Contratos em curso se submetem à Reforma Trabalhista a partir da vigência da lei

Tese firmada pelo TST traz segurança jurídica para setores produtivos. CNT atuou como amicus curiae no processo O TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu, na segunda-feira (25), que a Reforma Trabalhista (Lei n.º 13.467/2017) tem aplicação imediata para contratos de trabalho em curso, mas apenas em relação aos fatos que forem ocorrendo a partir de sua vigência. A decisão foi tomada por maioria em julgamento de Incidente de Recursos Repetitivos (IRR), e a tese fixada (Tema 23) é de observância obrigatória em toda a Justiça do Trabalho. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) atuou como amicus curiae no processo, posicionando-se pela razoabilidade da tese vencedora que, agora confirmada, evita o passivo de inúmeras empresas do setor, que estavam sendo oneradas em relação a contratos iniciados antes da Reforma (e continuados após o advento da lei). A decisão traz segurança jurídica, avalia a entidade. O relator foi o ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga, presidente do Tribunal, cujo voto foi acompanhado pela maioria do colegiado. Outras entidades acompanharam o julgamento: CNI (Confederação Nacional da Indústria), CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e Consif (Confederação Nacional do Sistema Financeiro). Por Agência CNT Transporte Atual

Coalizão pela descarbonização do setor de transporte para a COP30 é lançada em evento na CNT

A quarta edição do ciclo de seminários Brasil Rumo à COP30 foi promovida pelo Grupo CCR e pela Editora Globo e contou com a presença de ministros e empresários do transporte Nesta terça-feira (26), o edifício-sede do Sistema Transporte, em Brasília, foi palco da quarta edição do seminário Brasil Rumo à COP30. O evento, promovido pela Editora Globo e pelo Grupo CCR, reuniu autoridades, líderes empresariais, representantes de associações de classe e da sociedade civil para discutir o papel estratégico do setor de transporte no enfrentamento às mudanças climáticas. Entre os destaques, os debates abordaram os compromissos assumidos na COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, e as propostas que serão apresentadas na COP30, programada para acontecer em Belém (PA), em 2025. Durante o evento, foi formalizado um ato inédito de coalizão pela descarbonização do setor de transporte, reforçando o compromisso com soluções sustentáveis para reduzir as emissões de CO2 no país. Com o ato, o evento reafirma o protagonismo do setor de transporte na agenda climática nacional, preparando o terreno para discussões robustas na COP30. A programação incluiu dois painéis principais: “Como avançar na descarbonização do setor de transportes” e “De Baku a Belém – As propostas levadas à COP29 e os compromissos do Brasil na jornada rumo à COP30”. O seminário foi transmitido pelo canal do Valor Econômico no YouTube. O anfitrião do encontro, Vander Costa, presidente do Sistema Transporte, abriu o seminário ressaltando a importância de se ter uma infraestrutura eficiente para reduzir emissões. Ele destacou: “Uma rodovia de qualidade é o primeiro passo para diminuir a emissão de poluentes, especialmente no transporte rodoviário. Garantir uma velocidade constante nos veículos reduz significativamente a emissão de CO2”. Desafios do setor Para reduzir o impacto do setor de transporte nas emissões de carbono, o ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que a melhoria das rodovias é uma prioridade estratégica do Governo Federal. Ele revelou que os investimentos em infraestrutura rodoviária já resultaram em avanços significativos: a classificação das estradas avaliadas como boas subiu de 52%, no final de 2022, para 75%, em outubro de 2024. “Das rodovias consideradas ruins ou péssimas, houve uma redução de 23% para 10% nesse período. Esse progresso é essencial para reduzir emissões, já que melhores rodovias permitem velocidades médias constantes, evitando frenagens e reacelerações desnecessárias, o que diminui a emissão de poluentes”, afirmou. Renan Filho também ressaltou que as concessões rodoviárias têm papel central na descarbonização do setor, destinando, a partir da quinta rodada de leilões, 1% dos recursos arrecadados para a inovação e tecnologias sustentáveis. Já o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reforçou o compromisso com a sustentabilidade nos modais portuário, hidroviário e aeroviário. Ele enfatizou o impacto positivo das hidrovias: “A cada 25 barcaças operando, reduzimos o tráfego de 500 caminhões nas rodovias, o que dialoga diretamente com a redução de custos logísticos em até 40% e com a agenda ambiental”. No setor aéreo, Costa Filho destacou o papel do combustível sustentável de aviação (SAF), prevendo que o Brasil será um líder global na produção e exportação do combustível, com metas que incluem 1% de uso, até 2027, e 10%, até 2050. O presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, enfatizou o alinhamento dos órgãos de controle com a agenda climática e apontou a COP30, que ocorrerá em Belém (PA), como uma oportunidade crucial para o Brasil demonstrar sua liderança na redução de emissões globais. Sistema Transporte comprometido O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, foi um dos painelistas do seminário no debate sobre como avançar na descarbonização do setor de transportes. Ele destacou o compromisso do setor com ações práticas, como o Programa Despoluir, desenvolvido pela CNT e pelo SEST SENAT, que já realizou mais de 4,6 milhões de avaliações veiculares e 55 mil atendimentos a empresas e autônomos.  “O setor está se preparando de forma ativa, com ações reais e concretas para essa transformação. Acreditamos fortemente que iniciativas ambientais tanto desenvolvidas por empresas quanto estruturadas pelo Sistema Transporte desempenham um papel fundamental na mudança desse cenário. Estamos confiantes de que o setor de transporte será um protagonista importante na redução de emissões e na promoção da descarbonização global”, destacou Bruno Batista. Entre os presentes no evento, também estavam André Corrêa do Lago, embaixador e secretário de Energia, Clima e Meio Ambiente; Arnaldo Jardim, deputado federal; Fernanda Rezende, diretora executiva adjunta da CNT; Vinicius Ladeira, diretor executivo nacional em exercício do SEST SENAT; João Victor Mendes, diretor executivo do ITL (Instituto de Transporte e Logística); e Eliana Costa, diretora executiva adjunta do ITL. Por Agência CNT Transporte Atual

Transportadores da Zona Sul do RS celebram os 35 anos do Setcesul

Pelotas sediou em 22 de novembro um jantar de confraternização reunindo as Diretorias da APROCAPEL e o Setcesul. O evento ocorreu na sede da Associação. Foi feita uma prestação de contas das principais ações do Sindicato ao longo do ano. Debateu-se ainda, a importância do fortalecimento das entidades, devido sua representatividade no setor de logística e transporte de cargas.O encontro festejou também os 35 anos do Setcesul. A empresa Expresso Augusto, que neste ano completou 30 anos de filiação ao Sindicato, sendo assim a mais antiga no quadro social, recebeu uma placa comemorativa, entregue ao seu diretor e ex-presidente do Setcesul, Paulo Augusto Motta de Oliveira.

Fetransul e Setcesul reúnem-se com engenheiros do DNIT – Pelotas

O presidente do Setcesul, Egon Rutz, o vice-presidente da Fetransul, Rudimar Puccinelli, o diretor de Infraestrutura da Federação, Paulo Ziegler, e o assessor do Setcesul, Renato Leite, estiveram reunidos na tarde de ontem, 25 de novembro, com os engenheiros Vladimir Casa e Henrique Otto Coelho, da Unidade Local de Pelotas do DNIT.O encontro serviu para que os representantes do transporte buscassem informações sobre a infraestrutura rodoviária da Região Sul, as obras em projeto, como a nova ponte internacional de Jaguarão, além dos estudos existentes sobre a construção de uma ponte ligando a cidade de São José do Norte e Rio Grande.Os transportadores também relataram suas expectativas frente as obras de duplicação da BR 116, que se estendem por muitos anos. Os engenheiros do DNIT assinalaram que acompanham todas as ações relacionadas a obras, sobre a concessão rodoviária e dos recursos disponibilizados pelo Governo Federal.Rudimar Puccinelli agradeceu o empenho e interesse dos técnicos do DNIT, assinalando que o sistema de representação do transporte e da logística acompanha de perto os temas de infraestrutura, pois eles são fundamentais para o desempenho do setor.

ANTT publica Agenda Regulatória 2025/2026 com foco em sustentabilidade, inovação e eficiência

Iniciativa busca modernizar regulações, incorporar práticas sustentáveis e aprimorar a prestação de serviços aos usuários A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, no dia 19 de novembro, a Agenda Regulatória do biênio 2025/2026, um instrumento de planejamento da Agência que contempla projetos de alto impacto nos setores de transporte rodoviário de passageiros, transporte ferroviário de cargas e passageiros e transporte rodoviário e multimodal de cargas. Dividida em cinco eixos temáticos, o instrumento busca modernizar regulações, incorporar práticas de sustentabilidade e aprimorar a prestação de serviços aos usuários. A Deliberação nº 457/2024, que oficializa a decisão, está disponível no Diário Oficial da União (D.O.U). A Agenda Regulatória é o instrumento de planejamento bienal da ANTT que indica os temas de cunho regulatório que demandarão uma atuação prioritária das unidades organizacionais da Agência ao longo de sua vigência. É, portanto, um instrumento de planejamento, de transparência e de previsibilidade que, juntamente com outras ferramentas de governança, contribui para o alcance dos objetivos estratégicos da ANTT. Esse importante instrumento de planejamento busca modernizar regulações, incorporar práticas sustentáveis e aprimorar a prestação de serviços aos usuários O diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, destacou a relevância da agenda como um instrumento de transparência e previsibilidade com a sociedade. “A Agenda Regulatória é mais do que um planejamento, ela representa nosso compromisso em oferecer um transporte mais eficiente, competitivo e sustentável. Estamos atentos às demandas do mercado, aos avanços tecnológicos e, sobretudo, às necessidades dos cidadãos”, afirmou Vitale. Eixos Temáticos e Projetos Estratégicos A Agenda Regulatória do biênio 2025/2026 da ANTT está organizada em cinco eixos temáticos, cujos projetos foram definidos a partir de propostas apresentadas pelas áreas técnicas da Agência, pelos entes regulados e pela sociedade, culminado com o seguinte portfólio: 1. Projetos Regulatórios Gerais e TransversaisChefia de portfólio: Superintendência de Governança, Gestão Estratégica e de Pessoal (Suesp) Agenda ESG: Implementação de práticas ambientais, sociais e de governança nos contratos de concessão. Sandbox Regulatório: Modernização do instrumento que permite testar inovações regulatórias. 2. Infraestrutura Rodoviária Federal ConcedidaChefia de portfólio: Superintendência de Infraestrutura Rodoviária (Surod) Revisão dos sistemas de pagamento de pedágios e introdução do Free Flow, tecnologia que elimina barreiras físicas. Reversibilidade dos bens das concessões rodoviárias federais Programa de Exploração Rodoviária – Padronização de escopo e de parâmetros Técnicos e de Desempenho Implementação dos sistemas de livre passagem (Free Flow) nas rodovias federais concedidas Avaliação dos impactos da pandemia da COVID-19 nos custos de obras rodoviárias. 3. Transporte Rodoviário de PassageirosChefia de portfólio: Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário de Passageiros (Supas) Atualização do marco regulatório do transporte interestadual sob fretamento. Aprimoramento da metodologia de classificação de mercados do serviço semiurbano. Consolidação de normas para o transporte coletivo internacional. 4. Transporte Ferroviário de Cargas e PassageirosChefia de portfólio: Superintendência de Transporte Ferroviário (Sufer) Regulamentação da prestação de serviço adequado no âmbito das concessões ferroviárias. Procedimentos de devolução ou desativação e cisão de trechos ferroviários, bem como caracterização da ociosidade. Revisão da Resolução nº 5.944, de 1º de junho de 2021, com vistas à adequação do tratamento conferido ao Agente Transportador Ferroviário (ATF). Regulamentação sobre a reversibilidade de bens no âmbito das concessões ferroviárias. Revisão do tratamento dos acidentes ferroviários, com foco na sua classificação. Regulamentação da operação do Agente Transportador Ferroviário de Passageiros (ATF-P) no Subsistema Ferroviário Federal. Revisão da Resolução nº 2.502, de 19 de dezembro de 2007, com vistas a aprimorar a disponibilização das informações mediante o Sistema de Acompanhamento e Fiscalização do Transporte Ferroviário. 5. Transporte Rodoviário e Multimodal de CargasChefia de portfólio: Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (Suroc) Revisão da política de piso mínimo de frete. Integração de diretrizes ESG ao transporte rodoviário de cargas. Adequação da Resolução nº 5.998, de 3 de novembro de 2022, à 23ª edição do Orange Book. Seguros no transporte rodoviário remunerado de cargas. Sustentabilidade e Inovação no Centro da Regulação O compromisso com a sustentabilidade é um dos destaques da nova agenda. Projetos voltados à implementação de práticas ESG e à modernização tecnológica visam transformar o setor de transportes em um motor de desenvolvimento econômico responsável e sustentável. A introdução do Free Flow nas rodovias federais, por exemplo, pretende reduzir o tempo de viagem dos usuários e diminuir emissões de carbono, eliminando congestionamentos nos pedágios. “Com essa agenda, a ANTT reafirma seu papel estratégico na modernização da infraestrutura de transporte do Brasil, alinhando o setor às melhores práticas globais e fortalecendo sua contribuição para o crescimento do país”, concluiu o diretor-geral. >>> Para saber mais informações sobre a Agenda Regulatória, acesse aqui <<< Foto: Divulgação / AESCOM ANTT

COMJOVEM POA é homenageada e recebe premiações durante o Congresso NTC 2024

A Comissão de Jovens Empresários Executivos do Transporte de Porto Alegre, está participando do Congresso NTC 2024 – XVII Encontro Nacional da COMJOVEM em Alexânia, Goiás. A COMJOVEM POA, recebeu no dia de ontem (21), quatro premiações que incluem: Melhor Artigo, Reconhecimento de conclusão de metas, Campanha de Doação de Sangue e Projeto COMJOVEM Summit. O grupo ainda foi homenageado com uma placa de reconhecimento pelo engajamento durante e após a enchente que ocorreu no Rio Grande do Sul. O evento, que se estenderá até o dia 24, reúne empresários, executivos e representantes de federações e sindicatos de todo o Brasil num importante encontro do Transporte Rodoviário e Cargas e aborda painéis com foco no desenvolvimento do setor. A Fetransul parabeniza a Comissão pelo excelente trabalho realizado e em especial, a Diretora da entidade Betina Kopper que também é vice-coordenadora da ComJovem.

Regulamentação do mercado de carbono vai à sanção presidencial

Matéria apoiará atividades econômicas que dependem de tecnologias para reduzir emissões e impacta diretamente o transporte brasileiro A Câmara dos Deputados aprovou, nessa terça-feira (19), o Projeto de Lei nº 182/2024, do ex-deputado Jaime Martins (PSD/MG), que cria um mercado regulado de carbono no Brasil. Atividades que envolvem a emissão de carbono na atmosfera poderão comercializar títulos acerca da liberação ou remoção de gases causadores do efeito estufa com base nas regras e nos acordos internacionais. Conforme o projeto, empresas poluidoras serão obrigadas a cumprir metas de redução de suas emissões, podendo adquirir créditos de quem fica abaixo do limite estabelecido. Por outro lado, aquelas que conseguem mitigar o lançamento de gases ganham uma nova fonte de receita para expandir suas operações de forma mais sustentável. A proposta foi aprovada na forma de substitutivo do Senado, conforme defendido pelo relator, deputado Aliel Machado (PV/PR). O objetivo, segundo o parlamentar, é alinhar duas agendas importantes para o país: o desenvolvimento econômico e a adoção de boas práticas ambientais, temas incluídos nas ações de ESG das empresas. Já aprovado no Senado, o projeto recebeu 336 votos favoráveis e apenas 38 contrários no Plenário da Câmara. Agora, a proposição seguirá para a sanção presidencial. Posição do transporte brasileiro A CNT (Confederação Nacional do Transporte) é favorável à criação do mercado regulamentado de créditos de carbono, pois entende ser uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. A Instituição apoia a criação de programas e ações que impulsionem o mercado no chamado escopo 3, relacionado ao transporte. A Confederação atuou para que o art. 59, suprimido no parecer aprovado pelo Senado, não voltasse ao texto da Câmara. O relator acatou a solicitação e manteve a supressão em seu parecer. O art. 59 criava mais uma taxa a ser paga por proprietários de veículos, sem que houvesse uma diferenciação em relação aos níveis de emissão, mesmo com as atuais tecnologias mitigadoras já instaladas nos carros, caminhões e ônibus. Segundo Andrea Cavalcanti, gerente executiva do Poder Legislativo, da CNT, a pauta é estratégica para o setor, pois impacta diretamente a operação das empresas – inclusive, está prevista na Agenda Institucional Transporte e Logística 2024. Andrea explica que o mercado de carbono pode fomentar o desenvolvimento de novas soluções verdes. “O transporte passa por um momento de transição energética, no qual se buscam combustíveis mais limpos para reduzir as emissões de gases. Com um mercado regulamentado de créditos, as empresas transportadoras ganham uma alternativa para fortalecer ações sustentáveis, como renovação de frotas, podendo comprar cotas enquanto não conseguem zerar a emissão líquida. O setor já está trabalhando na melhoria da qualidade do ar e na redução das emissões. Então, a nova lei será mais um braço na busca de um transporte limpo, eficiente e que utilize fontes diversas de combustíveis verdes”, conclui a gerente da CNT. O que é o mercado de carbono? O mercado de carbono é um sistema financeiro criado com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), que são responsáveis pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas. Esse mercado funciona com base na ideia de que a poluição pode ser tratada como um “bem” comercializável. Assim, as empresas ou os países que reduzem emissões abaixo de seus limites podem “vender” sua parte para seus pares. A principal vantagem desse modelo é a flexibilidade para as empresas atingirem suas metas de redução com menos impacto nas suas operações, a partir do estímulo em investimentos em tecnologias mais limpas e soluções sustentáveis. Existem dois principais tipos de comercialização de carbono: Mercado voluntário: Nesse tipo de mercado, empresas ou indivíduos compram créditos de carbono de maneira voluntária, ou seja, sem a obrigação legal de reduzir suas emissões. Esse mercado é impulsionado por compromissos privados com a sustentabilidade, como as ações de compensação de carbono para neutralizar as emissões da produção ou de atividades comerciais. Mercado regulamentado: Funciona dentro de políticas e leis governamentais, com limites de emissões estabelecidos por tratados internacionais, como o Acordo de Paris. Nesse mercado, os governos atribuem um número limitado de permissões de emissão (ou “certificados de emissão”) a empresas ou setores da economia. As empresas que emitem menos CO² podem vender os créditos excedentes, enquanto aquelas que ultrapassam os limites precisam comprar créditos para compensar a diferença. Batizado como SBCE (Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa), o mercado regulado será implantado de modo gradual, ao longo dos próximos seis anos. Nele, será possível negociar as chamadas Cotas Brasileiras de Emissão (CBE), certificados de redução ou remoção verificada de emissões (CRVE). Compromisso com o meio ambiente  Na semana passada, o Sistema Transporte foi protagonista nos principais espaços da COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão. Com participação em diversos painéis, a comitiva do setor transportador tratou de assuntos relacionados, dentre outros, à redução das emissões para a mitigação da crise climática.  A Tarde do Transporte e da Transição Energética, ocorrida na sexta-feira (15), no Pavilhão Brasil, na Blue Zone, foi um marco de discussão e articulação estratégica sobre a sustentabilidade no setor de transporte. O evento destacou o papel do Brasil como protagonista na transição energética para uma economia de baixo carbono, reunindo lideranças nacionais e internacionais em uma programação robusta. Por Agência CNT Transporte Atual

CNT divulga Boletim de Conjuntura Econômica de novembro

Lançado nesta sexta-feira (22), informe retrata o desempenho econômico brasileiro a partir da análise dos indicadores PMS, IBC-Br e IPCA O volume de serviços no país apresentou crescimento de 1,0% em setembro, variação positiva em relação a agosto, quando a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) registrou -0,3%. A evolução mensal do índice para transporte segue a mesma tendência. A PMS do transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio fechou setembro em 0,7%, contra -0,3% de agosto. A análise consta do Boletim de Conjuntura Econômica de novembro, divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta sexta-feira (22). A PMS permite acompanhar o comportamento conjuntural do setor, investigando a receita bruta de serviços nas empresas.  O informe da CNT apresenta, ainda, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que também teve desempenho positivo em setembro. O indicador subiu 0,8% em setembro; fechou o terceiro trimestre com crescimento de 1,1%; e, no acumulado do ano, chegou a 3,3%. Visto como uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), o IBC-Br oferece uma visão do desempenho do país e ajuda a identificar possíveis pressões inflacionárias futuras. Quanto à taxa de juros, o cenário é menos favorável às empresas. Por unanimidade, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu aumentar a meta da taxa Selic, em novembro, de 10,75% para 11,25% ao ano. O Copom avaliou que a economia aquecida e a demora do governo em adotar medidas de ajuste fiscal dificultam a convergência da inflação à meta, de 3,0% ao ano.  O Banco Central aumenta a taxa de juros para controlar a inflação quando o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) está acima da meta. Em 12 meses até outubro, o indicador acumulou alta de 4,76% e ultrapassou o teto da meta (4,50%), em 0,26 ponto percentual. O grupo transporte também acumula alta do IPCA em 2,48% no mesmo período, apesar da deflação de 0,38% no mês passado. O índice dos combustíveis seguiu a tendência e caiu 0,17% no mesmo período, resultado da queda nos preços do grupo de combustíveis, dentre os quais o óleo diesel. Confira os detalhes no Boletim de Conjuntura Econômica Por Agência CNT Transporte Atual

CNT publica manual de orientação aos transportadores rodoviários

Tutorial auxilia no registro de reclamação, manifestação ou denúncia junto ao governo federal sobre problemas enfrentados pelo setor em relação ao biodiesel Atenta à demanda de empresários do transporte rodoviário de cargas e passageiros, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) elaborou um guia sobre como as empresas devem relatar ao governo problemas enfrentados durante a atividade, em especial, falhas mecânicas relacionadas ao uso do biodiesel de base éster. Os relatos de não conformidade podem ser feitos junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e à CGU (Controladoria-Geral da União). O manual será repassado às empresas de transporte e às Federações do modo rodoviário dos segmentos de cargas e passageiros. “Temos recebido reclamações dos transportadores e pedidos de orientação de como eles podem formalizar o registro dos problemas perante os órgãos competentes. O passo a passo é um guia em consonância com as necessidades do segmento”, destaca o diretor executivo da CNT, Bruno Batista. Nos últimos meses, multiplicaram-se relatos de empresas colocando em suspeição o uso de biodiesel, que, no Brasil, é misturado ao diesel fóssil em teor de 14%, ao passo que, internacionalmente, costuma-se praticar a porcentagem de 7%. Além de formação de borra no tanque e entupimento de bicos injetores, os transportadores falam em comprometimento da potência do veículo e diminuição da vida útil das peças.  Comunicar essas ocorrências aos órgãos responsáveis poderá subsidiar futuras políticas públicas concernentes ao uso de combustíveis alternativos. Canais como o Fale Conosco (ANP) e a Ouvidoria (CGU) permitem o registro de quaisquer informações, reclamações ou denúncias. Acesse o manual com o passo a passo para o registro de reclamação junto a ANP e CGU Por Agência CNT Transporte Atual

Programa Motorista de Futuro é realizado pela unidade do SEST SENAT de Santa Maria

A unidade do SEST SENAT de Santa Maria, recebeu pela primeira vez o Programa Motorista de Futuro. A visita guiada ocorreu na tarde do dia 19 de novembro com alunos da Escola Básica Estadual Érico Veríssimo e com a Turma de Jovem Aprendiz da unidade. Com o objetivo principal de trabalhar a atração e sensibilização dos jovens com a profissão de motorista, a ação é realizada pela Fetransul em parceria com o SEST SENAT e apoio da Transpocred. Como a ação acontece:Os jovens foram recepcionados para um bate-papo com a Instrutora da unidade do SEST SENAT, Diana Della Mea, que conduziu o encontro e apresentou informações sobre as atividades do motorista profissional e sua importância na sociedade.Os participantes também assistiram a palestra oferecida pela Transpocred através do Progrid, com o coach Thiago Pianezzer, que abordou o tema “Iniciando no Mercado de Trabalho” e compartilhou diversas dicas sobre carreira profissional. Os alunos compartilharam suas opiniões, esclareceram dúvidas e posteriormente foram conduzidos a conhecerem de perto um caminhão de alta tecnologia, que nesta ação foi disponibilizado pela empresa JSL. O motorista do veículo explicou aos alunos sobre as funcionalidades e sistemas do cavalinho. COMO PARTICIPAR:Interessados em saber mais sobre o programa, poderão entrar em contato através do e-mail comunicacao@fetransul.com.br

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