto para recompor as condições de tráfego das rodovias nos municípios afetados como para situações pontuais, pontes que caíram, encostas que cederam. Veras alertou ainda para a importância, passado este momento emergencial, de uma vistoria mais profunda por parte dos órgãos gestores dessas rodovias, para averiguar possíveis danos mais profundos na estrutura. — É preciso que os órgãos, os gestores dessa infraestrutura rodoviária vão ao terreno e façam inspeções, vistorias, para entender qual foi o dano real, porque há um dano que está à vista, que uma vez resolvida de forma emergencial, até exemplar pelos órgãos, mas há muitas vezes danos que não estão à vista. A rodovia não foi feita para ser alagada, então é preciso entender se houve danos às camadas inferiores. A estimativa é feita para reparação das estradas ao momento anterior às enchentes, mas também são necessárias medidas para adaptar a estrutura de uma forma mais resiliente para o futuro. — O que se espera, infelizmente, é que esses eventos sejam cada vez mais frequentes. O CNT aponta a necessidade de que sejam criadas e implantadas salas permanentes de situação para acompanhar o desenvolvimento desse evento climático. Já há algumas salas específicas no país para a questão do monitoramento climático e ambiental, mas é preciso alargar o âmbito delas para especificamente essa questão da infraestrutura e monitoramento. Temos problemas relacionados à drenagem, muito dos problemas que a gente teve foi relacionado à passagem da água. Os sistemas de drenagem são fundamentais para garantir a solidez e estabilidade das infraestruturas. É preciso ter esse sistema de monitoramento de drenagem e de contenção para evitar que as encostas desçam — afirmou o representante da CNT. Fonte: GZH

Boletim de Recuperação de Rodovias Federais – 27/06/2024

Atualização de status dos trabalhos no Rio Grande do Sul Confira os dados de monitoramento das rodovias federais consolidados nesta quinta-feira (27/06) entre Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário e concessionária com rodovias federais sob responsabilidade da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). INTERDIÇÃO TOTAL: 5 trechos em 2 rodovias federais BR-116, no trecho• km 174BR-470, nos trechos• km 186; km 191; km 192; km 194 ao km 201 INTERDIÇÃO PARCIAL: 16 trechos em 5 rodovias federais BR-116, nos trechos• km 134; km 160; km 170; km 175; km 181; km 190; km 232BR-153, no trecho• km 412BR-287, no trecho• km 312BR-290, nos trechos* km 96; km 102BR-386, nos trechos• km 288; km 297; km 308; km 372; km 426 Já foram liberados 122 trechos em 11 rodovias federais que cortam o Rio Grande do Sul. Neste momento, 14 trechos estão em obras ou com serviços para liberação das pistas e não há segmentos liberados somente para veículos de emergência. Assessoria Especial de ComunicaçãoMinistério dos Transportes

NTC&Logística realiza reunião ordinária da diretoria e do conselho superior da entidade

Aconteceu ontem (27), na subsede da NTC&Logística em São Paulo, a reunião ordinária conjunta, referente ao mês de junho, da Diretoria e do Conselho Superior da entidade. Realizada de forma híbrida, com participação presencial e transmissão ao vivo via conferência, a reunião contou com o comparecimento de líderes e representantes do setor, e dos ex-presidentes Flávio Benatti, José Hélio Fernandes e Urubatan Helou. Tendo por relator o presidente Eduardo Rebuzzi, as indicações à Medalha de Mérito do Transporte – NTC, edição 2024 – tradicional item da pauta do Conselho Superior – foram deliberadas. Atividades da NTC tiveram destaque, com informações atualizadas: a organização da segunda edição do CONET&Intersindical de 2024, a ser realizada em Itapema, litoral de Santa Catarina, nos dias 1 e 2 de agosto; a assinatura do Termo de Compromisso da 7a Edição do “Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça”, em Brasília (DF); o desenvolvimento das ações da COMJOVEM. Temas de grande importância para a entidade e para o setor foram relatados, segundo as diferentes áreas de atuação. Transporte da Amazônia – a gravidade da seca na Amazônia em 2024 e os impactos nos transportes da região; consequências da inclusão de Contribuições Sociais nas CCT (Convenções Coletivas de Trabalho). Área Jurídica – Reforma Tributária e criação de uma Câmara Técnica voltada à Reforma Tributária; nova legislação sobre a importação de pneus. Área Trabalhista – Portaria MTE 612/2024 e as alterações nos exames toxicológicos; Domicílio Eletrônico Judicial e Trabalhista; Negociações Coletivas 2024 – pesquisa. Gerência Jurídica – Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA); assinatura do Termo de Acordo entre NTC e ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. A reunião reforçou o compromisso da entidade em privilegiar questões essenciais para o Transporte RODOVIáRIO de Cargas, promovendo debates que visem o fortalecimento e a inovação do setor. “Quero expressar meus sinceros agradecimentos a todos pela presença e pela participação ativa nesta importante reunião. Em especial, quero agradecer aos ex-presidentes Flávio Benatti, José Hélio Fernandes e Urubatan Helou, cuja experiência sempre enriquece nossos debates e decisões. A presença deles é o exemplo do compromisso com o fortalecimento da nossa entidade e do setor de transporte de cargas e logística. Transmito também agradecimentos à minha diretoria pelo empenho e dedicação constantes, que são fundamentais para o sucesso e progresso da nossa entidade. Juntos, seguimos avançando, enfrentando desafios e construindo um futuro melhor para todos. Muito obrigado!”, concluiu o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi. FONTE: NTC&LOGÍSTICA

Programa Mover, que incentiva sustentabilidade da frota brasileira, é sancionado

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou nesta quinta-feira (27), a lei que cria o programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável. O Mover visa ampliar a sustentabilidade da frota automotiva brasileira, estimulando a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística, como veículos elétricos, híbridos, autônomos e conectados. Além disso, o programa promove o uso de biocombustíveis e energias alternativas. O programa é para as indústrias de caminhões e ônibus também. Para isso, o Mover prevê um conjunto de regras que vão desde a expansão de investimentos em eficiência energética, até a criação do chamado “IPI Verde”, que cobra menos imposto de quem polui menos. O programa estabelece limites mínimos de reciclagem na fabricação dos veículos, incentivando a economia circular e a redução de resíduos. A Secretaria de Relações Institucionais da Presidência ainda vai detalhar se a sansão teve vetos e quais são eles. O Mover prevê R$ 19,3 bilhões de créditos financeiros entre 2024 e 2028, que podem ser usados pelas empresas fabricantes de veículos para abatimento de impostos federais em contrapartida a investimentos realizados em novos projetos de produção. Segundo o ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), 89 empresas, de nove estados já foram habilitadas no programa. Veja o detalhamento abaixo: • 70 fábricas de autopeças; • 10 fábricas de automóveis; • 6 fábricas de veículos pesados; • 2 empresas de pesquisa e desenvolvimento; • 1 realocação de linha de produção importada. De acordo com o governo, independentemente de se habilitarem ou não para usufruir dos créditos do programa, todas as empresas fabricantes deverão cumprir os requisitos obrigatórios. Há novas exigências e métricas, como o critério da reciclabilidade e a medição das emissões de carbono em todo o ciclo da fonte propulsora e em todas as etapas de produção e descarte do veículo. Fonte: ABTI Imagem: AI Generated/Canva

Projeto de lei prevê criação do Estatuto do Motorista Profissional

O PL 490/2024 é um projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS) que prevê a criação do Estatuto do Motorista Profissional. O texto cria um marco regulatório que tem o objetivo de reconhecer a categoria, sejam motoristas empregados ou autônomos, promovendo a segurança desses profissionais e melhores condições de trabalho. O projeto terá a seguinte tramitação no Senado: inicialmente, será analisado na Comissão de Infraestrutura (CI), onde está atualmente; em seguida, irá para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE); e depois seguirá para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde terá decisão terminativa. Depois disso, se for aprovado, irá para a Câmara dos Deputados. O senador Laércio Oliveira (PP-SE) é o relator da matéria no âmbito da Comissão de Infraestrutura, mas ainda não apresentou seu relatório. Os beneficiados A iniciativa de Paulo Paim abrange os motoristas profissionais que operam veículos automotores, mas exclui desse grupo aqueles que: trabalham nas Forças Armadas ou em órgãos de segurança pública; operam veículos usados exclusivamente para trabalho agrícola, de construção, de terraplenagem ou de movimentação de carga em zonas portuárias e aeroportuárias; treinam condutores em entidades credenciadas. Paulo Paim afirma que o projeto busca fazer justiça aos profissionais que trabalham em veículos de transporte de passageiros ou de carga e enfrentam diversos problemas no trânsito. Curso “Poluição sonora, engarrafamento, superlotação de veículos, tensão, insegurança, dentre outras adversidades, ocasionam desgastes emocionais e físicos aos motoristas profissionais. Nada mais justo que estes tenham direitos que possam amenizar esses efeitos nocivos a que são submetidos diariamente.” argumenta o senador. De acordo com a proposta, quem deseja se tornar motorista profissional deve passar por um curso especializado em condução profissional, regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com uma carga horária mínima de 60 horas. O curso pode ser ministrado por qualquer entidade credenciada, pública ou privada. Após o curso, os candidatos farão um exame escrito. O texto prevê que aqueles que já trabalham como motoristas podem fazer esse exame sem ter feito o curso, desde que sejam aprovados em até três anos (contados a partir da aprovação da lei decorrente desse projeto). Também prevê que quem conduzir veículo profissionalmente sem ter sido aprovado no exame terá sua habilitação recolhida e ficará suspenso por três meses; em caso de reincidência, a suspensão prevista no texto é de seis meses. Jornada de trabalho A proposta estabelece que a jornada de trabalho será de seis horas diárias, com 20 minutos de descanso para quem dirige em vias urbanas e uma hora de descanso para quem dirige em vias rurais. De acordo com o texto, as horas extras serão remuneradas com um acréscimo de, no mínimo, 100% sobre o salário-hora normal, enquanto o trabalho noturno (que seria o das 20h às 6h) teria a hora de trabalho computada como de 45 minutos e seria remunerado com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre a hora diurna. A proposta determina ainda que, em viagens de longa distância, o repouso diário deve ocorrer em local “que ofereça condições adequadas”, sendo proibida a utilização do veículo para o descanso. Além disso, o projeto proíbe a condução ininterrupta por mais de quatro horas em via rural, exigindo um descanso mínimo de 30 minutos (o motorista poderá prorrogar o tempo de direção por mais uma hora, caso isso seja necessário para que ele possa chegar a um lugar adequado de parada, e desde que isso não comprometa a segurança rodoviária). Possibilidades de remuneração O projeto permite a remuneração do motorista em função da distância percorrida, do tempo de viagem ou da natureza e quantidade de produtos transportados, “inclusive mediante oferta de comissão ou qualquer outro tipo de vantagem, desde que essa remuneração ou comissionamento não comprometa a segurança da rodovia e da coletividade ou possibilite a violação das normas previstas”. Direitos Entre os direitos previstos no texto, estão os seguintes: os motoristas profissionais poderão ter acesso gratuito ou subsidiado a programas de formação e aperfeiçoamento oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem no Transporte (Senat) em cooperação com o poder público. Também terão direito, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), a atendimento profilático, terapêutico e reabilitador, “especialmente dirigido às enfermidades que mais lhes acometam, segundo levantamento do SUS”. O texto também prevê que os motoristas poderão recusar a condução de veículos em condições de segurança insatisfatórias, sem risco de dispensa por justa causa, desde que agindo de boa-fé. Mas permite que os empregadores, nesses casos, descontem do salário do motorista as horas ou os dias parados, exceto se um órgão executivo de trânsito atestar a condição insegura do veículo. Deveres Entre os deveres previstos no projeto, determina-se que os motoristas deverão estar atentos às condições de segurança do veículo e comunicar ao empregador defeitos ou falhas no veículo, conduzir o veículo com prudência e respeitar a legislação de trânsito. Além disso, determina que os motoristas devem se submeter a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de 90 dias e participar de programas de controle de uso de drogas e álcool instituídos pelo empregador, ao menos uma vez a cada dois anos e seis meses. Pode ser utilizado para esse fim o exame obrigatório previsto no Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 dias contados da data em questão. Vinícius Gonçalves, sob supervisão de Guilherme Oliveira Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Foto: Pedro França /Agência Senado

Sistema Transporte participa de debate sobre sustentabilidade corporativa no 12º Fórum de Lisboa

Jornada ESG das empresas de transporte foi um dos temas abordados no evento, que reúne juristas e autoridades brasileiras Até essa sexta-feira (28), a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa recebe o ciclo de palestras do 12º Fórum de Lisboa. Neste ano, o tema principal é “Avanços e recuos da globalização e as novas fronteiras: transformações jurídicas, políticas, econômicas, socioambientais e digitais”. O Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT e ITL) acompanha os debates e, nesta quarta-feira (26), participou da mesa “ESG e sustentabilidade corporativa”. Na ocasião, a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, trouxe um panorama dos desafios enfrentados pelo setor de transporte em cada um dos pilares ESG: ambiental, social e governança. Segundo a diretora, o setor já se submete a uma regulamentação bastante robusta e vê, com naturalidade, a adoção de boas práticas que impliquem uma operação mais sustentável.    “A jornada ESG já foi iniciada pelas transportadoras de grande porte. Esse movimento tende a ser replicado por empresas menores, que podem contar, a qualquer momento, com os subsídios técnicos do Sistema Transporte. Sobretudo, o setor usufrui da estrutura do SEST SENAT para prover atendimentos em saúde e capacitação profissional para seus colaboradores”, detalhou a diretora. De acordo com Nicole Goulart, a transição energética deve ser encarada como oportunidade e há espaço para o setor de transporte reduzir suas emissões de CO2. “A descarbonização, porém, depende de uma série de fatores, que incluem o investimento em novas tecnologias e o desenho de políticas setoriais. O Sistema Transporte é favorável à diversificação de soluções ‘verdes’, de modo a contemplar as especificidades do nosso país e dos diferentes modais”, argumentou.    Com relação ao eixo “S” da agenda ESG, a diretora trouxe alguns dados, como a baixa participação feminina no transporte rodoviário de cargas – do total de motoristas no segmento, apenas 3% são mulheres. “Trabalhamos para promover a diversidade e a inclusão no setor e demonstramos que a mudança de cultura geralmente resulta em ganho de produtividade, valorização da marca e maior engajamento dos colaboradores”, acrescentou. Ao falar dessa realidade ainda tímida das mulheres no setor, Nicole Goulart fez um contraponto, informando que o Sistema Transporte já pratica a equidade salarial entre homens e mulheres de mesmo cargo e função, com 57% do quadro de pessoal composto por mulheres; e 55% dos cargos de liderança exercidos por mulheres, conforme o Censo de 2023 do SEST SENAT. No Fórum, a diretora dividiu a palavra com a ministra Anielle Franco, de Igualdade Racial do Brasil; Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza; Alexandre Baldy, presidente do Conselho de Administração da BYD no Brasil; Carlos Portugal, professor da Universidade de São Paulo; Lucinéia Possar, diretora jurídica do Banco do Brasil; e com o advogado Daniel Weiss. Os debates foram mediados pela atriz e mestre em Saúde Mental Maria Paula Fidalgo. Por Agência CNT Transporte Atual

Sistema Transporte é reconduzido ao Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade

A entidade será representada pelo chefe de Segurança da Informação e Privacidade, João Frederico Chagas Maranhão O Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT e ITL) foi novamente  indicado como membro do CNPD (Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade), órgão consultivo da ANPD e constituído por integrantes da sociedade civil e do poder público. CO Conselho tem como principais atribuições: propor diretrizes estratégicas e fornecer subsídios para a elaboração da Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade; elaborar relatórios anuais em que avalia a execução das ações dessa política; sugerir ações a serem realizadas pela ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados); entre outras. “Essa indicação tem um peso importante por conferir ao setor de transporte a possibilidade apontar e colocar em voga temas essenciais relacionados à proteção de dados pessoais”, disse o chefe de Segurança da Informação e Privacidade do Sistema Transporte,  Frederico Maranhão.   Nova etapa do Programa Nacional da LPGD no Transporte Lançado em 2020, o Programa Nacional LGPD no Transporte foi criado com o objetivo de preparar o Sistema Transporte e as empresas do setor para a nova legislação. Para Frederico Maranhão, esse é um reconhecimento à atuação do Sistema Transporte, que envidou múltiplos esforços que tiveram um impacto educacional importante. “Com uma série de fóruns, lives e capacitações, nós contribuímos para que as transportadoras de todos os modais se adequassem à lei. Essas iniciativas fizeram parte do Programa Nacional da LPGD no Transporte, que, atualmente, entrou em nova etapa”, explicou. O chefe de Segurança da Informação Sistema Transporte se refere às iniciativas em curso que buscam atualizar conhecimentos necessários para garantir a privacidade e a segurança de dados dos cidadãos brasileiros. É o caso de uma qualificação gratuita a distância sobre a LGPD lançada recentemente na plataforma EaD do SEST SENAT; o curso traz os normativos regulamentados pela ANPD nos últimos três anos, além de cases práticos sobre a implementação da lei. Boas práticas Elaborado pelo Sistema Transporte em 2021, o Guia de Boas Práticas de Proteção de Dados Pessoais também está passando por atualizações. Para isso, foi criado um comitê integrado por representantes da CNT e de suas seções, do SEST SENAT e do ITL. O objetivo do grupo é dar voz aos diferentes segmentos do setor.  “Além dessas, outras iniciativas serão realizadas neste ano e em 2025”, concluiu Frederico Maranhão. Por Agência CNT Transporte Atual

Senado determina tramitação urgente de projeto que atualiza as práticas na segurança das cargas transportadas

O PL nº 135/2010, que moderniza o Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras, faz parte da Agenda Institucional da CNT O Plenário do Senado Federal aprovou, na noite dessa terça-feira (25), requerimento que determina a tramitação urgente ao substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD 6/2016) ao Projeto de Lei do Senado nº 135/2010. A matéria trata da atualização do Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras. A proposta faz parte do posicionamento favorável do Sistema Transporte e consta na Agenda Institucional Transporte e Logística 2024. A legislação em vigor é do ano de 1983, estando severamente defasada e desatualizada com relação à realidade do segmento. Diante dos avanços tecnológicos e da necessidade de aprimoramento da segurança privada no Brasil e no mundo, a CNT entende que a atualização da norma é fundamental para que se possa utilizar as melhores práticas na segurança das cargas transportadas por todo o território nacional. Hoje, um dos principais fatores de encarecimento do gerenciamento de riscos é a falta de segurança, devido ao elevado número de ações de criminosos nos roubos de cargas praticados não apenas nas rodovias, mas também nos rios, nos portos e nas malhas ferroviárias. O texto atual ganhou mais abrangência e passou a tratar também de temas, como atuação das empresas de segurança, regras para a formação de profissionais e o uso de armas e outros equipamentos controlados. Nesse sentido, atualiza o diploma legal que rege a segurança privada no país. O relator da matéria, senador Laércio Oliveira (PP/SE), declarou ter a intenção de votar o texto principal no início do próximo semestre, no retorno dos trabalhos do Poder Legislativo. A tramitação do tema é acompanhada de perto pela CNT. Por Agência CNT Transporte Atual

4ª edição do Fórum ITL de Inovação do Transporte já está com inscrições abertas

Evento acontece no dia 9 de outubro, em Brasília (DF), no formato híbrido O Instituto de Transporte e Logística (ITL) abriu inscrições para a 4ª edição do seu maior evento, o Fórum ITL de Inovação do Transporte. Com o tema “ESG: O futuro das empresas do transporte”, o FIT abordará os aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG) que estão moldando o futuro do setor de transporte. Haverá uma sessão especial dedicada à sucessão familiar, uma realidade que precisa ser tratada com seriedade. O Fórum será uma oportunidade para discutir, com especialistas, empresários e representantes de instituições públicas e privadas, essa pauta que se impõe de modo urgente às empresas, em um cenário desafiador que exige cada vez mais ética e responsabilidade socioambiental das organizações. É possível participar virtualmente ou presencialmente do FIT, que acontecerá no dia 9 de outubro, na sede do Sistema Transporte, em Brasília (DF). As vagas presenciais são limitadas. O fórum também será uma oportunidade de networking, realização de parcerias de negócios e consolidação de estratégias que impulsionem a inovação e a implementação de boas práticas de ESG. Os participantes poderão conhecer as melhores soluções para promover a capacitação de profissionais do transporte para a implementação dessa agenda, além de discutir casos de sucesso de empresas e organizações que estão liderando esse processo. Clique aqui e inscreva-se agora! Faça parte da construção do futuro do setor de transporte. Por Agência CNT Transporte Atual

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