Porto Seco de Santa Cruz pode se tornar referência gaúcha na área de logística

Encontro proposto pelo deputado Heitor Schuch abordará a necessidade e as possibilidades para instalação da estrutura O posicionamento geográfico de Santa Cruz do Sul faz com que o município esteja na mira para o desenvolvimento de empreendimentos logísticos, sobretudo a partir da visão daqueles que fazem negócios com outros países, seja para a aquisição de matéria-prima ou venda do que é produzido na região. E um dos equipamentos públicos que volta a ser cogitado é o porto seco. Atendendo à proposição do deputado Heitor Schuch (PSB), a Comissão de Indústria, Comércio e Serviços (Cics) da Câmara dos Deputados aprovou a realização de uma audiência pública, a ser realizada no município no início de maio, para tratar sobre o assunto. Deverá contar com a participação de representantes de órgãos e entidades relevantes, como a Receita Federal, SindiTabaco, Bagergs e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Schuch acertará com a Prefeitura a questão de data e local. Região pode se tornar referência para importação e exportação Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o deputado Heitor Schuch ressaltou a importância da instalação de um porto seco e que o assunto não é uma novidade em Santa Cruz. “Nós entendemos que é preciso estar mais perto do serviço público de desembaraço, para a gente ganhar tempo. Nós importamos e exportamos muito, em especial o tabaco. Certamente, no futuro, haverá outros produtos que poderão ser exportados e importados, e é bom ter essa estrutura mais próxima”, ressaltou. Schuch explica que empresas da região serrana gaúcha utilizam o porto de Itajaí, em Santa Catarina, para encaminhar seus produtos ao exterior, mesmo tendo o porto de Rio Grande. Para facilitar, defendem o projeto para a construção de um porto em Arroio do Sal. “Temos que pensar nisso. Vai exigir da Receita colocar pessoas para trabalhar, teremos que nos capacitar para isso, mas estou convencido de que estamos fazendo nossa parte”, acrescentou o deputado. A unidade de um porto seco na região possibilitaria o desembaraço para muitos empreendimentos. Schuch cita o exemplo da Toyota, que produz carros na Argentina. Os veículos – picape Hilux e SUV SW4 – são nacionalizados em Guaíba, na Região Metropolitana. De lá, são distribuídos ao território nacional. “Precisamos dessa organização, desembaraço para que faça as coisas conforme a legislação determina”, cita, como forma de possibilitar maior incremento de renda para empresários e retorno em impostos ao poder público municipal. Como o assunto não é novidade, estudos foram realizados para verificar a viabilidade. A estrutura pode servir para negócios dos Vales do Rio Pardo e Taquari, além da região Centro-Serra e até da Serra. O interesse tem sido demonstrado por autoridades e entidades representativas desses locais. “Recebo prefeitos, representantes de entidades, de cadeias produtivas, que tem os seus levantamentos, como o Anuário do Tabaco da Editora Gazeta, que mostra nossas fortalezas e fragilidades”, afirmou. Schuch adianta que a abertura de mais um espaço público pode ser questionada por quem entende que o governo gasta demais. Pondera, porém, que esse investimento “se paga” e proporciona retorno. Estudo do projeto O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Leonel Garibaldi, reconhece a importância da implantação de um porto seco em Santa Cruz do Sul e o considera um projeto estratégico. Entretanto, apesar de ter sido iniciado e solicitado à Receita Federal, julga necessário reavaliar o projeto “à luz das condições atuais”. O porto seco é um terminal, geralmente ligado a uma rodovia, que serve para facilitar o despacho e armazenamento dos produtos no fluxo de importação ou exportação. Diversos estudos já foram realizados para implementação. O deputado Heitor Schuch destacou que organizações, incluindo universidades e entidades empresariais, possuem mapeamentos e levantamentos sobre o tema. Fonte: GAZ (11/04/2025) Foto Ilustrativa
Decisão inédita: SBDI-1 do TST valida cláusula coletiva que afasta periculosidade em tanques suplementares de combustível

A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) enfrentou, pela primeira vez em sede de dissídio coletivo, a controvérsia sobre o adicional de periculosidade para motoristas que conduzem veículos com tanques suplementares de combustível para consumo próprio. A Corte reconheceu a validade de cláusula de negociação coletiva (2021 a 2023) que afasta a incidência do adicional nessas hipóteses, marcando um precedente pioneiro no tratamento do tema no âmbito coletivo. A decisão foi publicada em 11 de abril de 2025. Contexto e evolução normativa O entendimento tradicional consolidado nos Tribunais do Trabalho, desde 2018, era de que o adicional de periculosidade seria devido sempre que o veículo transportasse combustível inflamável em quantidade superior a 200 litros, ainda que apenas para consumo próprio e mesmo quando o tanque estivesse de acordo com as normas do fabricante ou órgão competente. Em resposta a esse cenário, o Ministério da Economia editou, em 2019, a Portaria nº 1.357, que acrescentou o item 16.6.1.1 à NR 16, excluindo expressamente do cômputo para fins de caracterização da atividade perigosa os tanques originais e suplementares, desde que certificados e destinados ao consumo próprio do veículo transportador. Ainda assim, muitos tribunais continuaram a aplicar o entendimento anterior, sem considerar a nova redação da norma regulamentadora. O impasse perdurou até a promulgação da Lei nº 14.766/2023, que elevou essa exclusão ao plano legal, afastando de forma expressa a incidência do adicional em tais hipóteses. O caso concreto: dissídio coletivo no Rio Grande do Sul Antes da entrada em vigor da Lei nº 14.766/2023, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Bagé ajuizou dissídio coletivo contra o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Cargas do Extremo Sul (SETCESUL). As entidades firmaram acordo abrangendo o período de 2021 a 2023, o qual incluía cláusula que reconhecia a não caracterização de periculosidade nos casos de tanques suplementares para consumo próprio. O acordo foi homologado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, mas teve sua validade questionada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que interpôs recurso ordinário junto ao TST. O MPT sustentava a prevalência do entendimento jurisprudencial anterior e a impossibilidade de afastamento do adicional por negociação coletiva. Ao julgar o recurso, a SBDI-1 validou a cláusula pactuada entre os sindicatos, reconhecendo sua consonância com a evolução normativa e legislativa sobre o tema. Em seu voto, a Ministra Relatora destacou a importância da autonomia coletiva e a necessidade de compatibilizar a norma coletiva com o entendimento legal mais recente. Repercussão e efeitos práticos A decisão é inédita em dissídio coletivo e repercute diretamente em controvérsias judiciais que discutem a validade de cláusulas semelhantes, firmadas entre categorias profissionais e patronais em diferentes regiões do país. Também influencia ações individuais que tratam do tema a partir de dezembro de 2019, marco temporal da entrada em vigor da Portaria nº 1.357/2019. Além disso, alinha-se com a legislação vigente e proporciona segurança jurídica aos empregadores e trabalhadores, especialmente no setor do transporte rodoviário. A medida contribui para redução de passivos trabalhistas e estabilização dos custos operacionais, reforçando a importância da negociação coletiva como ferramenta legítima para tratar de temas sensíveis no âmbito das relações de trabalho. Atuação institucional e disponibilização A defesa do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Cargas do Extremo Sul – SETCESUL foi conduzida pelos advogados da banca Caleffi & Vanin Advogados, com o devido apoio institucional da Confederação Nacional do Transporte – CNT, que integrou conjuntamente a atuação no processo perante o Tribunal Superior do Trabalho por meio dos advogados da Silveira & Unes Advogados. Processo n. TST-ROT – 21339-47.2021.5.04.0000 Por Dra. Raquel Caleffi – Assessora Jurídica da Fetransul
Governo do RS confirma revisão do projeto de concessão de rodovias do Bloco 2

Num encontro com prefeitos do Vale do Taquari e do Norte do RS, e com lideranças comunitárias e empresariais, na manhã desta sexta, 11 de abril, no Palácio Piratini, o governador do Estado, Eduardo Leite, acompanhado de parte de seu secretariado, fez um balanço das realizações de seus seis anos de gestão, contextualizando as privatizações como uma política de governo. Reiterou a dificuldade do Governo em investir nas rodovias, e enfatizou que a concessão das mesmas à iniciativa privada é a solução para este problema. Sobre a situação da malha rodoviária gaúcha, Leite referiu a pesquisa anual da Confederação Nacional do Transporte – CNT, na qual o RS figura em 7º lugar, ainda que com elevados índices de rodovias em estado ruim ou regular. Sobre o Bloco 2 de rodovias, em fase de consulta pública, o governador reconheceu a importância das contribuições recebidas de municipalidades, entidades regionais e empresariais. Ainda que não tenha trazido novas informações sobre o projeto, o governador sinalizou que a tarifa base de R$ 0,23/km está sendo revista, assim como assegurou que o novo modelo de pregão não contemplará descontos no aporte de R$ 1,3 bilhões a serem provisionados pelo estado. O secretário de Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi informou que num prazo de 30 dias será apresentada a revisão dos estudos do projeto desta concessão. A Fetransul foi representada no encontro por seu presidente, Francisco Cardoso, e pelo diretor de Infraestrutura, Paulo Ziegler. Cardoso destacou a predisposição do Governo para o diálogo e o empenho na busca por um projeto mais ajustado às expectativas dos usuários. Segundo o presidente da Federação, as providências indicadas pelo governador estão em linha com as sugestões encaminhadas ao Governo através da Secretaria da Reconstrução Gaúcha. Foto: Vitor Rosa/Secom
Sistema Transporte se reúne com os ministérios do Transporte e das Cidades para reforçar atuação na COP30

Encontros proporcionaram diálogo sobre estratégias para a transição energética e descarbonização do transporte Como parte da preparação para a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, o Sistema Transporte se reuniu com representantes do Ministério dos Transportes e do Ministério das Cidades na quarta-feira (9). A Conferência será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA), e terá participação ativa de atores do setor transportador. Nas agendas, foram discutidas estratégias para a transição energética e para a descarbonização do transporte. A temática tem grande sinergia com as pastas, uma vez que a promoção dos sistemas de transporte urbano de passageiros contribui para a substituição de veículos individuais, mitigando as emissões de gases poluentes. O Sistema Transporte foi representado pelo diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira; pelo gerente executivo de Governança e Gestão Estratégica, João Guilherme Abrahão, e pela assessora governamental da CNT, Maria Carolina Noronha. Na sede da Secretaria de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, eles foram recebidos pelo secretário nacional, Denis Andia, e pelo diretor do Departamento de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano, Marcos Daniel dos Santos. Por parte do Ministério dos Transportes, o diálogo se deu com o subsecretário de Sustentabilidade, Cloves Benevides, e Fani Mamede chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade substituta. Por Agência CNT Transporte Atual
CCJ aprova regras para identificar e punir devedores contumazes, contemplando pleitos do setor transportador

O parecer do relator acatou parcialmente algumas sugestões apresentadas pela CNT A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal aprovou, nessa quarta-feira (9), o projeto que define normas para identificar e punir os chamados devedores contumazes – empresas que deixam de pagar impostos de forma reiterada e sem justificativa. O Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 164/2022 segue para a análise da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). O texto aprovado, de relatoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB), estabelece critérios objetivos para definir o devedor contumaz. O parecer do relator contemplou pleitos da CNT (Confederação Nacional do Transporte) ao acolher parcialmente sugestões de emendas apresentadas pela Entidade. Entre os pontos atendidos, destaca-se a exclusão da exigência de instalação de equipamentos para controle de produção, comercialização e estoque, medida que impunha um ônus regulatório excessivo aos contribuintes do setor. “Nós estamos aperfeiçoando neste complemento de voto, também com o apoio de emendas, para deixarmos clarividente que os critérios especiais de tributação se aplicam ao devedor contumaz, e não a qualquer sujeito passivo, e com o intuito de prevenir desequilíbrios concorrenciais”, afirmou Veneziano Vital do Rêgo ao se referir a uma das sugestões dadas pela CNT. A Confederação propôs que a aplicação de critérios diferenciados ao devedor contumaz dependa da comprovação efetiva de desequilíbrio concorrencial, e não apenas de indícios, como previa a redação anterior. De acordo com o texto aprovado, serão considerados inadimplentes reiterados aqueles que não recolherem tributos por pelo menos quatro períodos consecutivos ou seis alternados dentro de um ano. Já a inadimplência substancial será caracterizada quando a dívida ultrapassar R$ 15 milhões ou representar mais de 30% do faturamento anual da empresa, desde que o valor seja igual ou superior a R$ 1 milhão. A inadimplência também deverá ser injustificada, cabendo ao devedor comprovar os motivos do não pagamento. Outro pleito da CNT acolhido no texto foi a inclusão de um dispositivo que assegura que as penalidades aplicáveis aos devedores classificados como contumazes – quando forem prestadores de serviços públicos essenciais – só serão efetivadas em novos processos licitatórios ou na celebração de novos contratos com a União. A medida visa garantir a continuidade dos serviços, atendendo a uma preocupação recorrente das empresas de transporte público de passageiros. Empresas enquadradas como devedoras contumazes poderão sofrer penalidades, como a suspensão de benefícios fiscais, o impedimento de firmar convênios com o governo e até a liquidação extrajudicial ou o pedido de falência. Durante a discussão, o senador Efraim Filho (UNIÃO/PB) destacou a relevância do projeto para impedir fraudes fiscais. “Não estamos falando de pequenos inadimplentes, mas, sim, de grandes empresas que criam um CNPJ apenas para sonegar impostos. Hoje, são 1,2 mil empresas que geram um rombo de quase R$ 240 bilhões nos cofres públicos”, afirmou. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) salientou os impactos positivos da nova legislação sobre a concorrência. “O objetivo é impedir que algumas empresas deixem de pagar tributos para obter vantagens desleais. Fizemos uma emenda para transferir essa avaliação da Receita Federal para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Queremos garantir que o foco não seja apenas a arrecadação, mas também a defesa do consumidor”, explicou. Com informações da Agência Senado Por Agência CNT Transporte Atual
Participe da Consulta Pública do TCU sobre a Segurança das Pontes no Brasil!

O Tribunal de Contas da União (TCU) está conduzindo uma consulta pública em nível nacional com o intuito de avaliar a qualidade e segurança das pontes no Brasil. O objetivo é compreender como os usuários percebem essas estruturas e identificar possíveis riscos que possam comprometer sua integridade e segurança. As informações obtidas servirão de base para a fiscalização do Tribunal, que visa analisar a gestão da manutenção da malha rodoviária federal, responsabilidade do Ministério dos Transportes, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A auditoria contemplará tanto as rodovias administradas diretamente pela União (BRs) quanto os trechos concedidos à iniciativa privada. A Fetransul, convida os usuários a participarem desta iniciativa. Clique aqui: https://ir.tcu.gov.br/ausNão é necessário a identificação para responder o questionário.
CNT reforça parceria com o Ministério dos Transportes para construção do Plano Nacional de Logística 2050

Encontro discutiu a contribuição da Confederação na identificação de gargalos logísticos e na construção de soluções para os desafios do setor até 2050 A CNT (Confederação Nacional do Transporte) recebeu, nessa terça-feira (8), representantes do Ministério dos Transportes para discutir a parceria na construção do PNL 2050 (Plano Nacional de Logística 2050). Realizada na sede da Confederação, em Brasília, a reunião teve como foco o alinhamento da contribuição do setor transportador na elaboração de um diagnóstico aprofundado sobre os desafios e as oportunidades do sistema logístico brasileiro. Pela CNT, participaram o diretor de Relações Institucionais, Valter Souza, e os assessores da Gerência de Poder Executivo, Maria Carolina Noronha e Jason Luz. Representando o Ministério dos Transportes, estiveram presentes a subsecretária de Fomento e Planejamento, Gabriela Avelino, e a gerente de Projetos, Aline Contar. Durante o encontro, foram definidos os principais encaminhamentos para a atuação da CNT no processo de construção do Plano. A Confederação terá papel ativo na identificação de gargalos e deficiências estruturais que devem ser priorizados no PNL 2050. A proposta é envolver a base do setor transportador nas discussões, garantindo que o Plano reflita as reais demandas e necessidades do transporte no Brasil. Para Valter Souza, o encontro reforça a sinergia entre a CNT e o Ministério dos Transportes na busca por uma logística mais eficiente, integrada e sustentável. “O diálogo com o governo é essencial para que as decisões estratégicas estejam alinhadas à realidade de quem vive o transporte no dia a dia. Nossa contribuição será técnica e propositiva, oferecendo uma visão qualificada dos principais desafios do setor”, destacou. Na ocasião, o diretor também apresentou a Agenda Institucional da CNT 2025, que reúne propostas concretas do setor transportador para impulsionar o desenvolvimento do país e orientar a atuação da Confederação junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O PNL 2050 O PNL (Plano Nacional de Logística) é o instrumento estratégico do PIT (Planejamento Integrado de Transportes), criado pelo Decreto nº 12.022/2024 e desenvolvido pelo governo federal por meio do Ministério dos Transportes, com o apoio técnico da Infra S.A. O objetivo é planejar o futuro da infraestrutura de transportes no Brasil, identificando necessidades, gargalos e oportunidades para o desenvolvimento de uma logística mais eficiente, integrada, sustentável e alinhada às demandas econômicas, sociais e ambientais do país. O Plano serve como base para orientar os investimentos públicos e privados em todos os modais de transporte (rodoviário, ferroviário, aquaviário, aeroviário e dutoviário), assim como ações institucionais, buscando promover maior equilíbrio da matriz de transportes, redução de custos logísticos e aumento da competitividade nacional. O PNL é atualizado a cada quatro anos. É elaborado com base em dados técnicos, estudos de cenários e projeções de demanda, sendo um instrumento de planejamento de nível estratégico. Busca identificar as necessidades e oportunidades atuais e de médio e longo prazos para a rede de transporte nacional, além de determinar os possíveis cenários para seu desenvolvimento. Por Agência CNT Transporte Atual
Impacto da reforma tributária sobre o transporte é tema de publicação inédita

Especial CNT detalha o funcionamento do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), do mecanismo de creditamento, entre outros pontos essenciais para as empresas do setor A CNT (Confederação Nacional do Transporte) lançou, nesta quarta-feira (9), a 15ª edição do Especial CNT, cujo tema é A Reforma Tributária da EC n° 132/2023 à Lei Complementar n° 214/2025. A publicação consolida, em um único documento, as recentes modificações introduzidas por esses dois diplomas legais, detalhando as suas implicações para o setor de transporte. Sancionada em janeiro, a LC nº 214/2025 regulamentou os dispositivos introduzidos na Constituição Federal de 1988 pela reforma tributária. Dessa forma, foi explicitado o funcionamento do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que substitui diversos tributos e se desdobra na cobrança do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). O Especial CNT dedica uma seção à análise da sistemática de crédito e débito, que atende ao princípio da não cumulatividade, segundo o qual a tributação incide apenas sobre o valor acrescentado em cada etapa do processo de produção ou comercialização. Garantiu-se, assim, o creditamento amplo, aplicado a todos os bens e serviços que foram tributados. Há, ainda, uma reflexão sobre a figura do split payment, mecanismo em que o valor total de uma transação pago pelo adquirente é automaticamente dividido pela instituição de pagamento recebedora entre o Fisco e o vendedor ou o prestador. O documento pondera que a modalidade pode ajudar a combater a evasão fiscal, porém não produziu os efeitos desejados em alguns países onde foi adotado. Sobre o transporte coletivo de passageiros rodoviário e metroviário, a CNT enfatiza a isenção de IBS e CBS para a prestação do serviço sob regime de autorização, permissão ou concessão. A previsão é considerada uma vitória do setor, uma vez que decorre da atuação institucional da Confederação, que demonstrou ao legislador a essencialidade do transporte público de passageiros. Também há informações sobre a regulamentação da reforma com relação a combustíveis; novas regras para a compra de ônibus e caminhões; e o Regime Tributário para Incentivo à Atividade Naval (Renaval); entre outros assuntos de interesse do setor. O acompanhamento institucional da reforma tributária pela CNT continuará ao longo do ano, uma vez que a LC nº 214/2025 será regulamentada por leis ordinárias e por outros atos normativos a serem expedidos por autoridades administrativas. Sempre que houver inovações, a CNT estará ao lado dos transportadores, apoiando as proposições mais benéficas. Acesse a publicação. Por Agência CNT Transporte Atual
Mulheres no Transporte: Inscrições abertas para evento que discute protagonismo feminino no setor

Encontro presencial acontece no dia 7 de maio, em Brasília, e vai reunir empresárias, executivas e lideranças do transporte para debater inclusão e diversidade Estão abertas as inscrições para o evento Mulheres no Transporte – Trajetórias Femininas Que Inspiram, que será realizado na tarde de 7 de maio, na sede do Sistema Transporte, em Brasília (DF), em formato presencial. O encontro, que acontece, das 14h às 19h, reunirá lideranças femininas de todos os modais do setor – rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo –, além de autoridades e representantes de diversas áreas. O encontro tem como propósito promover a troca de experiências, incentivar parcerias estratégicas e engajar empresas e lideranças na ampliação da presença feminina no transporte. Integrado à agenda institucional do Sistema Transporte, o evento foi pensado para reconhecer e valorizar o papel das mulheres em um segmento historicamente marcado pela predominância masculina. Atualmente, as mulheres representam 17,8% dos trabalhadores das empresas de transporte no Brasil, o que equivale a cerca de 390 mil vínculos ativos, segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, 2024). No âmbito do Sistema Transporte, o Censo 2023 da instituição aponta avanços importantes: 57% do quadro de pessoal é formado por mulheres e 55% dos cargos de liderança são ocupados por elas, com equidade salarial entre homens e mulheres em funções equivalentes. A abertura do evento contará com a presença do presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, da diretora nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, da diretora executiva adjunta da CNT, Fernanda Resende, e da diretora adjunta do ITL, Eliana Costa. Estão previstas conversas com mulheres que são referência no transporte e em áreas estratégicas do mercado. Além dos painéis, o evento contará com a apresentação de iniciativas que fortalecem a participação feminina no setor, como A Voz Delas, da Mercedes-Benz, e Vez & Voz – Mulheres no TRC. Ao final, o evento promoverá um momento de networking entre as participantes com um coquetel. Faça a sua inscrição aqui. Mulheres no transporte -Trajetórias que inspiram Presencial – Dia 7 de maio, das 14h às 19h Local: Brasília (DF) – Sede do Sistema Transporte Por Agência CNT Transporte Atual
ITL inicia mais uma turma de Gestão de Negócios em São Paulo (SP)

A especialização é gratuita e voltada para gestores das empresas associadas ao Sistema Transporte As atividades da 71ª turma da Especialização em Gestão de Negócios tiveram início nessa segunda-feira (7), em São Paulo (SP). A capacitação é coordenada pelo ITL (Instituto de Transporte e Logística) e promovida pelo SEST SENAT, como parte do Programa Avançado de Capacitação do Transporte. Ao todo, 40 gestores de diferentes modais e regiões do país participam do curso. A aula inaugural foi realizada nas novas instalações da FDC (Fundação Dom Cabral), na capital paulista, e contou com a presença de Eliana Costa, diretora adjunta do ITL; Fernanda Rezende, diretora executiva interina da CNT (Confederação Nacional do Transporte); Mauro Herszkowicz, vice-presidente do CRSP (Conselho Regional do SEST SENAT de São Paulo) e presidente da Fetpesp (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo); e Rafael Marchesi, supervisor do CRSP. Oferecida gratuitamente a gestores de empresas vinculadas ao Sistema Transporte, a especialização é conduzida por professores da FDC – uma das mais renomadas escolas de negócios do mundo. O curso tem duração de 14 meses e está estruturado em quatro módulos, que somam 370 horas-aula, com encontros presenciais bimestrais. Entre os temas abordados, estão: estratégia ágil, finanças corporativas, negociação para gestores e gestão da performance organizacional. Durante a cerimônia de abertura, Eliana Costa destacou o papel dos executivos do setor como líderes inspiradores e multiplicadores do conhecimento. “Trata-se de uma oportunidade de formação em uma instituição de excelência. Aproveitem ao máximo essa jornada e levem o que aprenderem aqui para dentro das empresas. É assim que transformamos o setor”, afirmou. Na sequência, Fernanda Rezende ministrou a aula magna, apresentando os principais produtos técnicos da CNT. O objetivo foi familiarizar os alunos com estudos e dados que poderão ser utilizados na elaboração dos projetos aplicativos que integram a fase final do curso. “Temos centenas de estudos voltados para o setor, elaborados justamente para apoiar gestores como vocês a alcançarem melhores resultados nas empresas”, destacou. Com conteúdo atual e abordagem estratégica, a Especialização em Gestão de Negócios reafirma seu compromisso de preparar lideranças do transporte e da logística para os desafios contemporâneos e para as oportunidades futuras do setor. Próximas turmas em 2025 Em 2025, o curso de pós-graduação em Gestão de Negócios abrirá quatro novas turmas em diferentes regiões do país. A primeira será em Campinas (SP), com inscrições já encerradas. As próximas oportunidades serão em Fortaleza (CE), com inscrições abertas até 22 de junho; Vitória (ES), de 19 de maio a 20 de julho; e Curitiba (PR), com inscrições previstas de 21 de julho a 21 de setembro. Saiba mais informações na página da especialização: clique aqui. Por Agência CNT Transporte Atual