Reunião participativa vai discutir sobre meios de pagamento da tarifa de pedágio

O prazo para as contribuições acontece até 18 de outubro. Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) vai realizar a Reunião Participativa nº 15/2024 no dia 1º de outubro, das 14h às 18h, com o intuito de discutir e receber sugestões sobre a proposta de Regulamento dos Meios de Pagamento da Tarifa de Pedágio, que abrange as concessões de rodovias federais em todo o Brasil. Essa iniciativa busca implementar métodos modernos e eficientes para o pagamento de pedágios nas praças das rodovias federais. O movimento é uma resposta à Portaria n° 241, de 6 de março de 2024, do Ministério dos Transportes, que objetiva diversificar as opções de pagamento nestes espaços. A sessão será realizada no Miniauditório do edifício-sede da ANTT, em Brasília (DF), de forma híbrida, permitindo a participação presencial e online, com transmissão ao vivo pelo Canal ANTT no YouTube. Para contribuir oralmente durante a reunião, os interessados devem se inscrever até às 12h do dia 30 de setembro de 2024, por meio do Formulário de Inscrição RP nº 015/2024. Prazo para contribuições As contribuições escritas estarão abertas a todos os interessados entre 16 de setembro e 18 de outubro de 2024, no horário de Brasília, pelo Sistema ParticipANTT. Para orientações sobre como enviar suas sugestões, é possível consultar o Tutorial do Sistema ParticipANTT. A participação da sociedade é fundamental para a construção de políticas públicas mais eficientes e que atendam às necessidades dos usuários das rodovias federais. Para obter mais informações sobre o procedimento de Reunião Participativa , assista o vídeo Serviço: Reunião Participativa nº 15/2024 Período de contribuições: de 16/9 a 18/10 de 2024; Sessão Pública: 1º de outubro de 2024; Horário: das 14h às 18h; Endereço: Miniauditório – Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES, trecho 3, lote 10, Projeto Orla Polo 8, Brasília-DF; Transmissão: Canal ANTT no YouTube; Informações e esclarecimentos adicionais: rp015_2024@antt.gov.br. Fonte: Assessoria Especial de Comunicação – AESCOM ANTT

Quarta edição do FIT conta com mais de dez painelistas confirmados

Evento acontecerá em 9 de outubro, de forma híbrida, em Brasília O FIT (Fórum ITL de Inovação do Transporte) 2024 acontecerá no dia 9 de outubro, reunindo o que há de mais moderno e estratégico no setor de transporte. Até o momento, 11 painelistas renomados de diferentes modais já confirmaram presença para discutir desafios, casos de sucesso e lições aprendidas sobre práticas ESG. O evento será realizado de forma híbrida, com participação presencial em Brasília e transmissão ao vivo pelo canal da CNT no YouTube. Estão confirmados os seguintes painelistas: Urubatan Helou, diretor-presidente da Braspress Transportes Urgentes. Ricardo Vaze, diretor de Governança, Jurídico e Tributário do Grupo Águia Branca. Maria Clara Fernandes, gerente de Sustentabilidade da VLI. Daniel Mendonça Torres, coordenador de Meio Ambiente da Rumo Logística. Vinicius Morreli Braga, gerente de Saúde, Segurança e Sustentabilidade da Patrus Transportes. Gustavo Rodrigues, diretor-presidente do Grupo JCA. Rafael Mendes, gerente de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Sustentabilidade da Norsul. Gislaine Zorzin, diretora administrativa da Zorzin Logística e vice-coordenadora do movimento Vez e Voz. Ebru Semizer, gerente sênior de Peças e Serviços na Mercedes-Benz e idealizadora do movimento A Voz Delas. Thiago Santos, diretor de Estratégia Corporativa do Grupo Unimar. Anali Teixeira Pereira Goto, sócia da Anamar Transportes. Sobre o FIT O Fórum já se consolidou como um dos principais encontros para discutir soluções inovadoras aplicáveis a todos os modais do transporte e tem a pauta de ESG (ambiental, social e de governança) no centro dos debates. O crescente interesse do setor em práticas sustentáveis reflete a importância de alinhar o transporte às exigências globais de redução de emissões e responsabilidade social. Iniciativa do ITL (Instituto de Transporte e Logística), em colaboração com a CNT e o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), o evento busca fomentar a discussão e a troca de conhecimentos sobre ferramentas e tendências inovadoras e tecnológicas aplicáveis ao setor transportador. As inscrições estão quase esgotadas. Inscreva-se. Por Agência CNT Transporte Atual

Queda no número de roubos de cargas coincide com nova legislação de seguros, afirma CNT

De janeiro a julho deste ano, foram registradas 5.527 ocorrências, uma redução de mais de 11% na comparação com o mesmo período de 2023 A CNT (Confederação Nacional do Transporte) destaca que, em 2024, o Brasil registrou uma significativa redução no número de roubos de cargas, fato que coincide com a entrada em vigor da nova legislação sobre seguros de cargas. Segundo dados do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas), de janeiro a julho deste ano, foram registradas 5.527 ocorrências, uma redução de mais de 11% na comparação com o mesmo período de 2023. A redução é positiva, mas as ocorrências continuam altas; e o trabalho de prevenção e repressão precisa continuar. Desde junho de 2023, a nova lei – defendida pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) – transferiu para o transportador a obrigatoriedade da contratação dos seguros de responsabilidade civil sobre cargas, dando a ele as prerrogativas para a escolha do PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos). Isso contribuiu para fortalecer o controle e a segurança das operações logísticas. O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, afirma que a nova legislação trouxe mais clareza e maior segurança para os transportadores, além de permitir uma melhor adequação das apólices de seguros à realidade do setor. “Observa-se uma queda no número de roubos registrados, o que espelha a assertividade da nova legislação. A contratação do seguro pelo transportador possibilita uma logística mais eficiente e estratégias mais seguras. Contudo, é fundamental que o poder público siga investindo em segurança e trabalhe pelo fim das sinistralidades”, diz. A CNT seguirá acompanhando os efeitos da legislação e trabalhando junto ao setor para promover avanços que garantam a segurança e a sustentabilidade das operações de transporte em todo o país. “Em razão dos seus efeitos em cadeia, o roubo de cargas é um crime que afeta fortemente a economia, resultando em perda de competitividade, com a transferência dos custos extras para a sociedade, por meio do preço final das mercadorias. Além disso, fomenta o crime organizado e financia o tráfico de armas e drogas”, conclui Vander Costa. Por Agência CNT Transporte Atual

Conexão Legal debate insalubridade, periculosidade, regulamentação de “chapas” e seleção de talentos

A quarta edição do evento em 2024 reuniu ministros, especialistas e transportadores em Brasília para discutir temas essenciais do Direito do Trabalho O Sistema Transporte realizou, nessa quinta-feira (26), a quarta edição do Conexão Legal. O evento – fruto da parceria entre o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e a CNT (Confederação Nacional do Transporte) – contou com a participação de cerca de 100 pessoas no salão de eventos do Departamento Executivo Nacional do SEST SENAT, em Brasília (DF). O encontro teve como objetivo oferecer a empresários, advogados e representantes dos setores de recursos humanos e departamento pessoal das empresas de transporte a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre questões sensíveis da legislação trabalhista. Por ter ocorrido na Capital Federal, esta edição atraiu transportadores da região Centro-Oeste, além de profissionais de órgãos públicos federais interessados na temática. A abertura foi realizada pelo presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, que saudou os participantes e parabenizou a organização por trazer personalidades relevantes para as palestras. “Eventos como esse são fundamentais para evitar a litigiosidade, ou seja, para minimizar a quantidade de ações trabalhistas. Precisamos mudar condutas, a partir do conhecimento da lei, para garantir o correto cumprimento”, concluiu. Já o presidente do Conselho Regional do SEST SENAT no Centro-Oeste, Paulo Lustosa, classificou o evento como uma oportunidade de troca de conhecimento. “É um momento para discutir, avaliar e imprimir melhorias na nossa atividade”, concluiu. Lei ou acordo: o que vale para a Justiça Trabalhista? A primeira palestra do dia, intitulada “Negociado x Legislado”, foi conduzida pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Sérgio Pinto Martins. O objetivo foi esclarecer os limites do que pode ser acordado diretamente entre o sindicato dos trabalhadores e a empresa e os direitos garantidos por lei, que não podem ser dimimuídos. O ministro destacou que essa dúvida é antiga, presente até em Constituições anteriores do Brasil, mas ganhou relevância com a Constituição atual, que reconheceu os acordos coletivos como instrumentos válidos. No entanto, como ressaltou, nem tudo pode ser objeto de negociação, devido às previsões estabelecidas na Constituição Federal e nas normas trabalhistas.  “Qualquer matéria que implique redução de direitos indisponíveis do trabalhador não é válida. Se isso foi incluído no acordo, existe a possibilidade de questionamento judicial. O cerne da questão está no Tema 1.046, relatado pelo ministro Gilmar Mendes, que trata da validade de norma coletiva de trabalho que limita ou restringe direito trabalhista não assegurado constitucionalmente”, explicou Sérgio Martins. Regulamentação da atividade de chapa de caminhão Ainda na parte da manhã, o juiz Rogério Neiva abordou o tema do reconhecimento de vínculo empregatício com os ajudantes de caminhão, conhecidos popularmente como “chapas”. Esses trabalhadores, que atuam de forma informal carregando e descarregando caminhões, oferecem seus serviços em rodovias ou cidades, independentemente do tipo de carga. Muitas transportadoras recorrem aos chapas para realizar serviços pontuais, especialmente em situações de demanda inesperada ou elevada. Embora exista uma lei de 2009 (Lei nº 12.023) que regulamenta o trabalho avulso com movimentação de mercadorias, ainda não há consenso sobre o tema na justiça do trabalho.  “O assunto está para decisão do TST. Se for validado, é provável que surjam inúmeras ações pedindo o reconhecimento do vínculo. Caso isso prospere, as empresas vão precisar atuar de modo preventivo e buscar alternativas para tentar amenizar os impactos da litigiosidade”, alertou Rogério Neiva. Adicional de periculosidade No período vespertino, foi abordada uma questão que gera muitas dúvidas entre os empregadores do setor de transporte: o pagamento do adicional de periculosidade para motoristas que acompanham o abastecimento do veículo que conduzem. O ponto central é o possível risco ao qual o trabalhador estaria exposto, como explosões durante o abastecimento. Esse tema foi amplamente discutido pelo advogado Matheus Corrêa da Veiga. Outra situação que suscita dúvidas sobre o pagamento do adicional envolve o motorista que permanece de sobreaviso ao pernoitar no caminhão. Segundo o advogado, além de estar à disposição da empresa, ao permanecer no veículo, o motorista está sujeito a riscos como assaltos em estradas ou pontos de parada.  “O art. 193 da CLT estabelece que somente a trabalhadores permanentemente expostos a materiais inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado podem receber os 30% extras no salário. Isso também se aplica à segurança pública, pois existe risco à sua integridade física. Mas, como vimos na jurisprudência do TST, existe precedente para o pagamento, inclusive no caso de contato intermitente com o abastecimento”, destacou Matheus Corrêa da Veiga. Insalubridade no abastecimento de veículo Já a palestra do ministro Alexandre Ramos, do TST, focou no direito à percepção de adicional de insalubridade em decorrência da existência de níveis aumentados de exposição a calor, ruído e vibração.  Existe uma grande discussão acerca deste tema, em razão das condições de trabalho aos quais os motoristas profissionais podem estar submetidos, como a temperatura elevada no interior dos veículos causada pelo sol.  Certos ônibus e caminhões podem não ter ar-condicionado e emitir elevado ruído dos motores. Há súmulas do TST que versam sobre a temática, inclusive com métricas para níveis de aceitação de calor e de ruído baseadas em parâmetros técnicos e de saúde, as quais devem ser seguidas por todos. “Cabe ao empregador fornecer o EPI, fiscalizar o cumprimento e buscar prover todas as necessidades para elidir ou minimizar os impactos da insalubridade na saúde do trabalhador. É preciso cuidado ao decidir para não se gerar um passivo imenso para o setor de transporte, pois isso pode causar imensos problemas para o empregador que sempre seguiu corretamente as leis e normas regulamentadoras”, explicou Alexandre Ramos. Habilidades para selecionar os melhores profissionais Após uma série de temas relevantes, o Conexão Legal encerrou com um workshop enriquecedor para os participantes. Conduzido pelo advogado, headhunter e palestrante Raul Cury Neto, o último momento foi dedicado ao ensino de técnicas de recrutamento e avaliação de comportamento de candidatos. Cury Neto interagiu com o público, fez perguntas e compartilhou estratégias para identificar características comportamentais adequadas a cada cargo. Segundo ele, “as pessoas são contratadas

Nota de Repúdio ao Projeto de Lei 3569/2024

A FETRANSUL – Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul, vem, por meio deste, manifestar seu repúdio ao Projeto de Lei nº 3569/2024, de autoria do Deputado Capitão Augusto (PL/SP), que propõe a proibição do uso de pneus ressolados em veículos de transporte de carga e passageiros em rodovias federais e estaduais. Tal projeto, ao visar a proibição de pneus ressolados, revela um desconhecimento profundo sobre o tema, bem como sobre a realidade do setor de transportes no Brasil. Desde 2006, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) regulamenta a reforma de pneus, garantindo que os processos de recapagem, recauchutagem e remoldagem estejam em conformidade com os mais altos padrões de segurança.  A Portaria Nº 433, de 2021, consolida estas normas, assegurando que pneus reformados possam ser utilizados com segurança, conferindo-lhes uma performance equivalente à de pneus novos. Além do impacto técnico equivocado, o PL 3569/2024 vai de encontro à sustentabilidade e à economia, uma vez que a reforma de pneus contribui significativamente para a preservação ambiental e a redução de custos no transporte de cargas. O Brasil é o segundo maior reformador de pneus do mundo, sendo este um setor que promove a economia circular, evita a emissão de CO² e economiza petróleo. Acreditamos que o arquivamento deste projeto é o único caminho possível para proteger a economia nacional e o setor de transportes, especialmente as pequenas e médias empresas, que dependem da utilização de pneus reformados para manter sua competitividade. Diante do exposto nos colocamos contra a PL nº3569/2024, defendendo, assim, o desenvolvimento sustentável e a segurança jurídica das empresas de transporte. Francisco Cardoso Presidente.

Recapagem de pneus: solução sustentável sob ameaça de proibição

CNT é contrária ao PL que proíbe o uso de pneus ressolados em veículos de transporte de cargas e passageiros, prática certificada pelo Inmetro. Com o Projeto de Lei (PL) nº 3.569/2024, o deputado Capitão Augusto (PL/SP) propõe a proibição do uso de pneus recapados. Essa medida revela um desconhecimento sobre o setor de transporte e as atividades essenciais para a operação logística no Brasil. A proposta ameaça um setor (recapagens de pneus) de extrema relevância para o país, responsável por mais de 7 mil empregos, geração de renda e melhoria nas condições ambientais. Pneus levam mais de 600 anos para se decomporem; e a recapagem, prática certificada pelo Inmetro, segue normas rigorosas que garantem a qualidade e a segurança dos materiais utilizados nas rodovias brasileiras. Para a CNT (Confederação Nacional do Transporte), a segurança nas estradas é um de seus principais pilares. Garantir as condições necessárias para a preservação da vida de todos os profissionais e cidadãos que utilizam a malha viária brasileira é primordial para a Instituição. A CNT apoia iniciativas que ampliem a fiscalização e assegurem a aplicação correta e eficiente das normas estabelecidas pela Portaria nº 433/2021 do Inmetro. A proibição dos pneus ressolados pode gerar um apagão logístico no Brasil. Em um pequeno espaço de tempo, não haverá insumos suficientes para atender à demanda das empresas transportadoras de cargas e passageiros e dos caminhoneiros autônomos. Como consequência, o custo das operações de transporte aumentará, resultando no crescimento do Custo Brasil. Quem pagará a conta será o cidadão. Para garantir a viabilidade operacional do transporte, é necessário dizer não ao PL nº 3.569/2024. A Confederação Nacional do Transporte está à disposição do Parlamento e do país para colaborar com a construção de soluções que visem à melhoria das operações de transporte e da cadeia de suprimentos para a logística. Proibir a recapagem não é a solução e trará prejuízos econômicos e sociais ao Brasil.

Federasul realiza Congresso de Infraestrutura

A Federasul realizou em sua sede, na manhã desta quinta, 26, o 2º Congresso Estadual de Infraestrutura. O tema central dos três painéis foi o modal hidroviário e o impacto da enchente em suas operações. O principal aspecto abordado foi o assoreamento do percurso navegável entre Triunfo, Porto Alegre e o porto de Rio Grande. Diversos canais desta via tiveram de ser dragados o suficiente para a retomada das operações, sobretudo pela Braskem, que mantém linha regular com o porto de Rio Grande. A CMPC igualmente teve sua logística afetada pelas enchentes. O calado do porto de Rio Grande, que não parou durante a crise climática, já está operando com 12,80 m de profundidade, sendo que o seu normal é de 14 metros, e o homologado é de 15 metros. Temas como as possiblidades de ampliação do porto de Rio Grade também foram abordados no Congresso, que foi conduzido pelo vice-presidente de Infraestrutura, Antonio Carlos Bacchieri. Paulo Ziegler, diretor de Infraestrutura da Fetransul, participou do evento.

Governo admite a duplicação da RS 118, sem pedágio

A RS 118 pode e deve ser duplicada no trecho Viamão-Alvorada com os recursos do não pagamento da dívida do estado com a União. “E sem pedágio”, adiantou o deputado estadual Miguel Rossetto (PT) em reunião com o secretário de Reconstrução do governo do estado, Pedro Capeluppi, e o Movimento RS 118 Sem Pedágio. O secretário reconheceu que os recursos existem e o Funrigs é uma “janela de oportunidades” para a duplicação do trecho Alvorada-Viamão sem pedágio. O deputado referiu os quase R$ 900 milhões já depositados no fundo. “O início das obras, estimadas em R$ 140 milhões, é urgente”, cobrou Rossetto.  Capeluppi informou que o Governo do RS aguarda a conclusão dos estudos do BNDES sobre a concessão de rodovias para identificar qual a melhor forma de viabilizar a duplicação. Ele admite que a RS 118 está incluída nestes projetos. O secretário conjecturou o uso de recursos públicos para a duplicação, porém coteja que o investimento possa ser feito pela concessionária que vier a operar o bloco 1 de rodovias, do qual faz parte a RS 118. Avançando no desenho de cenários, Capeluppi admitiu que possa haver a possibilidade da RS 118 ser parte desta concessão, sem que nela haja cobrança de pedágio, mesma situação da BR 448. Outra informação agregada pelo secretário é de que o projeto da RS 010 deverá fazer parte deste bloco de rodovias. O deputado pontuou que a RS 118 tem uma importância estratégica para Alvorada e Viamão, municípios com baixos PIBs no estado. Para Rossetto e a deputada Stela Farias, líder do Movimento 118, “a duplicação da 118 vai estimular investimentos em Alvorada e Viamão, garantir a integração da região metropolitana e trazer mais segurança para Porto Alegre, como aconteceu durante as enchentes”. Por 30 dias, a rodovia foi a única ligação da capital do estado com o resto do país, lembrou Rossetto. Com os recursos da suspensão da dívida, que ficam no RS, “é possível duplicar já a RS-118, sem pedágio”, completou. Para o deputado, “pedágios em áreas urbanas são verdadeiros muros que desintegram as regiões e aumentam o custo para as pessoas que circulam diariamente na região, o que deve ser evitado”. O coordenador do Movimento RS-118 Sem Pedágio, Darcy Zottis, ainda afirmou que a instalação de um pedágio na 118 inviabilizaria o necessário crescimento econômico da região. “Ampliaria o problema social e aumentaria o desemprego em Alvorada e Viamão, cidades que são dormitórios para milhares de moradores que se deslocam diariamente para trabalhar nos municípios vizinhos”.  O diretor de Infraestrutura da Fetransul, Paulo Ziegler, acrescentou que a construção da rodovia RS 010 suscitará a oportunidade para que se implante um anel viário metropolitano que retirará a sobrecarga de tráfego da BR 116 entre Porto Alegre e Novo Hamburgo. Frente ao contexto de novas definições que deverão compor o encaminhamento da duplicação do trecho da RS 118 entre Viamão e Gravataí, uma nova reunião com o secretário Pedro Capeluppi ficou marcada para novembro. Também participaram da reunião Itiberê Borba (representando a deputada Stela Farias), Milton Pires (Presidente do CDL Viamão) e Antônio Branco (Coordenador da Assessoria de Controle Interno e Gestão de Riscos da Secretaria de Reconstrução do RS).

Fetransul apoia COMJOVEM SUMMIT 2024

De 18 a 20 de outubro, a COMJOVEM Porto Alegre realizará o COMJOVEM SUMMIT em Bento Gonçalves. O evento será focado em conteúdo, networking e experiências únicas para reunir os transportadores e parceiros do setor. A inscrição é gratuita e pode ser feita através da plataforma Sympla clicando aqui: https://bit.ly/47Kbsan

ABTLP elege Oswaldo Caixeta como novo presidente para o triênio 2025-2027

No dia 24 de setembro (terça-feira), a Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP) realizou a Assembleia Geral Ordinária, no qual foi eleito Oswaldo Vieira Caixeta Junior, como o novo presidente da entidade para o próximo triênio (2025-2027). Com pauta única, a Assembleia também definiu a nova composição do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e da Diretoria. A eleição foi conduzida com chapa única. A Fetransul deseja sucesso à nova Diretoria e se coloca à disposição para trabalhar em conjunto na defesa do transporte. A composição dos eleitos:  DIRETORIA Presidente – Oswaldo Vieira Caixeta Junior (TRANSAC) 1º Vice-Presidente – José Maria Gomes (QLT) 2º Vice-Presidente – Sérgio Sukadolnick (CESLOG) Diretor Tesoureiro/Técnico – Armando Massao Abe (TRANSKOMPA) Diretor de Produtos Perigosos Embalados – Ademar D. Pilecco (LUFT) Diretor de Gás – Atílio Contatto Junior (CONTATTO) Diretora Institucional – Gislaine Zorzin Gerin (ZORZIN) Diretor de Combustíveis – Sérgio Luiz Pedrosa (TRANSPEDROSA) Diretor de Sustentabilidade – Hélio José Branco de Matias (AMBIPAR LOGISTICS) Diretor Químico e Petroquímico – David José Pedalini (TRELSA LOG) CONSELHO DELIBERATIVO Benedito Telles Santos (CONCÓRDIA) Franco Odorici (TRELSA LOG) Camila do Vale Diogo de Oliveira (TROPICAL TRANSPORTES IPIRANGA) Diogo Stefani Guindani (HENRIQUE STEFANI) Francesco Cupello (A. CUPELLO) Héber Spina Borlenghi (CESLOG) João Guimarães Bessa (TRANSJORDANO) José Herculano da Cruz Filho (JOSÉ HERCULANO DA CRUZ E FILHOS) Márcia Aparecida Nastri de Oliveira (LINE TRANSPORTES) Paulo Ricardo Ossani (TRANSPORTES CAVALINHO) Marcus Vinicius Budel (BUDEL) Leonardo Trindade Sprocatti (VIDEIRA) José Maria Gomes (QLT) Ademar Domingos Pilecco (LUFT) CONSELHO FISCAL Titulares: Claudio Borelli (BORELLI) Celso Silveira (COOPERTRANS) Walter Lopes de Almeida (TQUIM) Suplentes: Ulisses Duarte (SABUGÍ LOGÍSTICA) Renato Contin Junior (HELENA TRANSPORTES) Laércio Lourenço (LOURENÇO TRANSPORTES) Conheça mais sobre o novo presidente da ABTLP: Oswaldo Vieira Caixeta Junior é graduado em Direito, casado e pai de duas filhas. Iniciou sua vida profissional aos 10 anos e, aos 14, foi registrado na empresa de ônibus Rápido Linense Ltda, adquirida por seu pai em 1969, quando a família se mudou para Lins, SP. Ele trabalhou em diversas funções, como na oficina, ajudando mecânicos, manobrando ônibus, além de atuar como fiscal e cobrador. Mais tarde, organizava fretamentos de ônibus para concursos públicos. Aos 18 anos, ingressou como Menor Aprendiz no Banco do Brasil, onde aprendeu valores como pontualidade e disciplina. Durante o ensino médio, cursou simultaneamente Eletrotécnica e Enfermagem, o que lhe proporcionou experiência prática, especialmente em hospitais, despertando reflexões sobre a vida. Posteriormente, iniciou a faculdade de Direito, organizando também o transporte de estudantes, se formando em 1985. Após a formatura, foi convidado por Paulo Constantino, do Grupo Andorinha, para ser subgerente de uma concessionária, sendo posteriormente promovido a diretor da Expresso Matogrosso. Depois, trabalhou na Viação Santa Catarina, em Campinas. Posteriormente, com Pedro Constantino, fundou a Transac, uma empresa de transporte de combustíveis, atuando inicialmente para a Atlantic e depois para a Ipiranga, após a compra da Atlantic. Desde 1989, ele dirige a Transac e segue no comando até hoje, acumulando mais de 35 anos de experiência no transporte de combustíveis. Atualmente, é socio diretor da Transac Transportes Rodoviários Ltda, uma empresa especializada na distribuição de combustíveis, com atuação na Grande São Paulo, Baixada Santista, Triangulo mineiro e Goiás, reconhecida como modelo em seu segmento. Além disso, participa de outras empresas no setor de transporte, logística, agropecuária e empreendimentos imobiliários. Na sua atuação em entidades de classe, é Diretor Financeiro do SINDICAMP (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Campinas e Região), Diretor da FETCESP (Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo), suplente de Tesouraria da NTC, Conselheiro da FuMTran e exerceu diversos cargos na Diretoria da ABTLP. Foi relator do Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas, no segmento de cargas líquidas, em Brasília, e participa ativamente das instituições, sindicatos e Associações que exerce função.

plugins premium WordPress