Fetransul integra ao Conselho Rodoviário do Daer
Os representantes da Fetransul, Paulo Ziegler, Diretor de Infraestrutura como titular e Gilberto da Costa Rodrigues, Diretor Executivo, como suplente, tomaram posse no dia 30 de julho de 2024 como membros do Conselho Rodoviário do Departamento Autônomo de estradas de Rodagem (DAER), designados para a Gestão 2024-2027. O ato ocorreu em sessão híbrida, com participação presencial e virtual dos conselheiros. O Conselho Rodoviário é um órgão deliberativo colegiado, que tem como principais competências aprovar a proposta do Plano Diretor Rodoviário do Estado, aprovar a proposta orçamentária e o Plano Plurianual de Investimentos; aprovar o relatório e a prestação de contas anuais apresentados pelo Diretor-Geral, entre outras. Ele é integrado por doze membros, com as seguintes representações: Diretor-Geral do Daer; representante do Poder Executivo; representantes de entidades que congregam as empresas do setor privado no Estado; representantes de entidades que congregam a categoria profissional dos Engenheiros; representante da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; representante de entidade que congrega os trabalhadores em transporte rodoviário. CONFIRA ABAIXO A COMPOSIÇÃO:
Reunião com o presidente da Federasul
O presidente da FETRANSUL, Francisco Cardoso, reuniu-se nesta manhã, dia 30 de julho, com o presidente da FEDERASUL, Rodrigo Costa e com o diretor Administrativo/Financeiro, Paulo Fritzen. O objetivo do encontro foi estreitar relações e desenvolver pautas comuns entre as duas federações. Costa apresentou os eixos de ações definidos pela Entidade, assim como destacou o compromisso que sua Diretoria tem com a busca de ambiente que propicie o desenvolvimento sustentável do RS. O presidente entregou uma cartilha editada em 2023, na qual as 184 entidades associativas que formam a Federasul oferecem uma visão do Rio Grande do Sul que desejam construir até 2035, quando o Estado celebrará os 200 anos da Revolução Farroupilha. Por sua vez, Cardoso descreveu como o setor empresarial de Transporte e Logística se estrutura no RS e em nível nacional. Destacou que o segmento tem grandes desafios para se manter competitivo. O presidente da Fetransul também fez considerações sobre o papel das entidades empresariais na construção de ações políticas proativas para a sociedade.
Sugestão para compensar desoneração da folha envolve aumentar tributo da importação
Sugestão para compensar deso Uma reoneração gradual da folha de pagamento com aumento tributário sobre importações poderia ser a saída para uma disputa entre Executivo e Legislativo que vem sendo travada desde 2023. Essa proposta foi apresentada pelo senador Efraim Filho (União-PB), hoje licenciado, como uma das alternativas para solucionar o problema. “A referida transição terá duração de três anos — com início em 2025 e término em 2027. Assim, a cada ano da transição, as empresas que optarem pelo regime jurídico da contribuição substitutiva terão que arcar, também, com uma parcela das contribuições ordinárias devidas sobre a folha de pagamento”, explicou Efraim. O PL 1847/2024 estava pronto para votação no Plenário do Senado em meados de julho, mas foi retirado de pauta. O objetivo do projeto é concretizar um acordo inicial para realizar uma transição da desoneração da folha de pagamento dos 17 setores econômicos previstos na Lei 12.546, de 2011. O gradualismo da transição proposto por Efraim é uma tentativa de reduzir o impacto tanto no mercado de trabalho como na arrecadação de tributos. O projeto mantém a desoneração integral em 2024 e estabelece a retomada gradual da tributação entre 2025 (com alíquota de 5% sobre a folha de pagamento) e 2028 (20%). Em 2026 seriam cobrados 10% e, em 2027, 20%, quando ocorreria o fim da desoneração. A proposta apresentada por ele prevê a compensação da arrecadação por meio do aumento de 1% da alíquota da Cofins-Importação, o que, em tese, aumentaria o preço de produtos importados. Ainda que o governo e o Legislativo concordem com a manutenção da desoneração em 2024 e com a reoneração gradual até 2027, não há consenso sobre as fontes de compensação. O relator da proposta e líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), celebrou o acordo para o adiamento e apontou que as sugestões apresentadas pelos senadores para compensar a desoneração ainda são difíceis de calcular, apostando no amadurecimento do projeto até o final de agosto. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), sugeriu o aumento de um ponto percentual na alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) exclusivamente para os bancos como uma alternativa para compensar a desoneração. O líder do MDB, Eduardo Braga (AM), avalia que o aumento de tributação, mesmo para os bancos, deve ser a última alternativa. Também foram sugeridas alternativas de compensação como a atualização de valores de imóveis na declaração do Imposto de Renda; a abertura de um novo prazo de repatriação de recursos no exterior e um programa de recuperação fiscal (Refis) para empresas com multas e taxas vencidas cobradas pelas agências reguladoras. A dificuldade de calcular o impacto dessas opções contribui para a demora do acordo. A última prorrogação da desoneração aprovada pelo Congresso, em dezembro de 2023, foi vetada pelo presidente Lula, mas o veto foi derrubado. O governo editou uma medida provisória para reoneração gradual, que foi contestada pelo Congresso. O governo refez o cálculo da perda de arrecadação com a continuidade da desoneração da folha. Em 2024, o benefício custaria entre R$ 17 e R$ 18 bilhões. Diversos senadores resistem à ideia de aumentar certos tributos para fazer frente às perdas. O prazo inicial determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que as partes cheguem a um acordo foi estendido até 11 de setembro, a pedido conjunto da Advocacia-Geral do Senado (Advosf) e da Advocacia-Geral da União (AGU), por decisão do ministro Edson Fachin quando estava exercendo interinamente a presidência da corte. A missão de costurar o acordo entre a área econômica do governo e os senadores segue nas mãos de Jaques Wagner. Por sua vez, Efraim argumenta que o impacto da desoneração foi claramente estimado no projeto original e que a medida é crucial para manter o emprego e a sobrevivência de pequenos e médios municípios. Ainda que o Senado aprove o projeto, a proposta também teria que passar pela Câmara dos Deputados. Caso não se chegue a um entendimento, Randolfe cogita a possibilidade de o governo pedir um prazo maior ao STF, para tentar encontrar uma fórmula com o Congresso. Enquanto não sai o acordo, os negociadores correm contra o prazo apertado para evitar que as empresas hoje beneficiadas voltem a pagar 20% de imposto sobre os salários dos funcionários. Fonte: Agência Senado / Foto: Pedro Franca
Última semana de inscrições para o Prêmio CNT de Jornalismo 2024
Podem ser inscritos, até as 18h do próximo dia 5 de agosto, conteúdos jornalísticos com pautas relacionadas ao setor de transporte e logística que tenham sido publicados no período de 8 de agosto de 2023 a 5 de agosto de 2024 A contagem regressiva começou: entramos na última semana de inscrições para o Prêmio CNT de Jornalismo 2024! Podem ser inscritos, até as 18h do próximo dia 5 de agosto, conteúdos jornalísticos com pautas relacionadas ao setor de transporte e logística que tenham sido publicados no período de 8 de agosto de 2023 a 5 de agosto de 2024. As matérias devem se enquadrar em uma das sete categorias: Áudio (para matérias de rádio e podcasts); Fotojornalismo, Impresso, Internet, Meio Ambiente e Transporte e Vídeo (para reportagens e documentários veiculados na TV e em plataformas de streaming); e Comunicação Setorial (para trabalhos jornalísticos das entidades representativas do setor de transporte – federações, sindicatos e associações). Os melhores trabalhos concorrerão ao Grande Prêmio (R$ 60 mil) e às premiações por categoria (R$ 35 mil cada). A triagem dos trabalhos validados é realizada por um grupo de jornalistas com experiência acadêmica, que definem os finalistas da edição. Em seguida, os vencedores são selecionados por uma comissão composta por quatro jornalistas renomados da imprensa nacional e um especialista em transporte. As avaliações serão baseadas em cinco critérios: impacto no setor de transporte e para os transportadores; excelência editorial; importância social; criatividade e originalidade; e pertinência atual. Os resultados serão divulgados em novembro. Não deixe para a última hora! Por Agência CNT Transporte Atual
Exportação a EUA e Argentina ainda despenca, mas outro país comprou 573% mais do RS
Além do recuo dos principais destinos, as vendas do primeiro semestre sofreram com a enchente Após um tombo de US$ 300 milhões na enchente de maio, as exportações do Rio Grande do Sul em junho foram novamente menores do que no mês equivalente do ano passado. Os embarques somaram US$ 1,576 bilhão, ficando US$ 30 milhões abaixo do patamar de junho de 2023. Fábricas pararam e houve bloqueios de rodovias. Com isso, o primeiro semestre acumulou queda de 11,2% nas exportações gaúchas, que se reduziram a US$ 9,1 bilhões. Soja, fumo e carne de aves lideram entre os produtos vendidos ao Exterior. Quem compra O primeiro destino segue a China, que compra 21,5% do que embarcamos e aumentou a importação de itens daqui em 11,4%, após a derrubada da pandemia. Em segundo lugar, ainda estão os Estados Unidos, mas que compraram 9,3% menos. As vendas, porém, despencaram 25,8% à Argentina, ainda em crise. Além de seguir sem reservas de dólares para pagar produtos que já foram enviados, a demanda de consumo não cresceu o suficiente para estimular o comércio exterior. A expectativa do presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte do RS (Fetransul), Francisco Cardoso, é de que isso ocorra em 2025. — É um mercado importante e ninguém quer sair, mas a demanda ainda é fraca — diz. Menos convencional, o México aparece na sequência, mantendo o quarto lugar no ranking, mesmo comprando 33% menos. É um bom cliente de veículos. 573% mais O que chamou a atenção foram as Filipinas, que aumentaram em 573% as compras de produtos gaúchos, para US$ 198 milhões. O destaque foram os cereais, que responderam por 83% do faturamento. O carro-chefe foi o trigo, impulsionado, segundo o economista-chefe da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Antônio da Luz, pela queda dos preços mundiais da commodity e da inflação do pão e de outros alimentos nas Filipinas. Fonte: GZH / Foto: José Schafer / Emater,Divulgação Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
Sistema Transporte defende que a saúde e a segurança no trabalho sejam encaradas como investimento, e não custo
CNT participa de palestra virtual em alusão ao Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho Às vésperas da celebração do Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, comemorado em 27 de julho, o Sistema Transporte marcou presença em uma relevante iniciativa do Ministério do Trabalho, que trouxe à tona reflexões acerca da importância das normas de Segurança e Saúde no Trabalho para a eliminação de acidentes. Coube ao gerente executivo de Relações Trabalhistas e Sindicais da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Frederico Toledo Melo, a missão de participar de uma palestra virtual que, nesta sexta-feira (26), reuniu entidades de peso, como a OIT (Organização Internacional do Trabalho), o MPT (Ministério Público do Trabalho), a Justiça do Trabalho, além de associações e federações representativas. Ao reiterar o posicionamento do Sistema Transporte, que defende e estimula as melhores práticas de prevenção contra o acidente e o adoecimento no trabalho, Toledo discorreu sobre a aderência às normas regulamentadoras de segurança e saúde do trabalho. Isso no contexto em que, embora essas normas estejam em vigência há 50 anos, muitos empregadores, especialmente os pequenos, ainda as desconhecem. Além disso, uma parcela significativa não as aplica em seus estabelecimentos, o que contribui para estatísticas preocupantes. Para se ter ideia, segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho, entre 2002 e 2022, o Brasil registrou uma média anual de 602.513 acidentes do trabalho, incluindo doenças do trabalho, que resultaram na média de 2.588 acidentes de trabalho fatais por ano, além de milhares de incapacitações permanentes. Frederico Toledo Melo destaca a importância de ações que revertam essa situação, especialmente porque os números apresentados consideram apenas os registros advindos de comunicações de acidentes do trabalho (CAT) e não contabilizam casos subnotificados e que envolvam trabalhadores não segurados pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Para o gerente executivo, o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho joga luz sobre análises essenciais para que a saúde e a segurança no trabalho sejam encaradas como um investimento essencial, e não como um custo, já que o objetivo é proteger a vida dos trabalhadores e otimizar os recursos das empresas e do Estado. “A nossa participação na palestra da CANPAT é uma oportunidade de demonstrar o compromisso do setor de transporte com a causa”, disse. Para finalizar, Frederico Toledo ressaltou a fundamental importância de uma legislação sólida que atenda aos interesses dos transportadores, além das ações práticas do SEST SENAT que buscam melhorar a gestão de saúde e de segurança no ambiente de trabalho para os trabalhadores e as empresas. Por Agência CNT Transporte Atual
Diesel verde e Programa Renovar são temas de reunião do GT de transição energética, coordenado pela CNT
O grupo é formado por empresários do setor transportador comprometidos e interessados em investir em veículos menos poluentes e com novas tecnologias Diesel verde e Programa Renovar foram temas da terceira reunião do grupo de trabalho (GT) de transição energética, coordenado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte). O encontro online ocorreu na última quarta-feira (24). O colóquio foi aberto pelo diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, e a diretora executiva adjunta da CNT, Fernanda Rezende. Pela CNT, também estiveram presentes as gerentes executivas Ambiental, Erica Marcos, e de Economia, Fernanda Schwantes, e o assistente técnico Jader da Silva Vaz. O representante da empresa Neste, Oscar Garcia, especializada na produção de diesel verde, explanou sobre a experiência norte-americana com este combustível, no estado da Califórnia. Também conhecido por HVO (óleo vegetal hidrotratado, na sigla em inglês), o diesel verde é quimicamente idêntico ao diesel fóssil, derivado do petróleo. Assim, como o biodiesel de base éster, é de origem vegetal ou animal, mas se diferencia em qualidade por não conter oxigênio em sua composição — ou seja, não corre risco de congelamento e de oxidação. Segundo Garcia, em 2022, o diesel verde ultrapassou o abastecimento de biodiesel nos Estados Unidos, devido ao incentivo do estado ao mercado de carbono e ao não mandato de mistura de biodiesel no diesel, como ocorre no Brasil. Por parte da CNT, Schwantes falou sobre o Programa Renovar, do governo federal. Criado por medida provisória em 2022, tem por objetivo investir em iniciativas de renovação de frota de veículos e retirada progressiva de circulação dos ônibus e caminhões em fim de vida útil. Visa também incentivar a adoção de tecnologias mais novas e menos poluentes e busca, ainda, promover a economia circular no sistema de mobilidade e logística do país, além de melhorar a qualidade de vida dos profissionais de transporte e da sociedade como um todo. O encontro reuniu empresários do setor transportador comprometidos e interessados em transição energética que participaram das missões da CNT. A próxima reunião do GT ficou marcada para o final de agosto. Por Agência CNT Transporte Atual
SETCERGS lançará livro comemorativo aos 65 anos de história da entidade
“O Legado de Todos os Transportadores Gaúchos” conta a trajetória do sindicato, suas lutas e conquistas ao longo de seis décadas e meia de existência O livro, com 144 páginas, detalha a trajetória do SETCERGS desde sua fundação, destacando as diretorias, o NAS, a Transposul, as batalhas por leis e regulamentações para o setor, e os desafios enfrentados junto aos governos. Além disso, a publicação aborda o papel crucial do sindicato em momentos de crise, como o isolamento do Rio Grande do Sul em 1965, devido à queda da ponte do Passo do Socorro, na então única rodovia (BR 116) que ligava o estado a Santa Catarina pelos municípios de Vacaria e Lages. Também estão presentes fatos mais recentes como a pandemia de COVID-19 e as enchentes de 2023 e 2024. “O livro dos 65 anos do SETCERGS registra toda a trajetória das importantes ações da entidade. Pelos feitos, é uma das mais respeitadas entidades do país. Outro fator importante é o reconhecimento das pessoas e diretorias que dedicaram seu tempo em prol da categoria”, afirma o ex-presidente João Pierotto, idealizador do projeto. Luis H. Rocha, autor da obra, é um profissional com vasta experiência na área. Ele foi organizador da trilogia “150 Anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul” e escreveu o livro “20 Anos da Câmara Internacional da Indústria de Transportes”, lançado na sede da ONU, em Nova Iorque. Rocha também é o criador da “Coleção Lavoro Italiano”, que resgata a importância da mão de obra dos imigrantes na construção do progresso no Brasil. “A obra é um resgate da história da entidade como órgão representativo do setor, mas também foca no trabalho de responsabilidade social que desenvolveu ao longo de sua existência. Em todos os momentos que o RS esteve em dificuldade, o transportador estava na linha de frente”, destaca Luis H. Rocha. A pesquisa para o livro foi realizada a partir da vasta documentação disponível no SETCERGS, além de publicações e outros documentos históricos. Segundo o autor, “o trabalho de pesquisa é sempre minucioso e tem um grau de dificuldade variável, mas é essencial para garantir a precisão e a riqueza dos detalhes históricos”. O lançamento do livro “SETCERGS 65 anos: o Legado de Todos os Transportadores Gaúchos” será feito em meio a comemoração de aniversário dos 65 anos do SETCERGS, em evento na sede do sindicato no dia 15 de agosto. Para mais informações sobre como ter acesso à obra, o SETCERGS disponibiliza o e-mail associados@setcergs.com.br e o telefone 3342 9299 e (51) 98473 2929 Fonte: setcergs
Pesquisa: mercado no primeiro semestre de 2024
A NTC&Logística e a ANTT estão conduzindo uma pesquisa junto às empresas transportadoras de carga para avaliar a situação econômica do Transporte RODOVIáRIO de Cargas (TRC) no primeiro semestre de 2024. Esta iniciativa visa obter um panorama detalhado das condições atuais do setor, identificando desafios, oportunidades e tendências que possam influenciar o desenvolvimento e a sustentabilidade do TRC no Brasil. O questionário de múltipla escolha pode ser respondido em poucos minutos, garantindo uma participação rápida e eficiente das empresas. Os resultados serão utilizados para desenvolver estratégias que promovam a eficiência, competitividade e sustentabilidade do TRC, e serão apresentados na segunda edição do CONET (Conselho Nacional de Estudos em Transportes, Custos, Tarifas e Mercado), que acontecerá no dia 1o de agosto de 2024, em Itapema, Santa Catarina. Agradecemos a participação! Clique aqui e participe FONTE: NTC&LOGÍSTICA
Descarbonização: transição energética mantém-se aliada ao transporte rodoviário de cargas
Setor une forças para reduzir emissões e impulsionar um futuro mais sustentável Em decisão conjunta ao Acordo de Paris, que é um tratado internacional sobre mudanças climáticas, adotado em 2015, o Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. O setor de Transporte RODOVIáRIO de Cargas (TRC) no Brasil, reconhecendo a urgência da questão climática e seu papel crucial na emissão de GEE, coloca entre suas principais pautas a transição energética. Responsável por cerca de 20% das emissões totais do país, de acordo com o Boletim Ambiental do Despoluir, Programa Ambiental do Transporte, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o setor tem um papel fundamental no cumprimento dessas metas. Por meio de um esforço conjunto entre empresas, governo e entidades de pesquisa, o TRC busca descarbonizar suas operações e contribuir para um futuro mais verde. Com foco em um setor mais sustentável, o Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp) vem se destacando na temática e possui uma Comissão de Sustentabilidade que discute assuntos relevantes, realiza eventos e dissemina informações para o setor. De acordo com a coordenadora da Comissão de Sustentabilidade do Setcesp, Fernanda Veneziani, a entidade possui uma série de iniciativas que visam a sustentabilidade. “A Comissão de Sustentabilidade do Sindicato promove reuniões mensais sobre os mais diversos temas envolvendo este universo. Além disso, a entidade organiza eventos como o Encontro ESG e o Prêmio de Sustentabilidade, cujos objetivos são disseminar conhecimento sobre práticas sustentáveis e novas tecnologias para incentivar as empresas do setor às rotinas responsáveis”. Para o vice-coordenador da Comissão de Sustentabilidade do Setcesp, Ricardo Melchiori, o setor de Transporte Rodoviário de Cargas vem fazendo sua parte. “Muitas empresas já adotaram, nas suas operações, processos e equipamentos na frota própria que geram menos impactos ao meio ambiente. Desde a otimização dos usos dos recursos até os programas de renovação de frota, com a adoção de veículos leves, com propulsão a motores elétricos, e veículos pesados, com uso de gás natural ou biometano, e também a troca por veículos mais novos, mesmo que movidos a diesel, porém com tecnologia mais moderna, que reduz a emissão de GEE”, afirma. Veneziani explica que o futuro do setor de transportes em relação à emissão de poluentes aponta para uma redução significativa, não existindo apenas uma única solução eficiente, mas diversas opções de acordo com cada ramo de atividade dentro do setor. Nesse sentido, a transição energética no TRC aparece como a solução para conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Essa mudança envolve a adoção de tecnologias e combustíveis menos poluentes, como biocombustíveis, veículos elétricos e veículos híbridos. “A transição energética é crucial para a redução das emissões de gases de efeito estufa, pois, com a adoção de fontes de energia mais limpas e renováveis, pode-se mitigar as mudanças climáticas e reduzir as emissões, promovendo o uso mais sustentável de recursos naturais e reduzindo a poluição do ar, solo e água”, conta Veneziani. Desafios Entretanto, a implementação em larga escala da transição energética no TRC enfrenta desafios como o alto custo inicial de tecnologias e combustíveis alternativos, em que a viabilidade econômica da transição depende de políticas públicas de incentivo e da redução dos custos. Veneziani explica que o Brasil tem feito progressos notáveis rumo à transição energética, esses esforços são significativos, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Além dos obstáculos encontrados na adoção de biocombustíveis, a infraestrutura de recarga e abastecimento ainda são insuficientes para que transportadoras e empresas logísticas façam investimentos maiores em veículos híbridos e elétricos, principalmente em longas distâncias. Soluções Para superar esses desafios e garantir o sucesso da transição energética, medidas conjuntas são necessárias, como investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, incentivos fiscais e subsídios, campanhas de conscientização e treinamento. Segundo Melchiori, uma das saídas para que a transição energética funcione de forma plena é ampliar as discussões sobre a otimização das operações de transportes e o plano de renovação da frota de transporte de carga do Brasil, não somente a das transportadoras, mas principalmente a dos autônomos. “A frota de caminhões em circulação no Brasil possui 3,80 milhões de unidades, com idade média de 21,7 anos. Apesar de um crescimento de 11,76% nos últimos cinco anos, a taxa de renovação vem caindo, o que significa que os caminhões novos estão substituindo os mais antigos em um ritmo mais lento”, conta. O vice-coordenador da Comissão de Sustentabilidade do Setcesp entende que é necessário diminuir drasticamente os veículos de carga que circulam vazios, pois eles geram emissões, mas não geram valor. Além disso, a renovação da frota precisa estar na pauta do governo federal. Com o compromisso do setor e as ações em curso, espera-se que a transição energética no TRC acelere nos próximos anos. A expectativa é que se aumente a participação dos biocombustíveis na matriz energética como uso de biocombustíveis de segunda geração e avanços na produção de biometano que podem ampliar ainda mais a descarbonização do setor. Outro ponto que o setor valoriza é o aumento da frota de veículos elétricos e híbridos com expansão da infraestrutura de recarga que deve impulsionar a sua adoção. Por fim, é fundamental que novas tecnologias surjam e tornem viáveis soluções inovadoras, como veículos movidos a hidrogênio e combustíveis sintéticos, que podem contribuir para a descarbonização do TRC. “O Brasil tem mostrado liderança em várias áreas da transição energética, mas é necessário continuar avançando e enfrentar os desafios para garantir um futuro sustentável e energeticamente eficiente”, finaliza Veneziani. Setor une forças para reduzir emissões e impulsionar um futuro mais sustentável Em decisão conjunta ao Acordo de Paris, que é um tratado internacional sobre mudanças climáticas, adotado em 2015, o Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. O setor de Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) no Brasil, reconhecendo a urgência da questão climática e