Prestes a ser finalmente liberado, crédito de R$ 15 bilhões do BNDES já frustra empresários gaúchos

Entidades fizeram suas ponderações em entrevistas à Rádio Gaúcha Na manhã de hoje (08), o presidente da Fetransul, Francisco Cardoso concedeu entrevista na Rádio Gaúcha e falou sobre a preocupação do setor de transporte e da entidade em relação as linhas emergenciais de crédito do BNDES para as empresas do Rio Grande do Sul. Com liberação prevista – finalmente – para quarta-feira (10), o crédito de R$ 15 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) gera frustrações nos empresários gaúchos. O socorro para ajudar negócios atingidos pela enchente ficará restrito aqueles que estão na mancha de inundação. Setores atingidos indiretamente queriam que o requisito de queda do faturamento fosse considerado para a linha de capital de giro. Não precisaria, obviamente, liberar dinheiro para reconstrução e compra de máquinas, pois não são empresas alagadas, mas sim impactadas pelo recuo dos clientes.  Ouça AQUI a entrevista do Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, com o presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (Fetransul), Francisco Cardoso. O programa tem solicitado entrevista ao BNDES.   Fonte: GZH Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)

Sistema Transporte celebra dez anos de parceria de sucesso com a FDC

Em uma década, foram mais de 3.000 alunos formados e aproximadamente 1.000 empresas beneficiadas, contribuindo para elevar a competitividade do setor Em evento realizado nesta sexta-feira (5), o Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT e ITL) celebrou uma década de parceria de sucesso com a FDC (Fundação Dom Cabral) – instituição responsável por ministrar algumas das especializações oferecidas pelo ITL (Instituto de Transporte e Logística) aos transportadores brasileiros. Realizada no Campus da FDC, em Nova Lima (MG), a solenidade contou com a participação do presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, do presidente da Fundação, Antonio Batista. Na ocasião, Vander Costa destacou a importância dessa colaboração para ofertar capacitações de excelência aos gestores do setor, de modo contribuir efetivamente ao desenvolvimento sustentável das empresas, bem como elevar a competitividade do transporte no Brasil. Também prestigiaram o evento o diretor executivo do ITL, João Victor Mendes, a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, a diretora adjunta do ITL, Eliana Costa, a diretora de pós-graduação da FDC, Silene Magalhães, a gerente de projetos da FDC, Monica Cortês, entre outros representantes da Fundação. A parceria com a FDC teve início em 2014, com o objetivo de oferecer cursos de alta qualidade dentro do Programa Avançado de Capacitação do Transporte. Desde então, foram mais de 3.000 alunos formados e quase 1.000 empresas beneficiadas. Nesse período, foram 75 turmas, em diversas cidades brasileiras, distribuídas entre os cursos de Gestão de Negócios, Recursos Humanos, Ciência Política e Negociação Sindical. Trabalho de excelência A Fundação Dom Cabral ficou em 5º lugar no ranking global de 2024 do jornal britânico Financial Times de Educação Executiva. A FDC é a única brasileira a figurar entre os top 10 da lista, que é elaborada a partir tanto do feedback de alunos quanto de dados reportados pelas escolas. A 5ª colocação da FDC representa uma melhora de dois pontos em relação ao ranking do ano anterior na categoria de Programas Abertos (de curta e média duração). A escola também ficou entre as dez mais na categoria de cursos customizados (para empresas). Por Agência CNT Transporte Atual

NOTA INFORMATIVA: Linhas de financiamento e atualizações na regulamentação

Recentemente foram editadas medidas que promoveram alterações na normativa base das linhas de financiamento destinadas a apoiar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e enfrentamento das consequências sociais e econômicas de calamidades públicas, das quais destacam-se os pontos abaixo: 1. Resolução CMN nº 5.140, de 5 de junho de 2024 e alterações Em 05/06, foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional a Resolução CMN nº 5.140/2024, para estabelecer as condições, os encargos financeiros, os prazos e as demais normas regulamentadoras das linhas de financiamento de que trata o art. 47-A da Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010. Posteriormente, tiveram outras deliberações que alteraram o seu texto base, a citar a Resolução CMN nº 5.142, de 26/6/2024 e a Redação dada pela Resolução CMN nº 5.156, de 3/7/2024. A partir da Resolução CMN nº 5.142, de 26/6/202, ficou definido que as linhas de financiamento destinadas a apoiar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e enfrentamento das consequências sociais e econômicas de calamidades públicas, concedidas pelo BNDES ou por instituições financeiras por ele habilitadas, serão destinadas às pessoas jurídicas e físicas localizadas em ente federativo em estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e que tiveram perdas materiais em áreas efetivamente atingidas pelos eventos climáticos extremos, conforme delimitação georreferenciada fixada em ato do Ministério da Fazenda (art. 1º da Resolução CMN nº 5.140/2024). Referido ato do Ministério da Fazenda, que enfrenta o critério de verificação da delimitação georreferenciada, foi publicado no DOU no dia 05/07 – a Portaria MF nº 1.098, de 04 de julho de 2024, que dispõe sobre a identificação das pessoas físicas e jurídicas efetivamente afetadas pelo estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 36, de 7 de maio de 2024. Esta portaria, nos seus arts. 1º e 3º, define: Art. 1º A identificação das pessoas físicas e jurídicas efetivamente atingidas pelas consequências sociais e econômicas decorrentes do estado de calamidade reconhecido pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 36, de 7 de maio de 2024, será realizada com base na delimitação georreferenciada realizada pela Empresa de Tecnologia eInformação da Previdência – Dataprev S.A., observada a Portaria Ministério do Trabalho e Emprego nº 991, de 19 de junho de 2024. § 1º – A instituição financeira federal operadora do Fundo Garantidor de Operações e a instituição financeira federal responsável pela concessão das linhas de financiamento de que trata a Resolução CMN nº 5.140, de 5 de junho de 2024, e suas alterações, poderão contratar a Dataprev para a obtenção da identificação dos mutuários a que se refere o caput; e § 2º Os agentes financeiros operadores do Pronampe e das linhas de financiamento de que trata a Resolução CMN nº 5.140, de 2024, e suas alterações, poderão obter a identificação dos mutuários a que se refere o caput diretamente com a Dataprev, sem a necessidade de assinatura individual de Acordo de Cooperação Técnica.[…] Art. 3º Para fins do disposto no caput do art. 1º da Resolução CMN nº 5.140, de 2024, e suas alterações, a delimitação georreferenciada das pessoas físicas e jurídicas que tiveram perdas materiais em áreas efetivamente atingidas pelos eventos climáticos extremos ocorridos no Rio Grande do Sul será realizada na forma prevista no art. 1º desta Portaria. Percebe-se que pela normativa supra, ainda é muito subjetivo compreender se o beneficiário está dentro dessa delimitação georreferenciada pertinente ao que diz a Resolução CMN nº 5.140/2024, competindo aos agentes financeiros credenciados fazerem a consulta ao sistema da Dataprev para verificar a elegibilidade. Ou seja, a partir da publicação da Resolução CMN nº 5.142 (26/06), além de estar localizado em ente federativo em que reconhecido estado de calamidade pública, também será necessário comprovar que o beneficiário teve perdas materiais em decorrência das enchentes que atingiram o estado do RS, igualmente atendidos os critérios de verificação. Infelizmente, com esta delimitação, são reduzidas as possibilidades de algumas empresas se beneficiarem das linhas de financiamento oferecidas, como é o caso daqueles que sofreram danos indiretos com as enchentes, mas não tiveram a sua estrutura física ou bens/ativos imobilizados afetados/deteriorados. 2. Circular SUP/ADIG nº 44/2024-BNDES Rompendo com a subjetividade das normativas previamente citadas, foi publicado o Circular SUP/ADIG nº 44/2024-BNDES, para alterar o Programa BNDES Emergencial Automático, em adequação ao entendimento conferido pela Resolução CMN nº 5.142/2024. Os clientes finais, desde que classificados, por porte, como Micro, Pequenas e Médias Empresas, serão: ● Pessoas jurídicas de Direito Privado, com sede ou filial localizados em municípios no Estado do Rio Grande do Sul;● Pessoas físicas residentes e domiciliadas em municípios no Estado do Rio Grande do Sul, que exerçam atividadeeconômica nos setores agropecuário, de produção florestal, de pesca, aquícola, inclusive serviços diretamente relacionados;● Empresários individuais residentes e domiciliados em municípios no Estado do Rio Grande do Sul;● Transportadores autônomos de carga e pessoas físicas associadas à cooperativa de transporte rodoviário de cargas,ambos residentes e domiciliados em municípios no Estado do Rio Grande do Sul. Como regra, estes deverão declarar que tiveram perdas materiais em áreas efetivamente atingidas pelos eventos climáticos extremos, observada a delimitação georreferenciada. As modalidades permanecem sendo (i) Investimento e Reconstrução; (ii) Máquinas e Equipamentos; e (iii) Crédito Emergencial, sendo o diferencial neste novo circular a disposição de prazos de contratação e liberação, para as três modalidades, nesses termos: Prazo de Contratação: Até 60 dias, contados da data de homologação do financiamento pelo BNDES/FINAME, sendovedada a sua prorrogação. Prazo de Liberação: Até 120 dias para o protocolo do primeiro Pedido de Liberação, contados da data de homologação do financiamento pelo BNDES/FINAME, sendo vedada a sua prorrogação. Por fim, destaca-se a alteração no Circular SUP/ADIG nº 38/2024-BNDES do prazo de vigência, que passa a dispor nesse sentido:Esta Circular entra em vigor em 21.06.2024, admitindo-se o protocolo de pedidos de financiamento no BNDES a partir de 10.07.2024 e até 31.12.2025, observado o disposto no item 2.3.” Quanto aos demais pontos que

Inscrições prorrogadas até 14 de julho: Garanta sua vaga no MBA em Gestão Estratégica de Marketing com Foco em Supply Chain e Transporte

Curso será ministrado pela ESPM com aulas presenciais em São Paulo (SP) Executivos, gestores e profissionais de marketing, comunicação, vendas e atendimento ao cliente, se vocês atuam nas empresas associadas ao Sistema Transporte, fiquem de olho nesta oportunidade: o prazo de inscrição para o MBA em Gestão Estratégica de Marketing com Foco em Supply Chain e Transporte foi estendido até o dia 14 de julho.  Sempre vale lembrar que a pós-graduação é gratuita para os profissionais do setor de transporte e logística.  Portanto, não perca a chance de aprimorar as suas habilidades e alavancar a sua carreira: inscreva-se já! Ofertada pelo Sistema Transporte e ministrada pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), uma das melhores instituições de ensino do Brasil, a pós-graduação buscará desenvolver profissionais para que se tornem aptos a planejarem e gerenciarem ações inovadoras de marketing nesta era digital.  O foco do curso de 380 horas são os profissionais que atuam em transportadoras e em empresas paras as quais o supply chain é relevante na estratégia do negócio. Sobre o curso        O MBA faz parte do Programa Avançado de Capacitação do Transporte, que é coordenado pelo ITL (Instituto de Transporte e Logística) e promovido pelo SEST SENAT. Conheça alguns detalhes: Os participantes deverão participar de um processo seletivo, que selecionará 40 alunos. O 1º módulo do curso terá início em 12/08/2024 A carga horária total é de 380 horas, sendo 320 horas de atividades presenciais e 60 horas, online. Acesse aqui a página do MBA e saiba mais. Por Agência CNT Transporte Atual

Fetransul emite nota sobre a urgência no acesso das Empresas Gaúchas às linhas emergenciais do BNDES

Passados já 60 dias do início das enchentes no Rio Grande do Sul, as prometidas linhas de crédito emergenciais do BNDES não chegaram às empresas gaúchas. Os impactos econômicos e sociais da maior catástrofe climática do Brasil não podem ser delimitados por bairro ou município no RS. A arrecadação do estado do Rio Grande do Sul caiu 25% e deve reduzir o crescimento do Brasil em até 0,5%. O faturamento das empresas caiu entre 15% e 60%, conforme pesquisa da FETRANSUL com empresas do transporte rodoviário de cargas atingidas. O propósito das linhas emergenciais do BNDES não é apenas salvar empresas, mas salvar empregos para que a economia do RS tenha condições de se reerguer. Dessa forma, a FETRANSUL entende que a linha para reconstrução de empresas deve ser destinada às empresas localizadas na zona de alagamentos, com um fundo garantidor para a redução do spread bancário. Entretanto, as outras linhas de Capital de Giro e Equipamentos devem ser estendidas às empresas de todas as cidades que estão em situação de emergência e calamidade. O faturamento das empresas caiu e deve permanecer baixo por alguns meses, os custos aumentaram, as rotas se tornaram mais longas em distância e tempo, além de estarmos ajudando colaboradores afetados e no transporte solidário de doações. Diante desta situação de emergência e das dificuldades enfrentadas pelas empresas, a FETRANSUL entende que é necessário tratar com urgência o acesso das empresas gaúchas às linhas emergenciais, já que a capacidade das empresas de manterem empregos chegou ao limite. Francisco Gonçalves Cardoso Presidente FETRANSUL Foto: Mauricio Tonetto / Secom / Governo do RS/ Via Fotos Públicas

Confederações empresariais lançam portal para divulgar ações solidárias ao Rio Grande do Sul

Sistema Transporte se junta às entidades parceiras para difundir e promover as iniciativas do setor produtivo para a reconstrução do estado O Sistema Transporte, em uma ação conjunta com as confederações empresariais do Brasil, anunciou, nesta quinta-feira (4), o lançamento do portal “Juntos fazemos a diferença: Unidos pelo Rio Grande do Sul”. A plataforma tem como objetivo principal divulgar e promover as iniciativas do setor produtivo na reconstrução do estado, abrangendo ações de múltiplos segmentos econômicos. A nova iniciativa surge em um momento crucial para o Rio Grande do Sul, que enfrenta desafios significativos em diversas áreas, em decorrência das enchentes do mês de junho. O portal reúne esforços de setores essenciais como transporte, agropecuária, indústria, cooperativas, comércio, serviços, turismo e instituições financeiras. A partir dessa união, espera-se impulsionar a recuperação econômica e social do estado, destacando projetos e ações que têm feito a diferença na vida dos gaúchos. Além do Sistema Transporte, as instituições parceiras da iniciativa são: Sistema CNA/Senar; Sistema Comércio (CNC/Sesc/Senac); Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF); e Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Estamos comprometidos em mostrar como a colaboração entre diferentes setores pode gerar resultados concretos e positivos para a reconstrução e a retomada do desenvolvimento do Rio Grande do Sul”, declarou o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa. “O portal será uma vitrine para as boas práticas e projetos que estão sendo implementados, inspirando outras regiões e setores a seguirem pelo mesmo caminho.” Acesse o site “Juntos fazemos a diferença: Unidos pelo Rio Grande do Sul” Setor mobilizado Solidário à situação de calamidade pública por que passa o Rio Grande do Sul, o Sistema Transporte já realizou diversas ações em prol do estado: mobilizou o setor para viabilizar o transporte de alimentos e mercadorias; transformou as unidades do SEST SENAT em pontos de coleta de doações; adequou a sua estrutura localizada em Rio Grande (RS) para funcionar como abrigo para mulheres; ofertou atendimento psicológico gratuito para as vítimas das enchentes, entre outras iniciativas. Também realizou visitas técnicas ao estado para oferecer apoio aos transportadores e aos colaboradores do SEST SENAT na região. Além disso, para subsidiar as autoridades públicas e dar clareza aos transportadores e à sociedade sobre o atual cenário, a CNT (Confederação Nacional Transporte) realizou, recentemente, dois estudos: um com foco nos principais danos causados à infraestrutura rodoviária — já que esse é o modal majoritário no RS — e outro relativo aos impactos da tragédia sobre as empresas na região. Por Agência CNT Transporte Atual

Boletim de Recuperação de Rodovias Federais – 03/07/2024

Atualização de status dos trabalhos no Rio Grande do Sul Confira os demais dados de monitoramento desta quarta-feira (03/07) das rodovias federais consolidados entre Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário (SNTR) e concessionária com rodovias federais sob responsabilidade da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). INTERDIÇÃO TOTAL: Um trecho em uma rodovia federal BR-116, no trecho• km 174. INTERDIÇÃO PARCIAL: 17 trechos em 5 rodovias federais BR-116, nos trechos• km 134; km 160; km 170; km 175; km 181; km 190; km 232BR-287, no trecho• km 312;BR-290, nos trechos• km 96; km 102; km 104BR-386, nos trechos• km 297; km 322BR-470, nos trechos• km 186; km 191; km 192; km 194 ao km 201 Já foram liberados 124 trechos em 11 rodovias federais que cortam o Rio Grande do Sul. Neste momento, 13 trechos estão em obras ou com serviços para liberação das pistas e não há segmentos liberados somente para veículos de emergência. Assessoria Especial de ComunicaçãoMinistério dos Transportes

RS: até 92% dos empregos foram afetados nos municípios mais atingidos pelas enchentes, diz Ipea

Na capital Porto Alegre, pelo menos 27% dos estabelecimentos foram diretamente impactados Nos municípios do Rio Grande do Sul (RS) mais prejudicados pela tragédia climática ocorrida no final de abril, até 92% dos postos de trabalho foram afetados, segundo estimativa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quarta-feira (3). A estimativa considerou Eldorado do Sul, Roca Sales e Muçum. Também foi destacado o impacto nos estabelecimentos privados destes municípios. Até 82% deles foram prejudicados. No caso da capital do estado, Porto Alegre, pelo menos 27% dos estabelecimentos e 38% dos postos de trabalho foram diretamente atingidos. Nos 418 municípios em estado de calamidade ou emergência, pelo menos 334,6 mil postos de trabalho foram atingidos. O valor corresponde a 13,7% dos empregos registrados nessas cidades. Sob o mesmo recorte de cidades em situação de emergência e calamidade, o número de estabelecimentos atingidos chegou a 23,2 mil. Ou seja, 9,5% do total. O comunicado de divulgação da estimativa destacou que “o impacto de eventos climáticos extremos como o ocorrido no RS é mais amplo do que o reportado neste estudo. Isso porque mesmo estabelecimentos indiretamente atingidos também devem ter sofrido consequências — já que seus fornecedores, consumidores, ou infraestrutura de escoamento podem ter sido afetados.” Fonte CNN Brasil / Foto: Patrícia Porciúncula/CNN

Prefeitura publica chamamento público para recolhimento de resíduos do Porto Seco

A prefeitura publicou, no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (Dopa) desta quarta-feira, 3, o edital de chamamento público para a contratação de empresas para transporte de Resíduos Sólidos do Desastre Natural (RSDN) alocados no terreno de bota-espera do Porto Seco (av. Élvio Antônio Filipetto – Rubem Berta) ao aterro de inertes localizado em Gravataí. Bota-espera são áreas próximas das regiões inundadas, onde o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) descarrega os materiais recolhidos. O peso estimado dos resíduos depositados no local é de 10.957 toneladas, com investimento previsto de cerca de R$ 945 mil. As propostas devem ser encaminhadas ao endereço parcerias@portoalegre.rs.gov.br, até as 12h de sexta-feira, 5. Pedidos de informações e esclarecimentos podem ser obtidos até esta quinta-feira, 4, às 16h, pelo mesmo e-mail. O critério de escolha da proposta será o de menor preço. O serviço terá prazo de execução de 30 dias, conforme o Termo de Referência, a contar da ordem de início. A contratação emergencial engloba a carga e transporte de resíduos gerados pelo desastre climático, com fornecimento de equipamentos, caminhões, respectivos operadores e motoristas e mão de obra. Equipes e equipamentos – O edital prevê a remoção de todo o volume de resíduos existentes, com total esvaziamento dos locais, conforme os quantitativos estimados. Os equipamentos e caminhões trabalharão na remoção completa e transporte de todos os tipos de resíduos, inservíveis, entulhos, lixo, incluindo mobiliário, utensílios, eletrodomésticos, eletrônicos, entre outros, atualmente depositados nos bota-espera. Para a execução dos serviços estima-se ser necessário os seguintes equipamentos, caminhões e mão de obra: um encarregado geral com veículo, um veículo leve, dois auxiliares gerais, uma escavadeira hidráulica, uma pá carregadeira, um trator de esteira, caminhões com caçambas basculantes trucados ou com cavalo mecânico (carretas). A contratada também deverá prover vigilância noturna e implantar um container e sanitário químico no bota-espera. A fiscalização estará a cargo da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb) e do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). Fonte: Prefeitura poA / Texto: Isabel Lermen / Edição: Gilmar Martins / Foto: Fabiano do Amaral

Indústria tem queda intensa em maio no Rio Grande do Sul

IDI-RS divulgado pela FIERGS mostra retração de 11,8% em relação a abril A calamidade climática que atingiu o Estado provocou forte impacto no setor industrial gaúcho em maio. É o que revela a pesquisa do Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), nesta quarta-feira (3): caiu 11,8% em relação a abril, na segunda maior baixa mensal da série iniciada em 2003, muito próximo do recorde de -12% obtido em abril de 2020. “A dimensão histórica dos resultados negativos dos Indicadores Industriais deve-se à severidade das enchentes em diversas regiões do Estado, que atingiram, total ou parcialmente, direta ou indiretamente, as operações das empresas com perdas de estoques, danos em máquinas, equipamentos e instalações, além dos impactos na logística, fornecedores e funcionários”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. Parte do resultado negativo se explica também pela base alta de abril, que havia crescido 3,5% ante março. O desempenho negativo de maio, porém, é compatível com outros grandes choques do passado: março de 2020 (-10,8%, com a pandemia de Covid-19), maio de 2018 (-7,3%, com a greve dos caminhoneiros) e novembro de 2008 (-11,5%, com a crise financeira global). Com isso, a atividade industrial em maio de 2024, medida pelo IDI-RS, atingiu o menor patamar desde agosto de 2020. O presidente Gilberto Petry lembra, porém, que a incerteza cada vez maior nos rumos da política econômica já vinha dificultando as atividades no setor, pela falta de ações mais concretas do governo com relação aos problemas fiscais, o que interrompeu o ciclo de redução dos juros e pode desestimular os investimentos. “Nesse contexto, as perspectivas para os próximos meses, acompanhando os esforços de reconstrução, são de recuperação lenta, sujeita a oscilações, assim como em outros choques do passado”, diz. A expressiva contração da atividade industrial do RS entre abril e maio refletiu os desempenhos das compras industriais e do faturamento real, que recuaram, respectivamente, 30,2%, queda recorde, e 19,3%. As horas trabalhadas na produção caíram 2,1% e a utilização da capacidade instalada (UCI) baixou 5,2 pontos percentuais, para 76,2%, enquanto o emprego ficou estável (-0,1%) e a massa salaria real cresceu (0,5%). Em relação a maio de 2023, os resultados também foram bastante negativos. A contração do IDI-RS foi de 11,8%, a maior baixa desde maio de 2020, impactado pelas compras industriais, que reduziram 33,8%, e pelo faturamento real (-16%). Entre os segmentos, as maiores influências vieram de Máquinas e equipamentos, retração de 28,8%, Couros e calçados (-14%) e Químicos, derivados petróleo e biocombustíveis (-18,9%). ACUMULADOA queda acumulada do IDI-RS em 2024 acelerou de -1,5%, até abril, para -3,7%, até maio, respectivamente, ante os primeiros quatro e cinco meses de 2023. As compras industriais (-10,5%) e o faturamento real (-5,8%) seguem como os componentes de pior desempenho no acumulado, seguidos pelas horas trabalhadas na produção (-3,7%) e pelo emprego (-1,6%). Já a massa salarial real (3,8%) e a UCI (0,3 ponto percentual) mantiveram as taxas positivas. O segmento de Máquinas e equipamentos, que caiu 14,5%, forneceu, de longe, o maior impacto negativo para o resultado global entre os nove segmentos, dos 16 analisados, que registraram menor atividade industrial no acumulado de janeiro a maio de 2024 ante igual período de 2023. Mas perdas relevantes também ocorreram nas indústrias de Couros e calçados (-4,8%), de Alimentos (-2,3%) e de Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-11,7%). Do outro lado, a principal contribuição positiva partiu de Veículos automotores, que ficou 8,1% maior, seguido por Móveis (4,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,6%), Tabaco (4,4%) e Bebidas (4,8%). RESULTADOS COMPLETOS DA PESQUISA Fonte: FIERGS

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