ITL inicia nova turma de Gestão de Negócios em Florianópolis (SC)

Especialização é voltada para gestores das empresas associadas ao Sistema Transporte Na segunda-feira (8), começaram as atividades da 66ª turma da Especialização em Gestão de Negócios, oferecida em Florianópolis (SC). Coordenado pelo ITL (Instituto de Transporte e Logística) e promovido pelo SEST SENAT, o curso integra o Programa Avançado de Capacitação do Transporte. Mais de 40 gestores de todos os modais do transporte de diferentes regiões brasileiras estão matriculados na capacitação. A aula de abertura contou com as presenças da diretora adjunta do ITL, Eliana Costa; da diretora adjunta executiva da CNT, Fernanda Rezende e do supervisor do Conselho Regional de Santa Catarina, Maurus Fiedler.  Ao recepcionar os novos alunos, Eliana Costa destacou a relevância da instituição que ministra o curso, a Fundação Dom Cabral (FDC), considerada uma das melhores escolas de negócios do mundo. “Vocês estão iniciando um curso em uma das melhores instituições de ensino do mundo. Aproveitem ao máximo, bebam ao máximo dessa fonte e compartilhem o conhecimento aqui adquirido”, destacou a diretora. Na palestra magna, a diretora Fernanda Rezende trouxe uma apresentação comparativa da infraestrutura do transporte brasileiro frente a outras nações do mundo, ressaltando que ainda se fazem necessários a evolução e, principalmente, o aumento dos investimentos na área. Rezende apresentou as últimas pesquisas realizadas pela CNT e frisou que, nos últimos 20 anos, a Confederações desenvolveu mais de 500 estudos e análises nas áreas de transporte e de logística. Próximas turmas O ITL está com inscrições abertas para outras turmas da Especialização em Gestão de Negócios, ministrada pela FDC. As próximas edições serão realizadas no Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). As inscrições podem ser feitas, respectivamente, até 28 de julho e 24 de agosto.  Clique aqui para saber mais sobre o curso e realizar a inscrição. Por Agência CNT Transporte Atual

Câmara começa a detalhar como vai funcionar a reforma tributária; entenda o que foi aprovado

Texto vai ao Senado e pode sofrer novas mudanças; versão atual prevê taxa zero para carnes e imposto menor para remédios. Congresso ainda discute temas como o ‘imposto do pecado’. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) o primeiro projeto que regulamenta a reforma tributária. Na prática, o texto estabelece regras e guias para as cobranças dos três impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo). Esses impostos substituirão cinco tributos que são cobrados hoje sobre consumo: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS. As bases da reforma já foram aprovadas no fim de 2023, mas ainda faltava estabelecer uma série de regras adicionais. Nesta quarta, a Câmara começou esse processo – o texto segue agora para o Senado. ▶️ Por que isso importa? A reforma tributária vai redefinir a forma como os impostos são cobrados no Brasil em todos os setores: famílias, empresas, indústrias e produtores rurais. As mudanças não serão imediatas, e o novo modelo só entra em vigor por completo em 2033. O avanço da reforma, no entanto, envia sinais positivos a investidores e empresários e pode melhorar o cenário econômico antes mesmo de entrar em vigor. O pacote que vem sendo discutido no Congresso muda o patamar de imposto cobrado em diversos produtos – remédios, conta de luz e alimentos, por exemplo (veja detalhes mais abaixo). Congresso e governo, no entanto, trabalham para garantir que a carga tributária não mude – ou seja, que as mudanças não aumentem a quantidade de imposto cobrado hoje. Para isso, o texto diz que o novo modelo, somado, deve cobrar no máximo 26,5% de imposto sobre o preço. Alguns itens terão imposto maior, e outros, menor. Na média, a carga atual deve se manter. O governo diz, ainda, que uma das mudanças mais importantes é que os impostos deixam de ser cumulativos. Ou seja: o imposto será cobrado em um único momento entre o início da produção e a venda do item ao consumidor final. Hoje, o PIS e a Cofins (impostos federais) são cumulativos. Ou seja: são cobrados quando a empresa compra a matéria-prima, e novamente quando a empresa vende o produto para a loja, e mais uma vez quando a loja vende ao cliente. A reforma acaba com essa cobrança repetida. Sem o chamado “imposto sobre imposto”, os custos baixam e a eficiência da produção aumenta – e, segundo o governo, os produtos podem até ficar mais baratos. É importante lembrar que as regras da reforma tributária serão aplicadas de forma escalonada nos próximos anos, e todos os seus efeitos serão sentidos ao longo do tempo. Os detalhes da reforma O texto aprovado pela Câmara nesta quarta começa a definir algumas regras mais específicas para a reforma tributária. Entenda, nas seções abaixo, o que o texto diz sobre: Alimentos que serão isentos de impostos Como será o ‘cashback’ de impostos para famílias carentes Quais produtos pagarão imposto seletivo, por fazerem mal à saúde ou à natureza Redução de impostos para remédios Regras para imóveis Regras para gastos com pets Qual será o teto da carga tributária A proposta lista alimentos da chamada cesta básica nacional, que terão alíquota zero dos novos tributos. São eles: Carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foies gras) e miudezas comestíveis de ovinos e caprinos ⁠Peixes e carnes de peixes — com exceção de salmão, atum, bacalhaus, hadoque, saithe e ovas Arroz ⁠Leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado; e fórmulas infantis definidas por previsão legal específica ⁠Manteiga ⁠Margarina Ovos ⁠Feijões ⁠Raízes e tubérculos ⁠Cocos ⁠Café ⁠Óleo de soja ⁠Farinha de mandioca ⁠Farinha, grumos e sêmolas, de milho, e grãos esmagados ou em flocos, de milho ⁠Farinha de trigo ⁠Açúcar ⁠Alguns tipos de massas alimentícias ⁠Pão do tipo comum (contendo apenas farinha de cereais, fermento biológico, água e sal) ⁠Sal de mesa iodado ⁠Queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino; Óleo de milho ⁠Aveia Outros tipos de farinhas ⁠Produtos hortícolas, com exceção de cogumelos e trufas ⁠Frutas frescas ou refrigeradas e frutas congeladas sem adição de açúcar ⁠Plantas e produtos de floricultura para fins alimentares, medicinais ou ornamentais Há ainda uma lista de produtos que terão desconto de 60% sobre a alíquota dos futuros impostos. São eles: ⁠Crustáceos (exceto lagostas e lagostim) ⁠Leite fermentado, bebidas e compostos lácteos; ⁠Mel natural ⁠Mate ⁠Farinha, grumos e sêmolas, de cerais; grãos esmagados ou em flocos, de cereais ⁠Tapioca e seus sucedâneos ⁠Alguns tipos de massas alimentícias ⁠Sucos naturais de fruta ou de produtos hortícolas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes ⁠Polpas de frutas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes Pão de forma ⁠Extrato de tomate ⁠Outros óleos vegetais O projeto prevê que as duas listas poderão ser revisadas a cada cinco anos, pelo governo federal. ‘Cashback’ O texto propõe mudanças em relação ao mecanismo de devolução de imposto para população inscrita no Cadastro Único (CadUnico) do governo federal – o chamado “cashback”. ▶️ Com o cashback, o imposto é cobrado normalmente na compra e, em seguida, “devolvido” ao comprador. ▶️ Com isso, o governo diz que consegue cobrar o imposto de quem pode pagar. E, em seguida, “escolher” quem tem direito a receber o dinheiro de volta. ▶️ Pela proposta, o “cashback” será destinado às famílias com renda per capita de até meio salário-mínimo e inscritas no CadÚnico. ▶️ O restante dos consumidores pagará o imposto normalmente, sem devolução. O texto aumenta o percentual de devolução da CBS — o imposto sobre consumo de competência federal — para energia elétrica, água, esgoto e gás natural. Originalmente, seriam devolvidos 50% dos tributos pagos. Pela nova versão, será devolvido 100% da CBS. Foi mantido, no entanto, o percentual de devolução do IBS, compartilhado entre estados e municípios, que será de 20%. Portanto, pelo parecer atual, haverá devolução de: 100% para do imposto pago no caso da CBS (IVA federal) e de 20% para o IBS (IVA estadual e municipal). No caso do gás de cozinha, a devolução será de 100% para a CBS

União anuncia R$ 1,3 bilhão em créditos para a reconstrução do Estado

O governo federal, por meio do Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, vai ressarcir R$ 1,3 bilhão em crédito a empresas do Estado. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (10) pelo ministro extraordinário da Reconstrução, Paulo Pimenta, e pelo superintendente da Receita Federal no Rio Grande do Sul, Altemir Linhares de Melo, em entrevista coletiva. “Nós vamos antecipar o ressarcimento de um recurso que poderia demorar três, quatro anos para as empresas terem acesso”, apontou Pimenta. A medida para pessoas jurídicas se soma ao R$ 1,4 bilhão da restituição do Imposto de Renda, já destinado às pessoas físicas que buscaram por auxílio diante da tragédia climática no RS. A medida prioriza os créditos solicitados via PERDCOMP (Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação) para empresas e pessoas físicas dos municípios afetados. O processo de pagamento iniciará ainda em julho e os valores devem ser pagos até agosto ou, mais tardar, setembro, segundo informações divulgadas na coletiva.Linhares explicou que o ressarcimento tem origem em créditos tributários, e que o R$ 1,3 bilhão que será liberado vem de retornos que, devido a problemas em solicitações, não ocorreram automaticamente. “Estamos falando aqui daqueles [pedidos] que ficam retidos em uma espécie de malha por conta de alguma inconsistência, de alguma correção em relação às informações que temos”, afirma, relatando que os sistemas que cruzam dados sinalizam a necessidade de uma análise manual e mais minuciosa. “Fizemos agora uma força-tarefa envolvendo todos os nossos especialistas para nos dedicarmos a essa ação”, disse o superintendente, que comentou terem sido tomadas diversas precauções para que tentativas de fraude não fossem bem-sucedidas. Linhares lembrou ainda que, excetuando-se as auditorias não automatizadas, todo o processo de ressarcimento é feito digitalmente e consultas devem ser realizadas pelo portal e-CAC. Ainda sinalizou que podem ocorrer descontos nos repasses a empresas com débitos pendentes, para fins de compensação. Medidas para a retomada do Estado Pimenta também discorreu sobre outras ações do governo federal, como o Programa Transação SOS Rio Grande do Sul, “espécie de Refis” somente para o Estado que está disponível para 651 mil pessoas físicas e jurídicas negociarem dívidas tributárias — contemplando, no total, R$ 140 bilhões em débitos. Questionado a respeito de problemas com o Pronampe Solidário, considerado insuficiente para apoiar pequenos empresários afetados pelas enchentes, o ministro declarou que considera o programa um “grande sucesso” e lembrou que, com subsídio de R$ 1 bilhão, já foram “alavancados” R$ 2,5 bilhões, mencionando que, com novo aporte feito nesta quarta-feira, os valores devem ser dobrados. Sobre o Auxílio Reconstrução, citou que já foi entregue um total de R$ 1,5 bilhão a 296 mil famílias gaúchas e que até a próxima sexta-feira (12) novos cadastros podem ser realizados. Pimenta relatou que ainda existem casos sob análise em razão da dificuldade para verificar quais residências foram realmente atingidas — a checagem é feita através de imagens de satélites e outros meios que dependem de coleta prolongada de dados. “Na minha cidade não tem nenhum rio, então não existiram áreas que transbordaram, que ficaram com aquela água acumulada. Aconteceu que vários arroios transbordaram, ficaram três, quatro horas inundando as casas e, logo depois, a água foi embora, então o satélite não enxergou essa situação”, exemplificou o ministro nascido em Santa Maria, afirmando que cerca de 30 municípios, para os quais equipes de verificação da Defesa Civil foram enviadas, enfrentaram cenários similares e uma nova “mancha de inundação” foi mapeada manualmente. Fonte: JC – João Pedro Flores / Foto: Lucas Leffa/Divulgação/JC

Segunda edição 2024 do Conet&Intersindical abordará reforma tributária e seus impactos no TRC

A NTC&Logística realizará a segunda edição de 2024 do CONET&Intersindical (Conselho Nacional de Estudos em Transportes, Custos, Tarifas e Mercado), em Itapema, litoral de Santa Catarina. A organização do CONET&Intersindical conta com a parceria da FETRANCESC – Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina e o apoio dos sindicatos filiados à entidade. O CONET&Intersindical acontecerá nos dias 1 e 2 de agosto, no Itapema Beach Hotéis & Resorts (BR-101, Km 144, nº 3146 – Ilhota – Itapema – SC). Em seu formato tradicional, o evento é dividido em duas etapas: o CONET, voltado à discussão empresarial de custos, em que o Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas – DECOPE, da NTC&Logística, apresenta as pesquisas de mercado e aponta os direcionamentos relacionados ao frete, e a Intersindical, cuja pauta para análise e debate é composta de temas relacionados ao desenvolvimento das atividades do setor. Um dos destaques do CONET, será a palestra do Dr. Marcos Aurélio Ribeiro, Diretor Jurídico da NTC&Logística, com informações atualizadas sobre a Reforma Tributária, o andamento do processo de regulamentação e a posição do setor frente às mudanças propostas. O CONET&Intersindical é reconhecido como referência no mercado, oferecendo um ambiente propício para a construção de parcerias estratégicas, o compartilhamento de boas práticas e a busca por soluções inovadoras. Com discussões abrangentes e pesquisas atualizadas, o evento contribui significativamente para o aprimoramento do setor de Transporte RODOVIáRIO de Cargas, impulsionando seu desenvolvimento e fortalecendo sua posição na economia nacional. Faça já sua inscrição aqui. Confira a programação preliminar. CONET – PRIMEIRO DIA – 01/08/2024 12h30            Credenciamento 13h                 Abertura do CONET – Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado 13h45            Plano Setorial de Transporte Rodoviário – PSTR do Ministério dos Transportes Palestrante: Representante da INFRA S/A 14h45            Instituto Mercadológico da COMJOVEM NACIONAL Palestrante: Geovani Serafim – Coordenador do Instituto Tecnológico COMJOVEM 15h30            Índice de Variação do INCT – Índice Nacional de Custos do Transporte e Pesquisa DECOPE de Mercado no Transporte de Cargas 2024 Palestrante: Lauro Valdívia – Assessor Técnico da NTC&Logística 16h20            O Futuro do Transporte de Cargas: Tendências 2025 Palestrante: a confirmar 17h20            Reforma Tributária – Atualização Palestrante: Dr. Marcos Aurélio Ribeiro – Diretor Jurídico da NTC                         Discussões / Sugestões / Encaminhamentos 18h                 Encerramento 18h / 20h       Coquetel na Área de Exposições INTERSINDICAL – SEGUNDO DIA – 02/08/2024 08h30            Abertura da Reunião Intersindical                         NTC&Logística – Sistema Transporte (CNT / SEST SENAT / ITL) Palestrante: Eduardo Rebuzzi – Presidente da NTC&Logística 9h30               Painel Mercado Securitário e o TRC Palestrante: Representante da FenSeg Palestrante: Representante da SUSEP 10h30            Coffee break 11h                 Painel Trabalhista – Pesquisa Negociações Coletivas 2024 – Assuntos Trabalhistas e Sindicais: atualizações Palestrante: Dr. Narciso Figueirôa Junior – Assessor Jurídico da NTC&Logística 12h                 Ações da COMJOVEM NACIONAL – NTC&Logística Palestrante: André de Simone – Coordenador Nacional da COMJOVEM 12h30            Discussões / Sugestões / Encaminhamentos 13h                 Encerramento                         Almoço e Tarde Livres 20h                 Jantar Festivo de Encerramento Faça já sua inscrição aqui. Realização: NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), em parceria com a FETRANCESC (Federação das Empresas de Transporte de Carga no Estado de Santa Catarina) e o apoio dos sindicatos filiados à entidade. Patrocínio: Mercedes-Benz e Transpocred. Apoios institucionais: Sistema Transporte (CNT – Confederação Nacional do Transporte; SEST SENAT – Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, e ITL – Instituto de Transporte e Logística); FuMTran (Fundação Memória do Transporte); Anfir (Associação Nacional Fabricantes de Implementos Rodoviários). Apoio logístico: Braspress. Faça já sua inscrição aqui. FONTE: NTC&LOGÍSTICA

Confaz aprova alterações no Fundopem que aumenta incentivo para empresas prejudicadas pela enchente no RS

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou no dia 5 de julho duas alterações que ampliam incentivos para projetos novos e em andamento no Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem). As modificações foram solicitadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), que coordena o programa, e fazem parte das medidas emergenciais para atender os empreendedores afetados pelas enchentes que ocorreram no RS. O Fundopem não libera recursos financeiros, mas apoia os empreendedores por meio do financiamento parcial do ICMS incremental mensal devido gerado a partir de sua operação. Para os novos projetos, o Confaz autorizou a proposta do governo do Estado de reduzir para zero o valor da base utilizada para fins do cálculo deste imposto, que é aquele devido nas vendas dos produtos fabricados que seja acima da média que a empresa tinha antes do projeto. Já para aqueles que estão em andamento, foi consentida a diminuição do valor da base utilizada para fins de cálculo do ICMS incremental dos estabelecimentos atingidos que já foram contemplados pelo Fundopem. A redução deverá ser feita até o patamar necessário para que o imposto seja considerado incremental. O impacto da medida é de R$ 120 milhões, considerando os projetos em andamento no programa. Ambas as medidas são válidas para empresas que comprovarem que foram prejudicadas pelas chuvas de abril e maio. Contribuintes de todos os portes podem ser apoiados pelo Fundopem, desde que cumpram os requisitos do programa. O titular da Sedec, Ernani Polo, vê as modificações como uma demonstração não só do apoio aos empreendedores, mas também de como o programa pode ser adaptado para ser um instrumento de ajuda para os empresários que registraram perdas . “O Fundopem continua com sua diretriz de desburocratizar e democratizar o apoio ao empreendedor, não podendo deixar de fazer isto neste momento tão desafiador para os que geram emprego e renda em nosso Estado. Com essas atualizações do programa, poderemos auxiliar ainda mais quem trabalha pelo desenvolvimento socioeconômico do RS”, pontuou Polo. Fonte: desenvolvimento.rs.gov.br / POR ASCOM SEDEC

Câmara aprova urgência de texto sobre impostos da reforma tributária

Votação do Projeto de Lei Complementar será nesta quarta-feira Por 322 votos favoráveis e 137 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) o requerimento de urgência para a votação do Projeto de Lei Complementar de Regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/24). O relatório final foi apresentado na semana passada pelo grupo de trabalho composto por deputados federais para analisar o texto proposto pelo governo federal ainda em abril.  Com a aprovação da urgência, o projeto vai direto para a votação em plenário, já pautado para a sessão plenária desta quarta-feira (10).   Pela proposta, a alíquota média de referência da nova tributação, que é a soma do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de estados e municípios e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal, será 26,5%. Vários setores, porém, terão descontos na alíquota referencial ou isenção total, como é o caso da cesta básica. Os novos tributos vão substituir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Após a aprovação, a nova legislação entrará em vigor em etapas: parte em 2025, depois 2027, 2029 e 2033, quando o novo sistema tributário entrará totalmente em vigor. O processo de aprovação da reforma tributária começou no ano passado, quando o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional 132 , que estabeleceu o novo sistema de tributação, em uma discussão que levou mais de três décadas para avançar no país.   “Esta Câmara vai viver amanhã [10] um momento alto de um intenso debate e vamos oferecer ao país uma proposta que é centrada na transparência, no fim da guerra fiscal, na questão da unificação dos tributos e isenção total daqueles produtos que compõem a cesta básica brasileira”, afirmou o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), ao encaminhar votação favorável à urgência. Segundo o deputado, por unanimidade, os líderes partidários decidiram, mais cedo, em reunião na Residência Oficial da Presidência da Câmara, votar a urgência hoje e o mérito do texto amanhã. Críticos ao regime de urgência, parlamentares da oposição encaminharam voto contrário ao avanço do texto. “A gente está falando de uma reforma tributária que, por exemplo, temos projetos de lei complementares anteriores ao do governo, que foram apresentados antes e nem foram sequer discutidos, sequer apensados. Estamos falando de uma reforma que tem 511 artigos, 356 páginas e que foi apresentado na sexta-feira [5], mas só de um lado. O que a gente tem medo? De estar criando um ‘Frankenstein’, incluindo aumento de carga tributária”, argumentou a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP). Um dos principais articuladores da proposta, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o processo de discussão do projeto. “Foram mais de 220 horas de audiências cronometradas, foram 300 entidades recebidas, mais de mil pessoas. O plenário pode ter pensamento ideológico para um lado, pensamento ideológico para o outro, mas acusar essa Casa, num tema como esse, dizer que faltou debate, faltou oportunidade, não é correto”. Regras  Com 335 página e 511 artigos, o texto que regulamenta os novos impostos manteve as regras para a devolução do imposto para as pessoas mais pobres, o chamado cashback, para água, esgoto e energia. Pelo texto, o IBS e o CBS serão devolvidos às pessoas integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo. Pela proposta, o cashback será de 100% para a CBS e de 20% para o IBS, na aquisição do botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP); 50% para a CBS e 20% para o IBS, nas operações de fornecimento de energia elétrica, água, esgoto e gás natural; de 20% para a CBS e para o IBS, nos demais casos. O texto também abre a possibilidade de que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios aumentem os descontos previstos na lei. O texto prevê ainda a incidência do split payment, mecanismo no qual o valor pago do IBC e CBS por um comprador é automaticamente dividido entre o vendedor e as autoridades fiscais no momento da transação. Segundo os deputados, o mecanismo ruduz a possibilidade de sonegação fiscal e melhora a eficiência da arrecadação tributária. A reforma cria ainda uma nova categoria, a do nano empreendedor, que não terá cobrança de imposto. Segundo o texto, a categoria do nano empreendedor será aplicada às pessoas com 50% do limite de faturamento anual do microempreendedor individual (MEI), que atualmente é de R$ 81 mil. Fonte: agencia brasil / Edição: Sabrina Craide Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Brasília Foto: Mário Agra

Autoridades e empresários discutem soluções para uma mobilidade urbana sustentável no 8º Fórum CNT de Debates

Evento contou com a participação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do ministro das Cidades, Jader Filho, e de representantes de segmentos da sociedade A CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizou, nesta terça-feira (9), o 8º Fórum CNT de Debates na sede do Sistema Transporte, em Brasília (DF). Com o tema Mobilidade Urbana Sustentável, a discussão contou com a presença de autoridades de renome como o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco; o ministro das Cidades, Jader Filho; e a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciana Costa. O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, iniciou o evento saudando os presentes e destacando o assunto dessa edição. Segundo ele, a mobilidade urbana é um tema recorrente para o desenvolvimento do país, especialmente com relação à necessidade de integração dos modais rodoviário e ferroviário. “Temos que nos preocupar também com a transição energética. A CNT produz estudos que mostram o sucesso de diversas matrizes alternativas. Temos um potencial de geração de energia limpa imenso, graças à abundância da incidência solar e de ventos, o que nos dá uma vantagem significativa nesse segmento”, explicou Vander Costa. Já o ministro das Cidades elencou algumas ações em desenvolvimento pela pasta para melhorar a mobilidade urbana. Um exemplo é a inauguração do BRT de Campinas, obra selecionada em 2012, mas que foi inaugurada apenas em 2024, sendo considerada uma conquista após tantos anos de espera pela população local. “Como disse o presidente Vander, não existe uma solução única para o Brasil. Fazer a eletrificação dos ônibus em grandes rincões não é uma realidade tão próxima, mas pode funcionar em outros locais. O que temos trabalhado é para entender a complexidade das regiões do nosso país e, dessa forma, atuarmos da melhor maneira”, concluiu Jader Filho. O presidente Rodrigo Pacheco foi o último a falar e dedicou-se a temas deliberados ou em análise pelo Congresso, como a desoneração da folha de pagamentos e o projeto de regularização de ativos. Ele enalteceu o trabalho de representação da CNT, classificado como “elogioso” pelo senador, diante da relevância de um setor considerado um pilar para o país. “O governo brasileiro precisa participar com subsídios para o transporte para garantir que toda a população tenha acesso, a fim de que não fique refém das questões econômicas. Então nós estamos falando de investimentos em infraestrutura, de modicidade tarifária, de rapidez e de que se tenha um mínimo de conforto para se deslocar”, concluiu Pacheco. Sustentabilidade social e econômica da mobilidade urbana O primeiro painel abordou os desafios para a implementação de uma mobilidade urbana sustentável. O consenso foi que existe a necessidade de se atuar em múltiplas frentes simultaneamente, desde a parte de infraestrutura de rodovias e ferrovias até as políticas públicas com subsídios e o acesso a financiamentos públicos ou privados. A palestra foi conduzida pela diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa. Em sua fala, ela apresentou o atual cenário dos investimentos, bem como o papel do banco na contribuição para o desenvolvimento do setor de maneira sustentável, não somente sob o viés do meio ambiente, mas também sob o ponto de vista socioeconômico. “Foi mais de R$ 1 trilhão investido no financiamento de Infraestrutura e energia pelo BNDES desde 2000. Desse total, mais de R$ 55 bilhões foram destinados a projetos de mobilidade urbana, com mais de 9,3 milhões de pessoas diretamente beneficiadas”, apresentou a diretora Luciana Costa. Com mediação do empresário do Grupo Águia Branca Renan Chieppe, participaram do painel o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Transportes e Mobilidade (Consetram), Fábio Damasceno; o diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri; e o professor da Fundação Dom Cabral (FDC) Sérgio Myssior. Novo Marco Legal do Transporte Público Coletivo Na segunda parte do Fórum, o enfoque se voltou para o transporte de passageiros, pautado com base no novo Marco Legal do Transporte Público Coletivo. De ônibus a trens e metrôs, as conversas foram sobre a necessidade de integração entre os modais para assegurar a universalização do deslocamento. O tema é fruto de um projeto de lei (PL), cuja tramitação legislativa se iniciou neste ano, após ser incorporado como substitutivo ao PL nº 3.278/2021 pelo relator, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB). É considerado estratégico porque impacta toda a cadeia de transporte de passageiros, com desdobramentos tanto para empresas quanto para o usuário. Representando a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, o palestrante Marcos Daniel Souza dos Santos trouxe um panorama sobre o marco legal, desde a sua concepção até o estágio atual, com destaques para o caráter essencial e indispensável ao desenvolvimento da população. “Nosso objetivo é preservar os princípios de universalização de acesso, qualidade na prestação e disponibilidade para o usuário. Queremos que o texto aprovado mantenha as definições de ser uma rede única, integrada e intermodal, que é o propósito do TPC”, concluiu Marcos Daniel, diretor do Departamento de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano. Com a moderação do empresário Rubens Lessa, sócio da Saritur e presidente da Fetram (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Minas Gerais), participaram dos debates o presidente da CCR Mobilidade, Marcio Hannas; o diretor da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), Marcos Bicalho; e o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores.  Saiba mais sobre o 8º Fórum CNT de Debates Essa oitava edição do evento contou com o patrocínio do Grupo CCR e o apoio institucional do Estadão, do Consetram, da NTU e da ANPTrilhos. Todos esses parceiros demonstram a relevância do tema e a importância do Fórum CNT de Debates como um espaço de diálogo confiável para o transporte brasileiro. Quem não assistiu presencialmente ou ao vivo pela internet pode ver a íntegra das discussões no canal da CNT no YouTube.  O evento contou com mais de 1.100 participantes, sendo 200 no modelo presencial e 900 de forma online. A próxima edição do Fórum CNT de Debates deve ocorrer em 2025, com tema a ser definido. Por Agência CNT Transporte

Presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, se reúne com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para tratar de pontos da reforma tributária

O encontro ocorreu, nesta terça-feira (9), e abordou aspectos relevantes para o setor transportador O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa foi recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), em sua residência oficial. A visita institucional foi para tratar de pontos importantes para o setor transportador, referentes à regulamentação da reforma tributária. Acompanhado pela gerente executiva de Poder Legislativo da CNT, Andrea Cavalcanti, e pelos consultores da CNT, Vanderlei Macris, Alessandra Brandão e Jerônimo Goergen, o presidente Vander destacou as questões relacionadas aos transportes interestadual e internacional de passageiros. A conversa também abordou o transporte internacional de carga para exportação. Outro ponto relevante para o setor é a condução do crédito na compra do combustível enquanto insumo. Ou seja, que o crédito seja automático quando o transportador comprar o combustível para uso em sua frota. A EC (Emenda Constitucional) nº 132 assegurou o creditamento automático, mas o PLP (Projeto de Lei Complementar) nº 68/2024 condiciona à homologação da Receita Federal e do Comitê Gestor. Por Agência CNT Transporte Atual

É urgente o acesso das empresas gaúchas às linhas emergenciais do BNDES

Francisco Gonçalves Cardoso – Presidente da Fetransul Passados já 60 dias do início das enchentes no Rio Grande do Sul, as prometidas linhas de crédito emergenciais do BNDES não chegaram às empresas gaúchas. Os impactos econômicos e sociais da maior catástrofe climática do Brasil não podem ser delimitados por bairro ou município no RS.A arrecadação do estado do Rio Grande do Sul caiu 25% e deve reduzir o crescimento do Brasil em até 0,5%. O faturamento das empresas caiu entre 15% e 60%, conforme pesquisa da Fetransul com empresas do transporte rodoviário de cargas atingidas. O propósito das linhas emergenciais do BNDES não é apenas salvar empresas, mas salvar empregos para que a economia do RS tenha condições de se reerguer. Dessa forma, a Fetransul entende que a linha para reconstrução de empresas deve ser destinada às empresas localizadas na zona de alagamentos, com um fundo garantidor para a redução do spread bancário. Entretanto, as outras linhas de Capital de Giro e Equipamentos devem ser estendidas às empresas de todas as cidades que estão em situação de emergência e calamidade. O faturamento das empresas caiu e deve permanecer baixo por alguns meses, os custos aumentaram, as rotas se tornaram mais longas em distância e tempo, além de estarmos ajudando colaboradores afetados e no transporte solidário de doações. Diante desta situação de emergência e das dificuldades enfrentadas pelas empresas, a Fetransul entende que é necessário tratar com urgência o acesso das empresas gaúchas às linhas emergenciais, já que a capacidade das empresas de manterem empregos chegou ao limite. Fonte: JC Foto: TÂNIA MEINERZ/JC

SEST SENAT promove Mobilização Nacional em comemoração ao Dia do Motorista

Durante todo o mês de julho, unidades operacionais oferecem serviços gratuitos de saúde e capacitação profissional Em celebração ao Dia do Motorista, comemorado em 25 de julho, o SEST SENAT realiza uma grande mobilização nacional.  Com o tema “Motorista: a cada viagem, um Brasil mais próspero”, a iniciativa tem como objetivo destacar a importância desses profissionais para o funcionamento do país. Estão sendo realizadas atividades em centenas de pontos distribuídos por todo o Brasil.  Ao longo do mês, são oferecidos serviços gratuitos de saúde e bem-estar para os motoristas, seus dependentes e comunidade em geral. Também são apresentadas as diversas oportunidades de cursos e treinamentos oferecidos pelo SEST SENAT, realçando por que essas qualificações têm grande potencial de melhorar a empregabilidade e o desempenho dos trabalhadores no mercado de trabalho. A importância dos motoristas profissionais Os motoristas desempenham um papel fundamental no setor de transporte. Eles são responsáveis por garantir que passageiros e mercadorias cheguem aos seus destinos de maneira segura e eficiente, contribuindo diretamente para a movimentação da economia.  Assim, como verdadeiros condutores do desenvolvimento, os motoristas colaboram para um Brasil mais conectado, desenvolvido e próspero. Veja a seguir os pontos onde serão realizadas ações da Mobilização Nacional do Dia do Motorista.  Selecione aqui o Estado  Fonte: Sest Senat

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