FETRANSUL participa de seminário com ministro da Infraestrutura

Qual é o panorama das obras e dos projetos para rodovias, portos e aeroportos no Rio Grande do Sul? Este foi o debate promovido pelo Seminário da Competitividade na Infraestrutura, realizado pela Assembleia Legislativa, com a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, do governador gaúcho, Eduardo Leite, do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, e, claro, do presidente da AL, deputado Ernani Polo. Também participaram outras autoridades e empresários do setor. A FETRANSUL foi representada pelo Vice-Presidente Extraordinário para Assuntos de Infraestrutura, Frank Woodhead. O encontro, online, foi na tarde desta segunda-feira.

Segundo o ministro, o governo federal tem três estratégias principais: a transferência maciça de ativos para a iniciativa privada, a prioridade para a conclusão de obras inacabadas e a resolução de passivos. “Estamos conduzindo um dos maiores programas de concessão do mundo”, declarou. Disse que o objetivo vinha sendo alcançado antes da pandemia, com a realização 32 leilões e o encaminhamento de 34 ativos para a iniciativa privada, incluindo as duas prorrogações da Vale, aprovadas recentemente pelo TCU. Segundo Freitas, a previsão é de contratar R$ 250 bilhões de investimentos privados até 2022.

Ele destacou vários pontos em relação ao Rio Grande do Sul, como a assinatura do contrato com o governo gaúcho da Rodovia de Integração do Sul (BRs101, 290, 386 e 448) e a modernização do aeroporto de Porto Alegre, concedido à iniciativa privada. Também disseque será dada prioridade à duplicação da ponte do Rio do Sinos e à construção do novo viaduto do bairro Scharlau (São Leopoldo), com investimentos de R$ 74milhões e início das obras previsto para novembro. Além disso, afirmou que a duplicação do contorno de Pelotas deverá ser inaugurada no início do ano que vem. Sobre a duplicação da BR 290, especialmente no trecho Eldorado do Sul-Pantano Grande, que é uma demanda grande, o ministro explicou que, por ser uma obra de mais de R$ 700 milhões,deverá ser posta para concessão.

Para o vice-presidente da FETRANSUL, o seminário foi positivo porque sempre é importante saber o que pensa o ministro da Infraestrutura: “É válido saber quais os projetos para o RS. Nós representamos o transporte rodoviário de cargas e logística, então, precisamos saber quais os problemas e as prioridades em termos de obras, até para podermos cobrar no futuro. Mas às vezes penso que falta um pouco de foco dos governantes. Vemos muitas obras atrasadas, projetos mal feitos, problemas com os órgãos de meio ambiente, complicações com as empresas que executam as obras. Então, foi positivo para ver o cenário e poder seguir cobrando o melhor para o nosso setor”.

FONTE: Assessoria de imprensa da FETRANSUL