Com a presença da CNT, Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável realiza sua primeira reunião
Coordenado pelo Ministério da Fazenda, o grupo foi criado, em março deste ano, com o objetivo de desenvolver critérios que orientem as organizações no âmbito da sustentabilidade A CNT (Confederação Nacional do Transporte) participou, nessa segunda-feira (1º), da primeira reunião do Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável. Coordenado pelo Ministério da Fazenda, o grupo foi criado, em março deste ano, com o objetivo de elaborar um documento com critérios que orientem as organizações no financiamento de projetos e bens e serviços que efetivamente contribuam com a agenda ESG (ambiental, social e governança) no Brasil. A CNT está entre as 18 instituições selecionadas em meados de junho para compor o comitê consultivo. A gerente executiva do Poder Executivo da CNT, Danielle Bernardes, e a gerente executiva de Economia da CNT, Fernanda Schwantes, representam a Confederação no colegiado. Os demais membros são provenientes das áreas acadêmica, financeira, do terceiro setor e de organizações sindicais e movimentos sociais. “A participação da CNT no Comitê é importante para garantir que as necessidades e desafios específicos do setor de transporte sejam considerados na criação de normas e regulamentações”, observa Danielle Bernardes. Nesse sentido, Danielle destaca ações do Despoluir, maior programa ambiental da iniciativa privada do Brasil, promovido pela CNT e pelo SEST SENAT junto ao setor transportador. Nesse primeiro encontro, foi definido a agenda de trabalho, que resultará na elaboração do documento “Taxonomia Sustentável Brasileira”. A expectativa é de que o instrumento funcione como um sistema de classificação de atividades econômicas, ativos ou categorias de projetos quanto à sustentabilidade que contribua para se alcançar objetivos climáticos, ambientais e sociais, por meio de critérios específicos. Espera-se que o produto dos trabalhos permita a comparação e a padronização das atividades econômicas, contribuindo para atrair investimentos públicos e privados, de capital local ou internacional, necessários para enfrentar os principais desafios socioambientais do país. A próxima reunião, prevista para o início de agosto, é um passo importante nesse sentido. Por Agência CNT Transporte Atual
Boletim de Recuperação de Rodovias Federais – 01/07/2024
Atualização de status dos trabalhos no Rio Grande do Sul onfira os dados de monitoramento das rodovias federais consolidados nesta segunda-feira (01/07) entre Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário e concessionária com rodovias federais sob responsabilidade da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). INTERDIÇÃO TOTAL: 5 trechos em 2 rodovias federais BR-116, no trecho• km 174BR-470, nos trechos• km 186; km 191; km 192; km 194 ao km 201 INTERDIÇÃO PARCIAL: 12 trechos em 5 rodovias federais BR-116, nos trechos• km 134; km 160; km 170; km 175; km 181; km 190; km 232BR-287, no trecho• km 312BR-290, nos trechos* km 96; km 102; km 104BR-386, nos trechos• km 297 Já foram liberados 125 trechos em 11 rodovias federais que cortam o Rio Grande do Sul. Neste momento, 14 trechos estão em obras ou com serviços para liberação das pistas e não há segmentos liberados somente para veículos de emergência. Assessoria Especial de ComunicaçãoMinistério dos Transportes
Ampliado prazo para empresas do RS garantirem auxílio a trabalhadores
Programa prevê pagamento de duas parcelas de R$ 1.412,00 As empresas gaúchas atingidas pelas enchentes de maio terão até o dia 12 de julho para fazer o cadastro no Programa Emergencial de Apoio Financeiro para as trabalhadoras e os trabalhadores afetados. O prazo acabaria no dia 26 de junho, mas o Ministério do Trabalho e Emprego decidiu estender o período para permitir uma adesão maior. Segundo o ministro Luiz Marinho, só nesta segunda-feira (1ª) 700 novas empresas fizeram o pedido de adesão ao programa federal. O total já chega a 16,6 mil empresas, contemplando cerca de 220 mil trabalhadores. “Você, empresário, que pretende fazer adesão, caso não tenha feito na primeira etapa, poderá fazer agora para beneficiar seus trabalhadores com as contrapartidas que terão que oferecer”, disse Marinho em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O programa emergencial consiste no pagamento de duas parcelas no valor de R$ 1.412 cada, que serão pagas nos meses de julho e agosto próximos. Em contrapartida, as empresas não poderão demitir esses trabalhadores por um período de quatro meses, exceto em caso de pedido de demissão. As empresas devem aderir ao programa no Portal Emprega Brasil, do Ministério do Trabalho e Emprego, na versão empregador. O acesso deve ser feito com login no portal de serviços digitais do governo federal Gov.br até o fim do dia. Empregados domésticos As empregadas e empregados domésticos que tiveram sua casa ou a casa onde trabalham atingida pela enchente também podem solicitar o benefício de dois salários mínimos. Neste caso, o pedido pode ser feito diretamente pelo empregado, por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou por meio do Portal Emprega Brasil – Trabalhador, até o dia 26 de julho. “O trabalhador doméstico precisa estar registrado com carteira assinada e tanto vale a residência do trabalhador estar na área atingida como a do empregador”, explicou Marinho. Quem aderir até hoje, receberá o benefício em 8 de julho. Se a adesão for feita até 5 de julho, o pagamento será em 15 de julho; se aderirem até 12 de julho, recebem em 22 de julho. Se a adesão ocorrer após 13 de julho, os empregados receberão a primeira parcela junto com a segunda parcela, em 5 de agosto. O pagamento será feito pela Caixa, que irá identificar se o trabalhador já possui conta corrente ou poupança no banco para realizar o crédito automaticamente, sem que seja necessário comparecer a uma agência. No caso de beneficiários que não possuem conta bancária, será aberta uma Poupança Caixa Tem de forma automática pelo banco, e a movimentação poderá ser feita pelo aplicativo Caixa Tem. Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br / Foto capa: Rafa Neddermeyer Por Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil – Brasília / Edição: Denise Griesinger
Programa Despoluir contará com nova frota de veículos para atendimento a empresas do setor
Os 114 novos e modernos automóveis serão distribuídos até o fim do mês para as federações de transporte participantes do programa O Programa Ambiental Despoluir – desenvolvido pela CNT e o SEST SENAT – está renovando e ampliando o número de veículos disponíveis para a realização das avaliações veiculares ambientais das transportadoras e dos caminhoneiros autônomos de todo o país. A partir do dia 1º de julho, os novos e mais modernos veículos, do modelo HB20, começam a ser entregues. No total, serão 114 veículos – seis a mais do que a antiga frota. Os automóveis serão distribuídos até o fim do mês para as federações de transporte participantes do programa, já que são elas as responsáveis pelo atendimento às empresas do setor. Para o diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, com a nova frota, os serviços serão mais eficientes, garantindo que as necessidades das empresas sejam atendidas de maneira ainda mais ágil e precisa. “Além disso, ela permitirá um alcance maior e mais frequente de nossos serviços, beneficiando ainda mais transportadores”, garante. Vinicius Ladeira também afirma que a renovação é um passo significativo na missão do Sistema Transporte de promover um transporte mais verde. “Estamos comprometidos em continuar oferecendo o melhor suporte e as melhores soluções para as empresas do setor.” Conheça o Despoluir O Despoluir é o maior programa ambiental da iniciativa privada do Brasil. Promovido pela CNT e pelo SEST SENAT, o Despoluir incentiva os transportadores a adotarem práticas ambientalmente responsáveis e a diminuírem os seus impactos na natureza e na saúde pública, com foco especial na qualidade de vida dos trabalhadores. As ações do Programa reduzem custos, aumentam a eficiência operacional, geram novas oportunidades de negócios e, principalmente, melhoram as condições de saúde dos profissionais da área. Por Agência CNT Transporte Atual
Empresas de logística e transporte de cargas do RS pedem crédito acessível
Composto por 30 mil empresas que empregam 165 mil pessoas, o setor das empresas de logística e de transporte de cargas no Rio Grande do Sul espera o oferecimento de linhas de crédito acessível para que o setor possa fazer a retomada diante da maior catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul. O presidente da Federação das Empresa de Logística e de Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (Fetransul), Francisco Carlos Gonçalves Cardoso, avalia que, nesse momento, é importante o apoio do governo federal, garantindo linhas de financiamento. “Queremos preservar empresas para manter empregos, mas também queremos reerguer o Estado”, afirma, observando a importância do crédito nesse cenário. Segundo Cardoso, faz todo o sentido que empresas que estão em áreas que alagaram tenham acesso a linhas para financiar a reconstrução. Porém, conforme o presidente da Fetransul, a linha de crédito para compra de equipamentos e capital de giro também precisa chegar às empresas que estão em cidades que chegaram a situação de calamidade ou emergência. “Eu defendo linhas de crédito para todo o Rio Grande do Sul”, resume. Há empresas de logística e transporte que estão sediadas em regiões do Rio Grande do Sul que não foram tão afetadas, mas seus negócios dependem do Vale do Taquari e da Região Metropolitana de Porto Alegre, exemplifica o dirigente da Fetransul. Por isso, para Cardoso, os governos federal e estadual, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Conselho Monetário Nacional precisam repensar também as linhas de financiamento para empresas que não foram atingidas diretamente pelas enchentes nas suas sede ou nos seus caminhões. “Porém, podem ter sido atingidas no faturamento ou nos seus custos, porque teve que alterar rotas”, observa. Em relação a questões importantes para o setor que serão discutidas no segundo semestre, o presidente da Fetransul destaca, no âmbito dos impostos, a regulamentação da reforma tributária e a desoneração da folha de pagamento. Cardoso destaca ainda um ponto importante na área trabalhista, relativa ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei do Motorista (Lei 13.103) – a análise do caso está agendada para agosto. Outro ponto que preocupa o setor de logística e de cargas do Estado são as condições das rodovias gaúchas. “Um levantamento da CNT aponta que seriam necessários R$ 27 bilhões para reconstruir as estradas no território gaúcho”, comenta o dirigente. O presidente da Fetransul analisou esses temas durante visita ao Jornal do Comércio na quinta-feira (27), quando esteve acompanhado pelo coordenador da Comissão de Infraestrutura da Fetransul, Paulo Ziegler. Os dirigentes foram recebidos diretor-presidente do JC, Giovanni Jarros Tumelero. Fonte: JC / Foto: TÂNIA MEINERZ/JC